Mama Lucius - Drarry

A Despensa

     1 ano depois...
     Neville On

- Harry, eu realmente acho que você é Grifinório - Draco.

- Eu não quero fazer isto. - Eu disse.

- Viu? Está assustando Neville.

- Eu convivo com 2 sonserinos e recebo visitas de outros, é óbvio que tenho um plano. - Harry disse com orgulho.

- Okay, qual o plano, gênio? - Draco.

- Vamos lançar um feitiço de sono nos elfos e na tia Cissa.

- Não vou deixar você lançar um feitiço na minha mãe.

- É por isso que você vai lançar nela, eu e Neville cuidamos dos elfos.

- Claro, vai correr tudo como o planejado. - Debochou.

- Você está cada dia mais parecido com Mama, isto é bom. Agora vá.

- Okay. - Draco se rendeu.

- Estou com um mal pressentimento. - Comentei.

- Não esquente, Neville. - Harry tentou tranquilizar-me.

     Após alguns feitiços...

- É aqui. - Todos olhamos para a porta de ferro com inúmeras correntes e cadeados. - Alguma ideia?

- Temos que tirar os feitiços de proteção e lançar "Alohomora" - Draco.

- Aloho... o que?! - Questionamos.

- Este não é nosso maior problema e sim os feitiços de proteção.

- Sirius me ensinou alguns. - Harry.

  Ele lançou alguns feitiços e Draco destrancou os cadeados. Adentramos uma despensa com potes, livros e objetos estranhos.
- Viram? Nada demais, podemos ir? - Draco.

- Não, pode haver algo interessante aqui. - Harry.

A única coisa interessante aqui é um vale broncas!

  Começamos a olhar tudo e verificar o que é. Harry pediu para eu vigiar o lado de fora. O tempo passou e ouvi passos apressados, adentrei rapidamente e os alertei.
- Tem alguém vindo!

  Draco se assustou e esbarrou numa prateleira, fazendo três potes se quebrarem e seja lá o que continha entrar em nós. E assim nós desmaiamos.

     Horas depois...

  Acordei meio zonzo e percebi que estava em minha cama. Será que foi um sonho? Lucius adentrou o quarto com uma expressão séria, porém sabia que estava preocupado conosco.
- Neville, como se sente?

- Dolorido, mas bem.

- Sente algo estranho com seu núcleo mágico?

- Não.

- Quero que tente lançar um feitiço, qualquer um. - Estendeu minha varinha.

- Hum... "Wingardiun Leviosa". - Todos os móveis começaram a flutuar inclusive a cama, desfiz o feitiço. - O que está acontecendo?

- Vou explicar depois, Narcissa e Harry te esperam na sala.

  Fui até a sala e me sentei ao lado de Harry, que estava com um curativo em sua testa, Narcissa nos olhava seriamente, escutamos algo se quebrar, porém não nos mexemos. Lucius e Draco chegaram e o último se sentou a meu lado.

- Quero que me contem o que aconteceu. - Narcissa.

  Harry e Draco contaram tudo tentando livrar a barra um do outro e a minha, porém alguém tinha que levar a culpa. Eu fique como quem tentou impedir e apenas ajudou, pois não queria que eles se encrencassem. A verdade era que: eu apenas fui na onda mesmo com medo, pois queria ser corajoso como Harry, Draco foi o único que tentou impedir.

Por que eles sempre me protegem?

Eu sou alguém que precisa ser protegido?

É assim que eles me veem.

Eu não quero ser visto assim.

Eu nunca faço nada, pois sou medroso!

- Bom, imagino que queiram saber o que aconteceu. - Lucius.

- Sim. - Draco.

- Aqueles potes continham os núcleos mágicos de Lilian Potter, Alice e Frank Longbottom. Vocês absorveram seus núcleos e agora são mais poderosos. Vocês precisarão passar por intensos treinos para controlar sua magia. Caso contrário vai acontecer o mesmo que viram em seus quartos. E garanto que será mais que levitar todos os móveis do quarto, quase me cegar ou fazer as estátuas de gárgulas atravessarem a janela.

  Nós olhamos Draco, incrédulos.
- Você arrancou as estátuas de gárgulas e as fez atravessar as janelas?! - Harry.

- Foi um acidente.

- Acidentes como este não podem acontecer. - Lucius.

- Desde quando vocês falam com Draco? - Narcissa.

- Draco? Desde hoje! - Harry

  Todos olhamos, incrédulos, para Harry e Lucius arqueou a sobrancelha.
- 1 ano.

  E foi assim que vimos Lucius Malfoy desmaiar pela primeira vez.