Nota do autor: Olá, esse capítulo não está como eu queria, eu passei por alguns problemas pessoais um pouquinho difíceis, então, eu realmente peço perdão. Eu mudei muito o planejamento de tudo que escrevi, e passei de quase 7 mil palavras para apenas 2 mil, espero que ainda assim consiga cumprir a expectativa de vocês leitores. Eu preciso finalizar essa história para ficar em paz, então, acho que só teremos mais dois capítulos, que vou tentar deixar maiorzinhos. É isso, enjoy, menor que três.
"Eu escrevi catorze histórias.
Uma das coisas mais difíceis de se criar em uma história é o cenário em que ela se passa, imaginar cada detalhe é um processo extremamente complexo, e não é exagero dizer que definir um cenário ideal é tão importante quanto o protagonista de uma obra, afinal de contas, meu protagonista pode morrer rapidamente caindo de um lugar muito alto ou sendo devorado por algo mitológico e fantástico, quem sabe?
Quando a terceira guerra mundial aconteceu, me vi perdida. Estudamos por muito tempo guerras (pelo menos quando não se é um espectro, mas ficar em um mesmo local por mais de dois séculos te ensina história básica), mas é totalmente diferente estar de fato em uma, e pior ainda uma guerra de um mundo onde a tecnologia evoluiu para destruir.
Em seis de agosto de mil novecentos e quarenta e cinco, quando a little boy foi lançada em Hiroshima, a humanidade temeu que numa próxima guerra o mundo inteiro fosse destruído, o poder de uma bomba nuclear parecia ser o ápice do poderio bélico, entretanto por mais tensão que houvesse no mundo, a paz conseguiu permanecer.
Em algum momento, depois de mais de trezentos anos, a ordem mundial foi alterada, países ficaram tão poderosos quanto continentes inteiros, o que eventualmente sujeitou todo um continente a um país. Parecia uma nova era de expansionismo, mas dessa vez mascarado pelos ideais democratas em uma tentativa de não resumir tudo à lucro.
Três países continentes se formaram, três ultra potências, que com o passar dos anos investiram tudo que podiam na ciência, o que permitiu o ser humano conseguir desenvolver um mundo totalmente novo, tínhamos capacidade para tudo. Entretanto, quando mais de uma instituição detém poder para destruir e renovar um planeta, obviamente as coisas não poderiam acabar bem.
A ideia de uma guerra ser vencida com armas parecia inviável, assim como na guerra fria, a destruição era cíclica e com certeza voltaria para quem atacasse primeiro. Então, a busca pela otimização da arma mais poderosa em um conflito começou: Informação. Quem conseguisse estender a tecnologia usada para espionar a população para espionar o adversário, venceria uma guerra que sequer teria começado.
Eventualmente, um dos supercontinentes, o que anteriormente fora a Europa e a África, desenvolveu algo único e até inimaginável, mesmo para os padrões tecnológicos da época: Um dispositivo capaz de ler mentes.
Após isso, os outros dois continentes ficaram sem saída a não ser se render. Imaginem só, todo tipo de código militar e segredos continentais guardado com a mais perfeita criptografia, agora acessíveis por também estarem em um local que nunca antes fora de fato alcançável: A mente humana.
E assim, houve dominação dos demais territórios do planeta, o mundo agora estava unificado sob uma hegemonia com poderes praticamente divinos. Uma guerra vencida sem lançar uma única bomba.
Ou não.
Quando vi do alto do hospital, aquele brilho alaranjado, eu senti algo inexplicável. Era como presenciar destruição em sua forma mais pura, senti terror que não sentia desde ver um bisturi na mão de minha mãe.
Meu primeiro impulso foi segurar a mão de Vatos, que para minha surpresa apertou minha mão como se dissesse "Eu sei, também estou com medo''.
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A garota que queria contar histórias
Short StorySe encontrar o próprio ídolo é sempre algo empolgante, quem pode imaginar o que uma entrevista com ele significa? Para Carlos Valdez, sua admiração por Rachel Grace foi o primeiro elo que os uniu, agora, frente a misteriosa escritora, Carlos tem a...