Décimo Primeiro

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Durante esse tempo conheci várias miúdas, algumas muito bonitas, mas não estava pronto para um relacionamento novo.
Depois de fazermos as provas finais, fiquei uma semana em Benguela.
Conheci uma moça muito linda, tinha ela uma pele negra, olhos castanhos claros e muito chamativos, um cabelo preto e grosso, meio liso e longo. Ela disse que me daria uma chance e deixaria o clima rolar entre nós, mas era só para a Laurence a minha mente.
Conversei com ela várias vezes, chamam-na de Ângela, o Carlos disse-me para seguir em frente e pensar na Ângela, mas eu não conseguia colocar outra mulher em minha mente.
Terminei a relação com a Laurence, para lhe deixar livre, não porque não gosto dela, mas achei que sem mim ela voltaria a ser o que era. Mas alegre e muito sorridente.
Pensei várias vezes em ligar para a Laurence, mas não queria ter mais saudades.
Quando entrava no WhatsApp ou Facebook via a Laurence ativa (on), olhava e deixava, pensei várias vezes na Ângela, tentei criar assunto com ela, sair com ela, mas não dava, eu queria a Laurence e mais ninguém.
Na quinta-feira, fui para o Sumbe, encontrei os manos todos.
Sumbe…
Sábado, 16h…
O meu celular estava chamando… era a Ângela:
- Aló Ângela, tudo bem com você?
- Ângela: Sim e com você? Nunca mais deste nenhum sinal…
- Yeah, fixe! Estou um pouco ocupado com algumas cenas, como vão as coisas aí em tua casa?
- Ângela: Fixe, estou no Sumbe e quero te ver, pode ser? O que fazes agora?
- Sem macas, é só marcares o dia, amanhã estarei livre, se estiveres livre podemos sair amanhã, o que achas? Estava escrevendo uma música até ligares…
- Ângela: Pode ser, o local? Percebo, desculpa…
- Depende de Ti… Sem macas…
- Ângela: Mar-Sol, pode ser?
- Na boa, amanhã depois do culto…
- Ângela: Está bem, amanhã às 17h…
Domingo, 17h…
No Domingo as 16:40’ peguei num dos carros de casa e fui ao encontro da Ângela, cheguei no local e ela ainda não havia chegado.
Liguei para ela e disse que estava a caminho.
17:20’ e ainda não havia chegado, eu já queria ir embora…
Quando deu 17:45’ achei melhor descer do carro.
Era um Elantra branco que o meu pai deu ao Valdo quando completou 24 anos de idade, ele me emprestou para dar um rolê.
Calça preta (calça de um terno) T-shirt branca (tuquei) e um tênis preto, me senti bonito como sempre, para condizer, mano, botei uns óculos escuros.
Desci do carro, dei meia volta e…
Ela estava aí, sinceramente, a Ângela é muito bonita (dizia eu dentro de mim) …
Estava de vestido longo e preto não muito justo, o cabelo era natural e os olhos então. O que mais me chamou atenção nela, é que ela é muito reservada, mais muito mesmo.
Chegou até mim, demos aquele abraço:
- Estás muito linda…
- Ângela: Muito obrigada, também estás muito elegante. Tinhas mesmo que caprichar assim?...
- Só fiz bem até, se não me sentiria humilhado…
- Ângela: Exagero… vamos entrar?
- Deixa só estacionar bem o carro, antes que não me passem uma multa, aí o Valdo me mata…
Depois disso a gente entrou, conversamos muito, falamos muito acerca de nós. Saímos do local às 21h, tinha que lhe levar a casa. Ela vive na rua dos Bombeiros. Achei melhor não olhar muito nos mambos dela, porque são muito cativantes.
Subimos no carro e metemo-nos na via….

CONTINUA…

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