- Taylor, este é Túlio, nos conhecemos hoje pela manhã... E Tú este é o Taylor meu irmão. - Dei ênfase nesta última palavra para que ele entendesse de uma vez por todas e parasse de me agarrar quando bem entendesse. A forma com a qual ele me olhou mostrou que ele havia entendido e tentaria se manter distante.
- Nós não somos irmãos! - Afirmou entre dentes, fazendo com que Túlio me olhasse de um jeito estranho.
- Mas é como se fosse não é querido?
- Nã...
Mas quando ele iria responder eu o cortei. Sabe as vezes isso cansa, ser maltratada, ser sempre a segunda opção, as vezes dói. Logo, tenho certeza de que tudo pelo que estou passando, se tornará apenas lembranças evidentes de um passado pelo qual todos querem simplesmente guardar e esquecer, assim me sinto, eu vou mudar o meu futuro enquanto há tempo e não vou deixa com que ele me impessa de conquistar a minha felicidade.
- Amb?
- Oi, Tú?
- Quer ir até o parque de diversão comigo esta noite?
- Claro, será uma honra e até será bom poder me divertir ao menos um pouco.
- Posso te levar até sua casa?
- Po...
- Não. Interveio Taylor e antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa este me puxou pelo braço até o portão principal da faculdade.
- Qual o seu problema Taylor? Me solta está me maxucando. Achei que tivesse entendido que tem que se manter longe de mim.
- Só se prometer que não vai até lá!
- VOCÊ NÃO MANDA EM MIM TAYLOR, VOCÊ NÃO TEM NADA A VER COM O QUE EU FAÇO OU DEIXO DE FAZER, SE EU QUISER IR ATÉ LÁ EU VOU E PRONTO... AGORA SOLTA!!! - Berrei entre dentes para que todos os interessados ouvissem, assim que disse a última palavra ele me soltou e me olhou com uma expressão magoada e decepcionada, algo que eu nunca havia visto em seus olhos, nem mesmo quando o magoei.
Desvencilhei-me de seus braços e corri até onde havia deixado o meu mais novo amigo, lhe dei um beijo e um abraço, desculpei-me e confirme nossa saída que ocorreria a noite para o parque de diversões. Voltei para onde o carro de Taylor estava, este destrancou a porta do passageiro e nem ao menos me olhou o caminho inteiro.
Fomos assim em silêncio, sem forçarmos comunicação alguma.
Assim que chegamos ele me deixou sozinha no carro e adentrou aquela grande casa. Decidi não pensar nesta sua última atitude, ou ficaria louca.
Saí do carro e fui diretamente rumo a cozinha, fiz um lanche, subi as escadas, entrei em meu quarto batendo a porta e me joguei na cama.
Toda esta situação estava me fazendo ficar maluca, tudo o que eu não queria que acontecesse.
Você pirar de vez desse jeito, Amber. O Taylor é um idiota. Essas discussões não estão acabando apenas com o meu bom humor, estão esgotando também todas as minhas energias, e meu tempo, visto que passei a terde toda ocupando a minha cabeça apenas com esta situação.
Entrei no banheiro, liguei a banheira e entrei naquela água quentinha afim de relaxar. Depois de um curto período de tempo, enrolei-me na toalha esvaziei a banheira e abri a porta decidida a sair de lá sem mais transtornos. Mas, a razão do meu desgraçamento estava lá sentado bem em cima da minha cama, comendo-me descaradamente com os olhos.
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Pela primeira vez (Concluído)
RomanceAmber que aos 18 anos resolveu fazer intercâmbio com o intuito de ser uma médica bem sucedida não contava apenas com um porém: conhecer um rapaz marrento e metido que a deixaria louca enquanto estivesse por perto. Será que ela conseguirá confiar nel...