IX

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Amava o profundamente, quando saímos finalmente de dentro daquele rio, completamente vestidos ainda...

Eu própria não conseguia de todo parar de olhar para aquele anel que ele me tinha dado, e curiosa, perguntei ao Samuel o seguinte:

_ Este anel deve ter custado bastante dinheiro amor...

Ao qual o próprio me conseguiu responder:

_ Não foi muito caro amor...
Não te preocupes com isso agora, o mais importante é tu teres o anel, e que agora és a minha namorada oficialmente...

Sim, mas eu não queria de todo que o Samuel gastasse todo o seu dinheiro comigo, daí ter lhe feito aquela pergunta...

Enquanto secavamos, ou não secavamos o nosso corpo, o Samuel vendo que eu estava cheia de frio, pegou na toalha do piquenique, sacudiu a, e embrulhou me com ela, para eu não apanhar ainda mais frio...

Sentindo me já quentinha, acabei por pedir ao Samule:

_ Se quiseres, pode te embrulhar também com ela, assim ficamos os dois quentinhos, um perto do outro...

E ele assim o fez, foi logo sentar se ao meu lado, onde se tapou também com aquela toalha, pegando ainda nas minhas mãos, tentando aquece las...

Que estavam geladas...

E que permaneciam assim...

Até ao quente das mãos do Samuel, começarem a aquece las...

Estava mesmo gelada naquela altura, mas ao contrário do Samule, que continuava com todo o seu corpo quente, bem ao lado do meu.

E quando o próprio Samule me pediu, para tirar a roupa toda, que estava molhada, completamente em contacto por todo o meu corpo.

Eu fiquei um pouco envergonhada, mas compreendi completamente o lado de preocupação dele.

Que não queria de todo que eu passasse frio e muito menos que ficasse doente, por toda aquela roupa estar molhada.

E assim o fiz, comecei a tirar as calças e em seguida todas as minhas camisolas, que continuavam molhadas, em contacto com o meu corpo.

Ficando apenas de sutiã e cuecas.

E o Samule olhando de repente para mim acabou por fazer o mesmo, rapidamente...

E mal estávamos completamente despidos, ele abraçou me, e aqueceu me com toda aquela toalha de piquenique...

Ao sentir todo o corpo do Samule contra o meu...

Eu própria comecei a pensar, assim como a sentir sentimentos impróprios por ele...

E ele próprio por mim, enquanto nós beijavamos, apaixonadamente um ao outro, até que ele começou a tocar me, e ao mesmo tempo a sentir todo o meu corpo, por entre as suas mãos, assim como eu própria a sentir o seu...

Sentindo tanto amor, e ao mesmo tempo tanto prazer, por a li estar com o Samuel...

Até ao minuto em que ele me disse:

_ Pará Sofia...
Eu quero que este momento seja assim tão especial para ti, como também para mim...
Mas ainda não chegou a altura certa porque nenhum de nós ainda se encontra realmente preparado para tal...

E eu assim parei, porque percebi me de que o Samuel estava certo, ao ter me dito aquelas palavras...

Porque no fundo queria também que esse momento fosse tão especial para mim, como ainda para ele...

E as minhas últimas palavras para o próprio foram:

_ Amo-te tanto Samuel...
E ainda bem que tu também me compreendes...
Como mais ninguém o soube verdadeiramente compreender...

O Meu Namorado têm AmnésiaOnde histórias criam vida. Descubra agora