Uma Deusa { ABANDONADA }

Capitulo sem título 4

Hinata on

"Eu dançava alegremente. Tamanho sentimento quase que não aguentara dentro de mim.

Minha mão sobre a sua, um simples toque conectando nossas almas. Olhos apaixonados eram os meus,poderiam se dizer. Não conseguia ver seu rosto, mas sabia que o conhecia e o amava. O que eu sentia eu podia ter certeza que ele sentia o mesmo. Ele me amava!

Eramos completamente diferentes, espécies diferentes, soberanos de coisas diferentes. Como aquilo poderia dar certo? Nunca iria acontecer. A resposta era unica, não iria dar certo.

Foi com esse mesmo pensamento que eu me afastei e mesmo sua cabeça sendo um embaço, eu miro onde era para ser seus olhos.

- Não podemos.... - minha voz sai como se fosse num sussurro, tão baixo quanto - Isso não é certo, não esta certo - aumento meu tom

- D-Do que você está falando? - me pergunta mantendo um sorriso leve sem entender - O que não vai dar certo?

- Nós não vamos dar certo! - falo exaltada - Você não vê isso? Ele não vai permitir - lagrimas já transbordavam dos meus olhos

- E você vai se entregar? É isso?!

- O que eu posso fazer?? - ponho minhas mãos ao redor de seu rosto - Nós não somos páreo para ele

- Claro que somos - segura meus pulsos- Vai desistir sem tentar , é isso? - solta uma risada nasalada incrédulo com que ouvira

-E tem como tentar?

- Claro que tem!! Eu não acredito que estou escutando isso de você - Solta meus pulsos e balança levemente a cabeça negativo.

- Me escuta - agarro novamente seu rosto - Por favor, me ouve

- Para o que? Eu sei o que vai falar, eu não concordo! Vai dormir Hana - se solta de mim e sobe a escadaria que o levava ao seu quarto"

Me levanto aflita, com suor por toda parte de meu corpo. Olho atordoada por minha volta, agarrando o cobertor que me protegia do frio que se fazia naquele fim de tarde. Sinto algo pingando em meu peito. Elevo brevemente minha mão até minha bochecha, tateando a mesmo e sentindo-a molhada. Chorei enquanto dormia

- Você acordou -Obito sorri ladino ao aparecer diante da mesma pela sombra que se fazia no quarto

Me encolho pelo medo que senti do Homem

- Não precisa temer - tomba um pouco a cabeça para o lado com as mãos no bolso - Por mais que seja... Divertido suas breves expressões de medo, não vim aqui para te assustar- se senta ao lado da garota de frente para ela.

- O-o que quer?

- Vim avisar que o café da tarde está servido no andar de baixo, e que nós estamos a convidando para tomar um café conosco. Não aceitamos um não como resposta - seu sorriso alarga, dando um ar sinistro ao seu semblante

Era mais um dia nessa prisão. Não iria sair tão cedo, e isso me desesperava muito.

Eu não o respondo, e sinceramente, que diferença iria fazer? " Não aceitamos um não como resposta", me restava apenas um sim.

Ele some de minha vista, e solto todo o ar que não havia percebido que tinha segurado. Retiro o cobertor que me esquentava e me levanto. Do lado em que me encontrava, possuía um espelho comprido em minha frente. Eu havia mudado, isso era fato. Estava mais clara pela falta de sol em minha pele, e com certeza havia perdido peso. Meus olhos estavam fundos, mas naquele momento o que me intrigava era o traje que usava. Era uma camisola curta, lilas e com um grande decote nos seios. Eu não usava essa roupa antes de apagar. Um deles me trocou. Com certeza eu devo estar corada, por deus. O que mais eles devem ter feito enquanto eu dormia?!

Vou ate o banheiro e encho a mesma. Não estava aonde queria estar, e para piorar estava contra a minha vontade. É fato que a todo momento eu teria de pensar em alguma forma de fugir, mas não poderia ficar mais um dia sem um banho. Eu estava deplorável! Tantas coisas pra se pensar e eu preocupada em tomar banho, patético nao é mesmo?

Passo alguns minutos dentro da banheira de porcelana aproveitando aquela agua quente que cobria meu corpo.

- Anda logo!- alguem bate na porta do banheiro me assustando - Não temos o dia inteiro - cessa as batidas e escuto seus passos pesados se distanciarem.

Nem no banho eu teria sussego, o que eu faço?

Saio do banheiro e vejo a roupa que o tal de Madara havia mencionado. O visto com desanimo. Confesso que era a roupa mais bonita que já tinha vestido até agora.