Pedido

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Nossa família estava toda parada, um estava posicionado do lado do outro, porém em cômodos diferentes da casa. E cada um com um bilhete em uma das mãos e um pedaço de um pingente em outra.

Caminhei até a mãe de Taylor e sorri, peguei o bilhete que estava em uma de suas mãos e li-o em voz baixa:

" Eu não sabia se viria, mas se está lendo isso já é um bom sinal. Desde o começo eu só tinha olhos para você e você realmente acabou me estragando para todas as outras... Tem um fragmento de um pingente na mão de cada pessoa da minha família, pegue e junte-o, são como você e eu, o pingente sem a outra parte não é nada e eu acabei descobrindo que não sei viver sem você."

Ps: Pegue os outros bilhetes.

Peguei o pingente da mão de sua mãe e fui até o seu pai, que sorriu para mim, um sorriso de boca fechada, mas não menos alegre, alcancei o pedaço de papel que estava em suas mãos e li-o:

" Eu espero que jamais dúvide quando disser que te amo, pois será verdadeiro, eu nunca mentiria para a mulher que amo."

Fechei o bilhete e percebi que estava sorrindo de orelha a orelha, peguei o outro pingente e juntei ambos.

Fui até os gêmeos Conan e Gerard, plantei um beijo na bochecha de Conan e um na testa de Gerard, peguei o bilhete que estava na mão de Gerard e comecei a lê-lo:

" Eu nunca diria que seria fácil e relmente não será, mas qual a graça da vida sem umas brigas? Eu não espero que seja eterno, mas sincero e verdadeiro enquanto dure e espero que dure até o fim da vida."

Peguei o pingente e grudei-o novamente. Assim que juntei-o, uma lágrima involuntária desceu pela maçã de meu rosto, passei para Conan e peguei o pedaço de papel de suas pequenas mãozinhas.

" Eu nunca havia sequer me apaixonado antes, e sei que você também não pela forma que me olha, então espero que possamos aprender juntos, pois tenho uma pergunta muito importante para te fazer."

Peguei o ultimo pingente e juntei-o, assim que virei o pingente de coração, estava gravado no mesmo:

"Se um dia esquecer do quanto te amo, olhe para o céu, pois nosso amor é como o céu, as vezes límpido, as vezes chuvoso, mas sempre lindo."

Enxuguei o meu rosto e fui a passos largos até ele.

Parei na sua frente e ele sorriu amplamente, deu-me um buquê de rosas, que instantabeamente levei até o nariz e se ajoelhou a minha frente.

- Amberlyn, você aceita aturar o meu mal - humor todas as manhãs, passar junto comigo por todas as dificuldades, aprender a amar, você aceita ser a minha namorada?

- Sim, sim, sim, mil vezes sim. - Confirmei, pulando em seu colo e desequilibrando-o, beijei-o com todo o meu fulgor e de repente uma música começou a tocar, Perfect Two da cantora Auburn, Taylor me tirou do chão e me beijou, fazendo com que sorrisse em meio ao beijo.

Uma hora depois, estávamos andando de mãos dadas pela praia em que ele havia me trazido sozinho, pois seus pais decidiram ficar para ver o pôr do sol e a maré alta.

- Sabe, com tantas coisas acontecendo, nunca pensei que estaríamos aqui namorando.

- Nem eu. - Ele disse. - Você é difícil garota.

- Claro, eu tenho amor próprio e qual seria a graça se você me tivesse ali fácil.

- Tem razão, não teria sido tão bom e Amber?

- Sim?

- Me dá um beijo?

- Quer um beijo amor? - Indaguei virando-me para ele e colocando os braços em volta do seu pescoço, tendo um assentimento de sua parte. - Então vai ter que pegar. - Conclui, saindo correndo dali.

Ele parou estático e quando finalmente percebeu que eu não estava brincando, saiu correndo, me alcançou e me agarrou por trás, fazendo com que nós dois caissemos na areia.

Nós rimos juntos e nos beijamos, ele levantou e me deu a mão para que levantasse, olhou para o horizonte com o pôr do sol, suspirou e sussurrou em voz cansada:

- Vamos voltar? Está ficando muito tarde.

- Juntos? - Sorri.

- Juntos. - Confirmou, segurando minha mão e repetindo o meu gesto.

Nós voltamos para onde a família de Taylor estava, sorrindo e brincando um com o outro.

- Já chegaram queridos? - Indagou a senhora Maile.

-Sim. - Respondeu Taylor.

- Nós resolvemos acampar aqui, seu pai já está preparando a fogueira. -Assentimos e fomos nos sentar na beira mar.

Taylor nas minhas costas e eu entre suas pernas, ele afagou os meus cabelos e colocou suas mãos em torno da minha cintura.

Ficamos ali, observando as ondas do mar se quebrarem nas pedras.

***

- Venham, a fogueira já está pronta. - Gritou o senhor Tom.

Levantamo-nos e caminhamos até lá.

Quando chegamos, Taylor me deixou com seus irmão e foi até o carro de seus pais, buscar as barracas, o saco de marshmalows e o seu violão.

Resquícios de sol ainda se encontravam brilhando contra o céu em um início de noite, assim que ele chegou, sentamos todos em volta da fogueira e o pai de Taylor começou a assar os marshmalows, enquanto sua mãe começava a contar uma história para seus irmãos.

Taylor tocou o primeiro acorde de seu violão e começou a cantar com sua voz doce e rouca.

"Se eu soubesse que você estava bem ali do lado, não teria nem me concentrado em todas as coisas que teria de fazer... Por que eu ouvi, palavras ditas sendo surradas no amanhecer de uma nova montada e as palavras eram apenas pra você..."

Uma hora depois, já escuro e de barracas montadas a mãe de Taylor mandou todos se recolherem, nós dois, ficamos em sua barraca.

Deitamos abraçados e ficamos ali, olhando o teto da barraca quando de repente, Taylor começou a me beijar, nos beijamos por um longo período, mas quando percebi que ele queria mais, coloquei as duas mãos em seu peito e o afastei um pouco.

- O que foi? - Perguntou sem fôlego.

- Eu ainda não posso, Taylor. - Suspirei. - Não posso te dar o que você quer.

- Shii... - Disse, puxando-me para seu peito. - Tudo bem, eu esperarei até que esteja pronta.

Acomodei-me mais em seus braços e sussurrei:

- Obrigada.

- De nada.

E foi assim que adormeci, com a certeza de que havia feito a escolha certa e claro mais do que feliz.

N(a): Capítulo fofo não é mesmo? Tamber#
Desculpem pela demora, estava viajando.

Pela primeira vez (Concluído) Onde histórias criam vida. Descubra agora