Capítulo 9.

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Naruto

O carinho que Hinata estava fazendo em mim estava tão bom que me deu sono, fiquei de olhos fechados sentindo aquele afago, ela é carinhosa, cuidadosa, acho que eu estou mesmo apaixonado por ela, mas tenho medo, medo do pai dela não aceitar, ou de eu fazer algo e ela se magoar.

Não, eu não posso pensar assim, eu sei que posso a fazer feliz, eu posso e eu quero fazer isso, abri meus olhos e fui direto a encontro dos olhos dela, ergui a mão acariciando o seu rosto e ela sorriu.

- É estranho – ela disse baixinho – Dias atrás a gente se odiava, eu queria você bem longe de mim – rimos – Agora, eu até permito que você mexa no meu cabelo.

Dei risada com o comentário dela.

- As coisas mudam – eu disse rindo e ela afirmou, começou a tocar uma música meio agitada na TV, me afastei e a puxei para o meio da sala – Vem, estamos em casa, mas isso não nos impede de nos divertirmos.

Afastei a mesinha de centro e começamos a dançar no meio da sala, parecia dois desengonçados, mas o sorriso não saia do nosso rosto, a peguei pela mão a girando na sala e ela fez o mesmo comigo, começamos a fazer passinhos dos anos 80, aquilo estava muito engraçado.

De repente ela segurou na minha mão de novo, e começamos a rodar pela sala parecendo dois malucos, com a tontura a puxei pra perto de mim e segurei em sua cintura, a mão livre dela veio para o meu peito e ela ainda sorria, olhou pra cima e mais uma vez nossos olhos se encontram.

- Parecem duas luas – eu disse, ela virou a cabeça sem entender – Seus olhos, são de um tom tão claro que chega a ser lindo.

Vi ela ficar rubra e abaixou a cabeça, segurei no seu queixo a erguendo de novo, fiquei com a mão no seu rosto o acariciando e ela fechou os olhos deitando o rosto nela, sua pele é macia, delicada, seus lábios estavam vermelhos por conta do frio e entreabertos, ela subiu a mão no meu rosto e começou a acaricia-lo.

- Seu rosto é macio – ela disse – Geralmente é meio áspera por conta da barba.

- Eu faço todos os dias pra ficar assim, não gosto de barba.

Eu estava com uma vontade louca de beija-la, mas ao mesmo tempo com medo dela recusar e eu receber um tapa por ser tão abusado, só vi quando ela colocou a outra mão no meu pescoço me puxando pra mais perto, eu abaixei minha cabeça colando minha testa na dela.

Uma música calma tocava, perfeita para o momento, rodavamos devagar pela sala deixando nossos corpos nos guiar.

Eu a abracei pela cintura e a puxei para mais perto de mim, Hinata fechou os olhos e pude sentir sua respiração pesada, se o pessoal estivesse mesmo certo, o que eu sentia por ela era recíproco.

- Hina – a chamei baixinho.

- Shiii, só curte o momento, por favor – disse baixinho ainda sem abrir os olhos.

Meu coração estava acelerado, sentia minhas mãos tremulas, subi minha mão para o rosto dela e a deixei na sua nuca, eu queria arriscar, eu precisava saber, nossos narizes se tocaram com calma, nossos lábios estavam a centímetros um do outro, ela começou a acariciar minha nuca e isso me causava arrepios.

- Hina eu...– tentei dizer mais uma vez.

Ela apenas balançou a cabeça e sorriu levemente, e eu apenas fiz o que tinha vontade, acabei com aqueles poucos centímetros que nos separavam, e a beijei.

Seus lábios eram quentes, macios, a apertei mais sobre mim, senti meu coração acelerar mais, ela arranhava com cuidado a minha nuca, subiu uma das mãos para meu cabelo, e o beijo ficou mais forte, Hinata abriu a boca dando espaço para nossas línguas se entrelaçarem.

Uma Rebelde em Minha Vida.Onde histórias criam vida. Descubra agora