Herança

Ato 13

 Aquela parte que vocês já sabem

Você já sabe o que acontece aqui, se não sabe algo está errado, então, volte para o começo. Esses heróis fajutos não estavam conseguindo ganhar, estavam perdidos e desequilibrados, claro que eu estou maravilhado vendo todo esse caos, principalmente vendo Poppy e Danton destruídos.

Apenas para situar, deixar vocês por dentro, um pouco antes de tudo aquilo que vocês já sabem, Poppy fora de si, Connor sem vida, Danton culpado e os outros aos pedaços, enfim, no meio de tudo isso aconteceu um, na minha opinião, tardio, mas adorável pedido de casamento.

Aira que corria de um lado para o outro para tentar proteger o máximo de pessoas que conseguia e tentando acordar as pessoas do transe, viu seu amado Arthur caindo do céu, depois de conseguir aniquilar uma certa quantidade de marcianos brancos estava ao léu, mas claro que Aira não deixaria isso acontecer e conseguiu interceptar sua queda, ela correu e saltou no céu o agarrando, Arthur a envolveu em seus braços e serviu para amortecer a queda, e com essas demonstrações insanas de atos de amor, o pedido aconteceu e foi aceito. Entre beijos e arranhões, foram levados para aquela cena toda...

Devo dizer que todo esse lenga-lenga estava me cansando, já seguro e protegido, longe de tudo aquilo, mas já não aguentava mais, queria o fim de tudo... Foi quando senti o mesmo que eles no centro.

O tremor, o clarão e logo depois o céu escureceu, e lá estavam eles, a liga da justiça.

Poppy automaticamente voltou para o chão, totalmente perplexa, até onde todos sabiam eles estavam mortos, ou pelo menos parte dela, e a jovem Wayne não tinha se dado conta de que estava preocupada com o pai até pousar e ver a porta da nave se abrindo.

Flash, Batman, Mulher Maravilha e Superman desceram, fracos e machucados. Ninguém disse nada, todos apenas se olhavam, até que Bruce encontrou o filho inconsciente no chão, Zinda ainda estava ali abaixada e encarou aquele que sempre considerou um tipo de tio.

— Onde está meu pai? — perguntou com a voz fraca, o homem à sua frente nem sequer levantou os olhos para ela, então teve que tentar de novo — Onde está meu pai? — perguntou para única mulher presente, Arthur também sentiu a falta e se juntou a Zinda na dúvida.

Diana olhou para eles com pesar e tocou no ombro de Clark, claro, ele deveria dar a notícia.

— Eu sinto muito! — já lamenta — Não conseguimos impedir.

Não simpatizo com eles, mas sei que aquilo foi um soco no estômago dos dois novos órfãos, todos se lamentaram, mas tentaram não se abalar, afinal eles tinham que acabar com tudo.

— Vou levar Connor para nave, posso fazer alguns exames na cápsula e talvez... — ela não terminou de falar, apenas se agachou e pegou o corpo sem vida do gêmeo Wayne, o ato deixou Poppy e Bruce enjoados, nenhum deles se olhou, típico da família, esconder sentimentos. — O coração de Lamark é a chave, de lá vem todo poder. — Ela informou, algo que na verdade eles já sabiam. — Danton, você tem o poder que pode acabar com ele, tem que congelar aquele coração e o quebrar.

Todos o olham, claro que tinha que ser ele, típico. E novamente, sou traído por aquela que mais amei.

— Eu distraiu e você faz o que tem que fazer — Poppy avisa, eles se olham por questão de um segundo, e ela olha para o céu e vê um marciano branco se aproximando com um aeroplano — Arthur!

Arthur já entende que ela quer, faz um apoio com as mãos e ela encaixa um pé, quando já estava perto a arremessa para cima e ela segura no aeroplano e o escala, eliminando seu condutor com facilidade.

Danton ainda no solo olhou para aquilo com raiva, não estava nenhum pouco à vontade, queria ficar bem com Poppy apenas isso.

— Droga! — reclama.

Seu pai que estava ao seu lado o olha severamente. — Vá agora!

E assim ele faz, levanta voo e chega junto com Poppy no terraço da Torre. Precisam me encontrar, não é mesmo?

— Poppy... — tenta o bom moço, estúpido.

— Cala a boca — ordena, sem olhar para ele — Vamos até a sala de controle encontrar Lamark pelas câmera e acabar logo com isso.

Danton obedece e eles entram na Torre, mal sabem que está muito fácil me encontrar.

Assim que eles dessem um andar e entram na sala de comando, veem todas as televisões e computadores funcionando e eu sentado plenamente e muito satisfeito, olho para eles sorridente e estendo uma travessa de pipoca.

—Querem pipoca?

Notas finais