Capítulo 4.

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Hinata

Já tinha um mês que Naruto trabalhava em casa me vigiando, durante esses dias ele realmente me deixou sair, não me impedia de voltar tarde, porém na última festa ele me impediu de beber demais, ok eu já estava cambaleando mas estava no meu direito de beber.

Eu arranjei briga com uma menina que se atirou em cima dele, não me perguntem porquê, nem eu mesma entendi, só sei que as meninas filmaram e eu gritava pra menina sair de perto do Naruto porque a única pessoa que ele tinha que cuidar era de mim.

Foi o mico do ano, fora que vomitei na rua e sei lá mais o que eu fiz, Gaara trouxe minha moto pra casa, como eu vim embora? Naruto me enfiou no carro dele e Sakura veio atrás comigo, ai que me veio a vergonha mór, Naruto me carregou no colo até meu quarto, Sakura me deu um banho gelado e me colocou na cama.

No dia seguinte acordei com uma dor de cabeça insuportável, desci as escadas zonza, minha mãe falava ao telefone e tinha algumas moças na sala com o costureiro dela, tenho que admitir as roupas eram lindas e as modelos nem se fale.

- Bom dia filha – disse ela sorrindo.

- Shiii, não grita, minha cabeça vai explodir.

Segui pra cozinha e vi que todos ali me olharam assustados, minha cara estava tão ruim assim?

- Bom dia Hinata – Minato disse – Como se sente?

- Bom dia, péssima, minha cabeça está rodando – disse me sentando na cadeira e encostando a testa na mesa – Preciso de um café forte e amargo Chiyo, pelo amor de Deus.

Ergui a cabeça vendo que Naruto estava na minha frente, com os braços cruzados e sério.

- Você nem imagina o trabalho que me deu ontem Hinata – começou com o sermão – Bebeu demais, arranjou briga, se eu não tivesse te segurado, você tinha partido pra cima da metade das moças que estava lá.

- Eu não lembro de nada disso – respondi.

- As meninas filmaram tudo, íamos precisar de provas – continuou – Até ataque de ciúmes você deu.

- Ciúmes de quem cara? - deixei uma das mãos sobre a testa jogando a franja para trás.

- De mim – ergui a cabeça com os olhos arregalados – Sim, uma moça do bar veio conversar comigo e voce jogou vodca no rosto dela mandando ela se afastar de mim.

Encostei a minha testa na mesa de novo, cara que mancada que eu dei, como posso ter ciúmes de alguém que sinto raiva?

- Que droga – disse.

- Você vai ficar um tempo sem beber, e se duvidar sem sair de casa pra ver se sua consciência volta.

- O QUE? – gritei – Você não pode me impedir de sair de casa, você não é o meu pai.

- Mas sou responsável pela sua segurança, então seja uma boa menina e fique em casa, sem beber e sem se meter em confusão.

Eu me levantei indo em direção a garagem.

- Nem adianta ir atrás da sua moto – ele gritou – Seu pai me permitiu por uma trava de roda nela, e a chave está comigo, na minha casa.

- Você...EU TE ODEIO SABIA? – Gritei.

- Olha minha cara de preocupado com isso – me disse rindo – Minha obrigação é manter você segura Hinata, então para de ser essa menina mimada.

- EU NÃO SOU MIMADA SEU...IDIOTA, ME DÁ A CHAVE DA MINHA MOTO – quem ele pensa que é pra fazer isso?

- Quando você deixar de ser uma criança e virar adulta eu te dou.

Uma Rebelde em Minha Vida.Onde histórias criam vida. Descubra agora