Conhecendo-o Parte 1

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Ficará em negrito as partes das leituras.

Não se esqueçam de votar e comentar.

Vou dividir em três partes, pois ficou muito grande.

"Eu juro solenemente que não vou fazer nada de bom!"

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Marlene McKinnon

Não acredito, mesmo que coisas horríveis acontecerão, que leremos sobre o futuro e apesar de ter três sonserinos, todos os outros são meus amigos, somos um grupo inseparável desde o final do quinto ano. Melhor voltar a prestar atenção, que o Remo vai começar.

-O Sr. e a Sra Dursley, da rua dos Alfeneiros, número 4, se orgulhavam de dizer que eram perfeitamente normais, muito bem, obrigado. Eram as últimas pessoas no mundo que se esperaria que se metessem em alguma coisa estranha ou misteriosa, por que simplesmente não compactuavam com esse tipo de bobagem.

-O Sr. Dursley era diretor de uma firma chamada Grunnings, que fazia perfurações. Era um homem alto e corpulento quase sem pescoço, embora tivesse enormes bigodes. A Sra. Dursley era magra e loura e tinha um pescoço quase duas vezes mais comprido que o normal, o que era muito útil porque ela passava grande parte de tempo espichando-o por cima da cerca do jardim para espiar os vizinhos. Os Dursley tinham um filhinho chamado Dudley, o Duda, e em sua opinião não havia garoto melhor em nenhum lugar do mundo.

- Eu ainda não entendo o que eles têm haver conosco, mas o sobrenome Dursley não me é estranho! – Acabo pensando alto e percebo que Lily e Ali, também, parecem reconhecer.

Os Dursley tinham tudo que queriam, mas tinham também um segredo, e seu maior receio era que alguém o descobrisse. Achavam que não iriam aguentar se alguém descobrisse a existência dos Potter. A Sra. Potter era irmã da Sra. Dursley, mas não se viam havia muitos anos;  

Acho que tenho uma teoria, mas vou esperar uma confirmação. 

- Na realidade a Sra. Dursley fingia que não tinha irmã, porque esta e o marido imprestável eram o que havia de menos parecido possível com os Dursley. Eles estremeciam só de pensar o que os vizinhos iriam dizer se os Potter aparecessem na rua. Os Dursley sabiam que os Potter tinham um filhinho, também, mas nunca o tinham visto. O garoto era mais uma razão para manter os Potter a distância; eles não queriam que Duda se misturasse com uma criança daquelas.

A essa altura muitos estão quase espumando de raiva, mas não ousaram interromper, além de muitos curiosos, conhecem a fama da minha amiga ruiva e ela não gosta que interrompam a leitura.

Quando o Sr. e a Sra. Dursley acordaram na terça-feira monótona e cinzenta em que a nossa história começa, não havia nada no céu nublado lá fora sugerindo as coisas estranhas e misteriosas que não tardariam a acontecer por todo o país. O Sr. Dursley cantarolava ao escolher a gravata mais sem graça do mundo para ir trabalhar e a Sra. Dursley fofocava alegremente enquanto lutava para encaixar um Duda aos berros na cadeirinha alta.

Nenhum deles reparou em uma coruja parda que passou, batendo as asas, pela janela.

- Alguma coisa não está certa! – muitos concordaram com afirmação de Peter, Lily lançou um olhar e Remo continuou a ler, antes de uma briga começar.

Às oito e meia, o Sr. Dursley apanhou a pasta, deu um beijinho no rosto da Sra. Dursley e tentou dar um beijo de despedida em Duda mas não conseguiu, porque na hora Duda estava tendo um acesso de raiva e atirava o cereal nas paredes.

Uma nova chance-Harry PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora