Escolha o Seu Veneno - Byun Baekhyun (short fanfic)

Capítulo 3

Retornar ao trabalho no dia seguinte foi mais difícil do que o esperado. Embora suas interações com Baekhyun fossem poucas e distantes entre si, você não conseguia se livrar das memórias do que aconteceu em seu sonho. No final da semana, você estava praticamente pronta para parar.

Você evitou conversas com seus colegas de trabalho – como eles evitavam você –, assim como Baekhyun aconselhou, embora você se encontrasse frequentemente entrando em contato com Joy, que continuou a ser uma companhia bem-vinda enquanto não exibia sintomas de uma personalidade drogada como ela tinha antes.

— Realmente S/N, você deveria sair com mais frequência, o mundo é um lugar tão empolgante e eu sei exatamente o lugar ideal para apresentá-lo a você — Joy disse entre goles de café.

Era uma tarde de sexta-feira e você já estava contando as horas até estar segura em sua própria casa por um fim de semana inteiro longe de Baekhyun. A sugestão de Joy de uma "noite fora" não parecia totalmente ruim, mas você simplesmente não conseguia ficar animada com isso.

— Eu não sei... Eu estava esperando dormir e assistir um pouco de Netflix neste fim de semana — você respondeu timidamente, não querendo ferir o entusiasmo dela, mas Joy não era de ser dissuadida facilmente, algo que você logo descobriu quando ela conseguiu convencê-la a ir ao clube favorito dela naquela noite, depois do trabalho.

— Não se preocupe com isso — disse ela, colocando uma mão reconfortante em seu braço — prometo que não é muito selvagem, e se você se sentir pronta para ir para casa, podemos ir embora.

Você sorriu para ela e acenou com a cabeça em concordância, talvez uma noite fora não seria tão ruim, mas não demoraria muito para que você se arrependesse dessa escolha.

Quando o dia chegou ao fim, você não pôde evitar o suspiro de alívio por escapar da companhia de Baekhyun. Ao longo do dia, você evitou entrar em contato direto com ele em simultâneo, desempenhando suas funções como assistente pessoal.

Ainda assim, enquanto você arrumava suas coisas e se dirigia para a porta, você não podia deixar de olhar para trás, pois a sensação do olhar de alguém parecia segui-la por toda parte hoje em dia, especialmente no escritório.

— Cresça S/N — você pensou enquanto caminhava para o carro — esta não é uma história de terror, você está apenas sendo paranoica, mas a paranoia é uma coisa engraçada, muitas vezes acreditamos que não passa de uma invenção da nossa imaginação, mas às vezes acaba sendo verdade e quando é... é quando você tem que tomar cuidado.

(...)

Duas horas depois, você tinha se vestido (um vestido preto na altura do joelho que abraçava sua figura, mas permitia que você respirasse, um par de sapatos pretos combinando que não matavam completamente os seus pés e uma trança francesa simples para manter o cabelo longe do rosto), e estava parada com Joy fora do que você supôs ser um clube, mas o que mais parecia um covil de pecado.

Seu ponto foi provado no momento em que você entrou, pela quantidade de fumaça e calor causados ​​por corpos quentes se esfregando e respiração pesada vindo daqueles que optaram por se matar com câncer de pulmão, foi o suficiente para sufocar você.

Joy, no entanto, não se intimidou e saltou animadamente para o bar, pedindo sua bebida favorita e trazendo uma para você.

— Bebe! — ela exclamou enquanto entregava a você um copo cheio de um líquido vermelho com um cheiro estranhamente doce — A noite está apenas começando!

Embora você permanecesse cautelosa ao seu redor, o entusiasmo dela era contagioso o suficiente para você experimentar a bebida que ela comprou para você. O líquido era doce e queimou sua garganta na descida, aquecendo seu corpo e enviando uma onda de tontura à sua cabeça. Você quase quis reclamar, mas rapidamente se viu puxada para a pista de dança e pressionada contra um corpo que parecia quente e reconfortante em seu estado de embriaguez. Você não tinha ideia de quanto tempo você dançou com o estranho, mas eventualmente você se viu sendo puxada para longe, o barulho de reclamação de seu parceiro parecendo nada além de um eco fraco ao fundo.