Capítulo 14

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Olá amigues, quanto tempo né?
Demorei um pouquinho porque estava focada em terminar a trilogia de Maldita Ladra (a propósito, quem ainda não leu dá uma passadinha lá me dar um biscoito sksks)
Desculpem qualquer erro, espero que gostem ;)

*Imaginem o Damien Wayne como o Jyo Kairi

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Qual o tamanho da dor de ser traída pela mulher por quem está apaixonada? Sara sentia seu peito apertar cada vez mais enquanto vasculhava as anotações de Ava, o choro queimava em sua garganta para ser libertado. Estava de coração partido, então a detetive só tinha se relacionado com ela para coletar informações?

A empresária se aproximou do quadro branco e leu tudo o que estava escrito, com isso descobriu que Ava tinha uma grande desconfiança para com Oliver e até com ela, mesmo que as deduções da detetive não estivessem completamente corretas. Concluiu que a tal Ninja deveria ser Nyssa, e decorou o nome das dez cidades por onde a filha de Ra's tinha passado fugindo da falsa Canário.

Não querendo passar mais tempo naquele escritório, Sara deu meia-volta e voltou para o quarto, encontrando Ava ainda adormecida. Despiu-se da camisa da mais velha e recolocou suas roupas, mas um braço rodeou sua cintura quando se sentou na cama para colocar os sapatos.

Ava tinha acordado.

— Bom dia, babe. — Deixou um beijo na nuca de Sara. — Você que desligou meu despertador?

— Sim. — Ava estranhou o tom rude da empresária, que se desvencilhou de seu abraço para terminar de calçar os sapatos. — Eu tenho que ir.

— Mas já? É domingo, nós podemos passar a manhã juntas e ir encontrar seus amigos depois.

— Ava, desculpe se passei a impressão errada, mas eu não sou de amorzinho na cama. O sexo foi ótimo, mas foi só isso.

Aquelas palavras machucaram ambas as mulheres, uma lágrima escorreu pela bochecha de Sara após ela dizer aquilo e ela agradeceu mentalmente por não estar olhando para Ava. Ela se levantou e seguiu para fora do quarto, deixando a detetive tentando processar o que dissera. No entanto, a confusão de Ava só durou um segundo, ela se enrolou no lençol e saiu apressada atrás da mais nova, não permitiria ser tratada daquela forma.

— Sara Lance! — Sara congelou próxima da porta ao ouvir Ava, com um puxão grosseiro a detetive a virou para que pudessem se olhar nos olhos. — Qual é o seu problema?

— Eu não tenho problema nenhum. — Rebateu e soltou-se da mais velha. — Só estou sendo sincera com você, a noite de ontem não vai se repetir.

— Sei que só estamos ficando há uma semana, e não é como se eu estivesse te pedindo em casamento, mas está querendo dizer que todos os momentos que tivemos não passaram de uma estratégia sua para transar comigo?

Sara estava furiosa, Ava estava jogando toda a culpa sobre seus ombros, sendo que a empresária não tinha feito nada de errado. Por Deus, quem tinha inventado esse romance apenas para investigá-la tinha sido Ava, como ela poderia ser tão hipócrita? É, Sara deveria ter ouvido as ameaças de Dinah e ficado longe de Ava, isso a pouparia de ter o coração partido.

— Exatamente. Eu só queria transar com você, foi a única coisa que quis desde que te vi. — Aquelas palavras rasgaram o peito de Ava, ela soluçou baixinho. — Tenha um bom dia, detetive Sharpe.

Ava assistiu em silêncio a empresária sair de seu apartamento e, quando Sara fechou a porta, ela se permitiu chorar. Tinha acontecido de novo, assim como Mona não tinha se importado em pisotear seus sentimentos, Sara também não tinha. A detetive esforçou-se em chegar até seu sofá e se jogou ali aos prantos, seu corpo balançava por causa do choro e o que ela mais queria era que nunca tivesse conhecido a mais nova.

Minha SalvaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora