VI

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Em vez disso eu própria, ganhei forças, e peguei imediatamente nas duas mãos dele, e ordenei-lhe com voz um pouco agressiva:

_ Pará por favor Eduardo...
Eu ainda não me sinto preparada, para tal...

O meu namorado, ficou sem palavras, mas ao mesmo tempo um pouco triste, com aquilo que eu lhe tinha dito, porque o próprio já sabia dessa minha decisão...

Mas em vez de ter continuado a incistir em algo, do qual nenhum de nós ainda não se encontrava realmente preparado para tal.

Ele olhou me nos olhos, enquanto ambos nos encontrávamos ainda deitados na cama, ao lado um do outro e disse me:

_ Peço te mais uma vez desculpa Sofia, por ser assim tão impulsivo contigo...
Mas ao teu lado eu próprio não me consigo controlar...
Porque tu és sem dúvida alguma linda e perfeita.
E eu amo-te assim como és...
Nunca mudes meu amor, por favor...

Agradeci lhe por todas aquelas palavras carinhosas, que ele nesse preciso instante me tinha dito, mas as minhas perguntas não ficaram apenas por aí...

Até que eu lhe perguntei por fim:

_ Os teus pais não precisam de ajuda, para fazer o jantar?
Se eles quiserem eu ajudo...
Não me importo.

Comecei logo a levantar me da cama, depois de lhe ter dito aquelas palavras, até que ele...

Disse-me, puxando me logo novamente para baixo:

_ Fica amor, os meus pais sabem fazer o jantar sozinhos, e tu hoje és uma convidada, e não uma empregada.
Na minha casa, eu quero que sejas sempre bem vinda...
Mas a cima de tudo quero fazer te muito feliz...

Eu nesse momento fiquei muito feliz, por ouvir aquelas palavras, ditas pelo Eduardo...

Mas eu gostava bastante de ajudar, mesmo não estando na minha própria casa, penso que era sinal de respeito, e de entre ajuda...

Pelos pais do Eduardo.

Mas em vez de os ir ajudar, acabei por ficar deitada ao lado dele...

Que estava constantemente a mexer me no cabelo, fazendo me quase adormecer.

Mas por outro lado eu gostava que ele me fizesse aquilo.

E eu própria mexia no cabelo dele também...

Enquanto lhe mexia no cabelo e ele no meu, eu própria comecei a cantar logo para ele, fazendo o adormecer, durante uns breves momentos...

Eu própria vendo o a dormir...

Era algo único para mim, porque no fundo o próprio parecia um bebé a dormir...

E que eu amava, como nunca tinha pensado amar alguém antes...

Mas acabei por me apaixonar pelo Samuel, como ele se tinha apaixonado por mim...

Permanecemos deitados na cama do Eduardo, durante mais algum tempo, até que os pais dele nos chamaram para o jantar.

Como ele na altura ainda se encontrava a dormir, eu resolvi sair do quarto, e fui rapidamente lá para baixo, para não o acordar.

Quando cheguei à cozinha, acabei por perguntar à mãe adoptiva do Eduardo:

_ Precisa de ajuda, a preparar o jantar, ou a colocar a mesa para o jantar?

Ela acabou por sorrir para mim, e por fim disse me:

_ Sofia, podes tratar me por tu se quiseres...

Eu na altura fiquei bastante envergonhada, porque deveria ter percebido isso, mas infelizmente não fui capaz, e por esse motivo, perguntei lhe novamente:

O Meu Namorado têm AmnésiaOnde histórias criam vida. Descubra agora