ERA UM DESSES ALMOÇOS DE AÇÃO DE GRAÇAS. Infelizmente, minha família não é muito grande, é formado por mim, Leon e alguns primos que moram na Escócia. Na época, ainda tínhamos vovó Anne conosco. É muito triste o fato de que éramos um família enorme, então fomos nos espalhando e nos perdendo...
Eu estava contando, de forma animada, meus planos para vovó, que sempre queria saber sobre o que se passava em nossa cabeça, para poder ajudar em algo se preciso.
— Eu que tomo chá de cogumelo e você que viaja. — Leon disse com um sorrisinho e eu olhei-o magoada. — Estou brincando, Lottie. Tenho certeza que consegue fazer isso tudo!
— Sim, querida, você pode fazer tudo que quiser. Desde que tenha força e vontade, suas asas irão levar-te até onde precisa. — vovó disse e eu sorri.
Eu sempre amei a forma romântica com que vovó sempre falava, como se cada momento fosse uma cena de um espetáculo em frente à uma plateia lotada, ou como se estivesse recitando algum poema tragicamente belo.
Quando enfim o jantar estava pronto, começamos a dizer pelo que estávamos gratos.
— Eu sou grata por ter netos tão esplêndidos quanto vocês. — Anne disse, erguendo sua taça, com um sorriso.
— Eu sou grato por Lottie ter vindo morar comigo, porque ela cozinha muito bem. — Leon disse e nós demos risadas
— E eu sou grata por ter vocês na minha vida, tornam ela muito mais colorida. — eu disse e sorrimos uns para os outros. — Saúde!
— Saúde! — eles repetiram e tomamos nossos vinhos.
O jantar foi incrível! Conversamos muito, demos risadas, comemos bastante e trocamos conselhos.
Lembro que, pouco antes de ir, vovó Anne me disse:
— Querida, quero que você siga seus sonhos, sim? Não desista de nada que você queira, sempre lute pelo que quer. Não permita que suas asas sejam cortadas por nada que não importe o bastante. — nesse momento, eu estava quase chorando, pois parecia uma despedida. E era. No ano seguinte, éramos apenas eu e Leon. — E quero que seja feliz. Mesmo que seja longe daqui, longe de mim. Apenas me conte quando for a hora, sim?
Nós nos abraçamos e vovó foi para sua casa, que era pouco longe de onde moro. Na época, ela falava sobre eu querer ir para os EUA, em busca de uma nova oportunidade, mas agora as coisas mudaram. Eu não tenho que atravessar o oceano para isso, tenho tudo aqui.
E, mesmo sabendo que ela disse isso, eu tenho medo de deixar Leon sozinho. Ele pode se virar sozinho, eu tenho certeza, mas eu quero que ele precise? Não tenho muita certeza de nada a esse ponto e me pergunto o que me prende, se não é Leon, se não é a inexistente possibilidade de eu conseguir me manter sozinha e prosseguir minha vida em paz, o que é?
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Espero que tenham gostado.
Anne apareceu aaaaaa surto
A fic já tá acabando! Tem só mais dois capítulos e quero saber se querem um epílogo, que rolaria alguns anos depois de ela decidir se vai ou se fica, o que acham?
Até a próxima.
25/09/2020.
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Permaneça ❤ Crônicas de Nárnia
Fanfiction[short-fic] Charlotte Alley foi para Nárnia de penetra, disso ela sabe bem. Estava apenas cuidando de dois adolescentes brigões e de uma garota gentil. O problema mesmo é que, enquanto tentava apartar uma briga, o quadro começou a expelir água e, ma...