Olhei para os seus olhos e doeu... Me
Doeu a forma como ele próprio olhará para mim...
Como se não me conhecesse, como se nunca me tivesse visto antes, ou até mesmo estado comigo...
O que me deixou bastante preocupada. O que se estaria a passar com...
Sofia Lobo (pensamentos) 💭_Mais uma noite passada na minha própria mente... Completamente vazia... Inicialmente... Por outras palavras mais um pesadelo que me aterrorizou de uma tal forma, indescritível...
💭_Do qual não me recordo bem, mas... As dores que se faziam sentir no meu peito eram imensas, com o bater do meu coração acelerado que me lembrei... Do dia e ao mesmo tempo ano em que me encontrava.
💭_ Foi neste mesmo ano de 2015, que entrei finalmente para o décimo ano, tal como muitos rapazes e raparigas da minha idade o fizeram. Mas não só, para além disso acabou por ter acontecido algo bastante terrível, muito antes desse ano e claro desse dia. Ou seja quando tinha mais ou menos seis anos de idade. O meu nome é Sofia, Sofia Lobo, e com apenas seis anos, muito perto da casa onde os meus dois avós maternos habitavam, acabei por ter sido atropelada por um carro. Tudo tinha acontecido num dia de semana normal, a minha mãe deixava me na escola mais ou menos por volta das oito horas da manhã, e logo de seguida ia para o seu trabalho, que era caixa de super mercado, um pouco distante lo local da minha escola primária. Eu naquela altura, já andava no primeiro ano, quase a entrar para o segundo, como muitos outros meninos e meninas da minha idade. Onde tinha muitos amigos da escola, falava e brincava muitas vezes no intervalo com todos eles... Mas antes desse dia ter chegado ao fim, antes da hora do almoço, os meus avós maternos costumavam ir buscar me, para almoçar na casa deles, visto que na altura na escola em que eu andava infelizmente ainda não existia refeitório, e não haviam aulas, e muito menos atividades extra curriculares, o que de certa forma a nós crianças nos costumava dar imensa liberdade, para fazermos aquilo que queriamos fora da escola. Eu por exemplo, todos os dias depois da hora do almoço na casa dos meus avós, costumava andar de baloiço, num baloiço um pouco velho, que o meu próprio avô tinha construído para mim, ou seja para eu brincar...
Até que em vez de ter ficado a brincar, como já seria habitual uma menina de apenas seis anos fazer, armei me em corajosa e segui por todo aquele caminho fora...
Todo ele cheio de ervas, relva e bichinhos pequenos, visto que naquela altura os meus avós viviam numa casinha perto do campo, campo esse em que cultivavam diariamente e ainda alimentavam todos os animais que tinham, como galinhas, porcos, coelhos...
E eu a maior parte do tempo adorava ajuda los...
Amava a vida no campo, amava o ar puro, mas a cima de tudo amava sentir me viva.
Quando finalmente chegámos à taberna que diariamente durante a tarde o meu avô costumava frequentar, eu como já era habitual, pedi-lhe:
Sofia Lobo_ Avô quero um epa!!!
Mal o recebi, fiquei logo toda contente, até que ao sair da taberna, um carro veio logo contra mim...
Depois de ter sucedido aquele acidente, fiquei numa cadeira de rodas...
Mas isso não foi a única coisa em mim ter realmente mudado para pior...
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