Sinopse:Dia dos pais, o dia dedicado para nós presentear a nossa figura paterna e ficar com ela... Quer dizer, exceto para dois Peter's... Claro que ambos não queriam comemorar aquela data festiva, sem o pai. Entretanto, ambos logo perceberam que os pais deles, adorariam que eles comemorassem o Dia dos Pais. Afinal, os pais sempre estão com os filhos.
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Dia dos pais... O dia em que as famílias se reúnem, para comemorar os pais. O dia em que os filhos presentam seus pais. O dia em que as crianças festejam com suas pais. O dia perfeito, para ter uma tarde como pai e filho. O dia onde todas as crianças não largam seus pais, para nada - principalmente se esse filho for pequena. Resumindo, o Dia dos Pais, é uma das datas mais aguardadas tanto pelos pais, como pelos filhos - e talvez só perde pelo Dia das Mães. E bem, essa data comemorativa não era apenas conhecida mundialmente, mas sim, universalmente.
Um garoto que aparentava ter no máximo dezesseis anos, olhava distraidamente pela a janela do seu quarto, o exterior do seu lar. A folhagem das várias árvores se balançavam, conforme a direção do vento, e o garoto podia ver algumas crianças, correram de um lado para outro, soltando gargalhadas escandalosas, enquanto fugiam do seu pai.
Soltando um suspiro pesado, o adolescente, desvia os olhos para um porta retrato, que se encontrava em cima do seu criado mudo. Caminhado até o mesmo, Peter pega o retrato com as mãos tremulas, enquanto se sentava na cama. Olhando para cada detalhe da foto, Peter pode ver dois sorriso idênticos, demostrando toda a alegria que quele momento proporcionava.
Passando levemente o dedo no rosto do homem mais velho na foto, Peter logo sentiu sua garganta formar um nó, enquanto as lágrimas ameaçavam a sair, e seu coração novamente pesava. Era para ser um dia feliz, não era? Então por que, para esse adolescente, o dia não estava feliz? Ou, por que ele estava no quarto, chorando?
Tombando a cabeça para trás, o menino aperta fortemente os lábios, enquanto abraçava a fotografia. Peter estava triste, céus, seria o seu primeiro dia dos pais, sem seu pai - não, ele não morreu. Ele tentava ser forte, mas era complicado, quando seu pai estava em um maca de hospital, entre a vida e a morte.
Depois da luta com Thanos, Tony estalou os dedos e finalmente estava pronto para descansar. E Peter sentiu que estava perdendo o seu pai, e ele não aceitava. Ele havia morrido e retornado da morte, e simplesmente não aceitava o fato de ter voltado, e seu pai ir. Ele não aceitava o fato de ter que se formar, sem seu pai. Ele não aceitava, entrar no MIT e não ver o orgulho estampado na face do pai... Ele não aceitava perder o pai!
Ouvindo uma batida na porta, Peter suspira e logo trata de limpar o rosto com a manga da blusa. Olhando na direção da porta, Peter pode ver sua mãe, entrando vagarosamente no quarto. Seus cabelos ruivos estavam soltos, enquanto em sua fase, um sorriso triste permanecia.
Peter pode reparar em como a sua mãe estava exausta, seus olhos não continham mais aquele brilho, não continha mais a vida. Mas também não era para menos, afinal ela havia perdido o filho durante dois anos, e agora o marido estava em um coma profundo, há quase quatro meses, sem melhora, apenas piora cada vez mais.
- Oh, amore mio. – a mesma balbucia, andando até o filho, e sentando ao lado dele.
- Sinto muito... – Peter balbucia, olhando fixamente para o porta retrato – Eu devia estar te ajudando e não aqui...
- Oh, Pety, não faça isso, por favor. – Pepper implora, erguendo delicadamente o queixo do filho e olhando nos olhos castanhos do filho – O seu pai, se culpo durante dois longos anos, pela a sua morte. Ele não quer que você fica assim, você não tem culpa de nada... e eu seria uma mãe horrível, se te obriga-se a ir lá embaixo, e agisse como se o que aconteceu, não fosse nada.
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Contos IronDad e SpiderSon
ParanormalColetana de várias One Shorts, com Peter e Tony tendo relação de Filho e Pai respectivamente.