7 - Eu não acredito em você.

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Primeiramente: NÃO ME MATEM!

Segundamente: Gente, queria pedir desculpas de verdade por ter sumido por muito tempo, mas eu tô em final de semestre e tô atolada de coisa pra fazer. Eu não queria ter sumido assim, mas tô sem tempo direito pra tudo. Muita coisa aconteceu nesse meio tempo, reencontro Gicela e mais milhões de coisas. Enfim, eu vou TENTAR não sumir mais assim de novo, juro que tô me esforçando. Aproveitem o capítulo novo, e desculpa de novo. ❤️

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POV MARCELA

O que era para ser apenas um filme na casa de Gizelly enquanto eu fugia de meu ex-namorado, acabou se tornando muito mais que isso naquela noite. 

Sem nem percebermos, de repente estávamos com os corpos muito próximos, e nossos olhos haviam desviado da direção da televisão, para se encontrarem e se fitarem na meia-luz que o ambiente se encontrava. A proximidade era tanta, que conseguíamos ouvir a respiração uma da outra.

Mesmo sem pronunciarmos uma palavra sequer, nós duas sabíamos que naquele momento pensávamos na mesma coisa, nós duas queríamos. E aconteceu.

Nossos lábios se tocaram de forma delicada, enquanto nossas línguas começavam a se conhecer. Aos poucos o beijo foi se intensificando, e então senti a mão de Gizelly em minha cintura, me encorajando a colocar a minha em sua nuca.

Apenas um beijo daquela mulher conseguia me fazer sentir milhares de sensações, e tenho certeza que se tivesse alguém no ambiente em que estávamos, conseguiria notar de longe o tamanho da química que tínhamos, era palpável.

Abri meus olhos devagar, e a primeira coisa que pude notar, foi o pé de Gizelly sob minha barriga. Ainda que estivéssemos afastadas fisicamente, havia uma parte de nós que estava em contato.

Costumam dizer que quando se está apaixonado, busca-se contato o tempo inteiro, ainda que involuntariamente, como no nosso caso, dormindo. Mas não devia ser isso, era só uma coincidência. Eu e Gizelly apaixonadas era algo totalmente impossível, sem a menor chance. Ou pelo menos era do que eu tentava me convencer.

Ainda tentava entender o que havia acontecido naquela noite, e o porquê de eu ter tido aquele maldito sonho, que com certeza não significava nada, quando ouvi uma voz. Era Alessia vindo até o sofá e chamando por Gizelly, que acordou na hora.

A morena parecia tão confusa quanto eu naquele momento, mas seu primeiro instinto foi tirar o pé de cima de mim, e me olhar como se estivesse pedindo desculpas por algo.

Eu fiquei por mais alguns segundos com os olhos fechados, como se ainda estivesse dormindo, e só os abri ao ouvir Alessia chamar por nome, ou melhor, por meu apelido.

- Ma? O que você tá fazendo aqui? - a pequena perguntou indo até o canto do sofá em que eu estava.

- Oi meu amor. É... eu estava... - tentava explicar o que havia acontecido enquanto me espreguiçava e sentava no canto do móvel.

- Eu e a Marcela estávamos fazendo uma festa do pijama aqui na sala, filha. - Gizelly disse me salvando daquela situação.

- E não me convidaram? Poxa. - Alessia falou mostrando-se chateada.

Ao notarmos que a pequena havia ficado realmente triste, eu e Gizelly nos olhamos em desespero buscando uma resposta para sair bem daquela situação.

- Desculpa. Essa era uma festa do pijama de gente grande, mas na próxima a gente te convida, eu prometo. Que tal sairmos nós três pra almoçar, pra compensar isso? - a morena disse dando um abraço de lado em sua filha.

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