E não a vê lo...

Mas...

O próprio acabou logo por mudar de ideias, quando finalmente deu de caras com o Eduardo...

E em vez de ambos começarem logo a discutir um com o outro, acabaram por abraçar se...

E como eu própria não queria de todo estar a li a mais, acabei por me ir embora, desci finalmente a casa da árvore e comecei a ir em direção ao rio...

Rio esse que se estendia pela minha frente, mostrando me por fim uma lindíssima cascata, a correr água, cristalina...

Água essa clara e ao mesmo tempo límpida...

Que invadia todo aquele sítio, tornando o cada dia, cada vez mais bonito...

Perdi a me por completo em todo ele, em toda aquela claridade e ao mesmo tempo brilho, que surgia dentro dele...

Trazendo me finalmente paz e sossego, paz essa que eu própria à muito tempo esperava encontrar...

Paz amor e alegria, era tudo isso que eu própria um dia esperava encontrar, e sempre que a li estava, e via aquele rio, sentia me completa e feliz ao mesmo tempo...

Assim que o Samuel e o Eduardo foram ter comigo, eu consegui perguntar lhes:

_ Então, já fizeram as pazes um com o outro?

Eles os dois ambos sorriram naquela altura, fazendo me rir também...

Perguntando lhes novamente:

_ A onde é que está a piada?

O Eduardo naquele momento, apenas foi ter comigo e abraçou me fortemente, dizendo me ao ouvido:

_ Obrigado Sofia...
Muito obrigado, por teres trazido o Samuel até aqui...

Ouvindo por fim aquelas palavras, eu acabei por ficar tão feliz por eles os dois, terem feito finalmente as pazes um com o outro, que só me apetecia...

Chorar de felicidade...

Porque sempre tinha sonhado em vê los aos dois assim amigos um do outro, e não constantemente às turras, um com o outro...

Por fim perguntei ao Eduardo:

_ Vais voltar para a tua casa, ou vais continuar a esconder te das outras pessoas...?

Até que por fim o próprio disse me:

_ Não Sofia, eu vou voltar para casa.
Para a escola, e prometo que não voltar a fugir novamente...

E assim foi...

Logo depois, peguei na mão do Samuel, e perguntei lhe:

_ Vens comigo para a escola...?
Ou vais continuar a falar com o teu irmão?

Até que por fim ele disse me:

_ Já vou amor, se quiseres podes ir andando...
Eu já te apanho.
Amo-te até já...

E eu fui andando deixando os a li aos dois a falar, tudo aquilo que ambos queriam falar...

Enquanto eu seguia caminho para a escola, completamente sozinha...

Deixando o meu próprio namorado para trás, mas o anel que ele me tinha dado, acabou por de certa forma, fazer me companhia...

Ele era tão lindo, e ao mesmo tempo tão perfeito, como o próprio Samuel era que eu pensava mesmo, que tinha tido imensa sorte por o ter encontrado...

Quando cheguei à escola, fui logo à procura da sala onde iria ter a primeira aula da manhã, que seria língua portuguesa...

Assim que entrei na sala, fui logo sentar me no meu lugar.

O Meu Namorado têm AmnésiaOnde histórias criam vida. Descubra agora