XI

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própria fraqueza...

Mas antes de ir comer qualquer coisa, eu aproveitei, fui até à minha própria estante dos livros, e fui buscar novamente o livro que andava a ler, da cor do fogo, da minha escritora preferida...

Eu adorava sem dúvida alguma todos os seus livros, desde o primeiro até ao último, ela nunca me desiludia...

Permanecia constantemente a surpreender me, e isso era sem dúvida alguma uma das grandes qualidades que eu mais apressiava nela, pois ela conseguia captar realmente toda a atenção dos seus leitores mais atentos, como eu por exemplo...

Mal fui buscar aquele livro, que tanto queria da Nora Roberts, eu aproveitei e fui lá a baixo até à cozinha comer qualquer coisa, ou seja colocar qualquer no meu estômago, pois encontrava me cheia de fome...

Quando cheguei à cozinha, muito bem acompanhada pelo meu livro, eu comecei a prepara uma panqueca, com chocolate preto e ainda alguns frutos vermelhos...

E para beber, aqueci um pouco de leite frio no microondas.

Enquanto aquecia o leite, e quandos as panquecas ainda se encontravam na altura a fazer, eu aproveitei e li mais um pouco daquele livro, que mal lhe tinha tocado...

Permaneci a ler mais uns quantos capítulos, até que ouvi o plim...

Do microondas tirei o leite de lá de dentro e terminei de imediato de aquecer o chocolate preto e de preparar o refugado de frutos vermelhos, que iria acompanhar toda aquela minha panqueca, completamente deliciosa, que eu tinha preparado, com tanto amor e carinho, naquele momento...

Enquanto comia aquela minha panqueca, não parei uma só vez de pensar no que o Samuel me tinha dito em relação ao Eduardo e ainda ao facto de ambos terem brigado por minha culpa...

Porque no fundo eu não amava o Eduardo, mas sim, amava o Samuel, que para mim era não apenas o meu namorado, mas sim o meu melhor amigo, confidente...

E não queria de forma alguma magoar o Eduardo, nem mesmo o Samuel, com todas essas minhas dúvidas e ainda incertezas...

Porque eu agora sabia de quem gostava, mas a cima de tudo o amava, já o Eduardo, eu não sentia absolutamente mais nada por ele...

E quando o próprio continuava constantemente a insistir em algo, do qual já absolutamente não existia, deixava me triste e ao mesmo tempo confusa, porque não sabia realmente aquilo que o Eduardo queria de mim...

Depois de ter comido o meu lanche, a tal panqueca que eu própria tinha feito, com cobertura de chocolate preto e ainda de frutos vermelhos, com o meu leite branco, quentinho...

Peguei no meu livro, e continuei a ler a minha história, a cor do fogo de Nora Roberts...

E fui para a sala de estar, onde acabei por me sentar no sofá, completamente coberta pelo meu cobertor, visto que me encontrava cheia de frio, e onde comecei logo por ler o meu livro...

Aquele final de tarde, visto pela janela enorme da sala de estar, onde pude oneservar aquele belíssimo pôr do sol que se estava a fazer, lá fora visto de todo aquele céu, com inúmeras cores, tanto a cor de laranja, o vermelho, o amarelo, o azul...

Até que me lembrei de imediato do Eduardo, que me surgiu logo dentro da minha própria cabeça, tanto o corpo dele, como todo o seu corpo...

Perguntando me inúmeras vezes...

A onde é que ele estava?

O que estaria a fazer...?

Ou a pensar...?

O Meu Namorado têm AmnésiaOnde histórias criam vida. Descubra agora