Ato 12

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Um pouco sobre o que já sabem


O poder me consumia depois que fugi da torre, estava com tanto ódio, como nunca tinha sentido antes e só precisa autorizar o ataque.

Na torre eles faziam os outros acordarem, acredito que entenderam que era as ligações que os acordavam, Ziva acordou Connor, e juntos acordaram Zinda, Poppy cuidou de Arthur que despertou Aira. Contaram para eles e se preparam. Tinha dado uma boa surra em Zinda, então sabia que ela não iria conseguir ajudá-los em campo, então enquanto eles se preparavam, continuou enviando alerta para liga e me caçando pela cidade. Foi muito fácil me achar, não estava me escondendo, depois do que fizeram, desejava aquela batalha, até mesmo conta Poppy.


Tinha entendido que meu amor por ela não era correspondido, sabia que não iria conseguir nada, mas pensei em aniquilar todos e deixar apenas ela, talvez toda a coisa poderia mudar. É, não conseguiria fugir dos meus sentimentos por Poppy.


Quando Ziva Quinzel me achou gritou para os outros. — Hey, vocês! — Rapidamente todos se reuniram na sala de controle e ela colocou em todas as telas a minha bela imagem no topo de um prédio cercado de marcianos brancos e com sorriso vitorioso.

Eu fui criado com um único propósito, acabar com tudo aquilo que a liga da justiça mais prezava. Estava focado em honrar minha aliança com Despero e provar que ter me tirado das mãos do idiota do meu pai, foi um ótimo negócio.

Sou filho de Bizarro, não sei se tenho alguma mãe, devo ter vindo de algum lugar, mas isso não me importa. Despero me retirou de meu pai com um acordo, ele prometeu me fazer grande e indestrutível, como um contrato de paz. Fui criado em sua fortaleza e ele é a única família que conheço.

Meus dois pais, nas minhas duas casas e durante toda minha infância, eu cresci aprendendo a odiar a liga da justiça, por culpa deles Bizarro é quem é, eu deveria ter uma família completa e feliz como eles tiveram, mas não... Sou algo desprezível e descartável como meu pai.

Tinha certeza que as coisas iam mudar, iria conseguir minha vingança e acabar com tudo aquilo, mas tudo foi por água abaixo, meu fim e o fim de tudo que acreditava.


Eu era um deus, e apenas com um assobio autorizei o ataque, pelas telas eles viram predios caindo, os gritos, choros e as mortes das pessoas, no meio daquilo tudo eu me sentia completo, aquilo era meu destino. O plano era liderar os ataques por mais um tempo e depois me esconder e quando estivesse tudo destruído me encontrar com Despero e não iria deixar nada dar errado.



Notas finais

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