Capítulo 22
Boa leitura 🌻🍃Sorrateiramente, Lili desceu as escadas que levavam até o quarto que foi de sua mãe, na primeira em que ela decidiu explorar aquela parte da casa sofreu as consequências.
Não que ela se importasse muito com elas, tornozelos quebrados, costas marcadas, ela não se importava, a única coisa que passava em sua mente era a Incrível vontade de saber a verdade.
A porta estava trancada, mas com a fechadura velho Lili conseguiu abrir facilmente, seu olhar foi direto para o pequeno caderno sobre o armário, ela o viu quando foi aquele lugar pela primeira vez .
Graças a sua falta de altura, Lili teve de puxar a poltrona velha pra perto do armário.
- isso.- murmurou a loira ao conseguir alcançar o caderninho/livro . Ela não se deu nem ao trabalho se ir para outro lugar, apenas sentou-se na velha poltrona empodera e começou a foler as páginas desgastadas.
Ela não pode deixar de soltar alguns sorrisos bobos, sua mãe era uma ótima desenhista, o rosto de seus irmãos, e até mesmo o da própria Lili preenchiam quase todas as páginas, alguns dos desenhos ainda estavam inacabados,mas o que lhe chamou atenção foi a folha fora do lugar, ela havia sido rasura.
Não era um desenho,era uma carta.
"Olá tia Anne, estou lhe escrevendo essa carta para dizer que em fim tomei uma decisão, vou embora, vou levar as crianças junto, não consego mais suportar a forma como Daniel me trata, ele é possessivo e ciumento, não posso deixar minha menina crescer aqui, não vou permitir que ele a maltrate. Também queria lhe agradecer por nada me desamparar, e por aceitar me receber em sua casa, estarei aí em no máximo 15 dias,as crianças vão adorar lhe conhecer."
Ela ia embora, porque tinha medo que ele a matasse, tinha medo que ele machucasse Lili...
- não acredito no que estou vendo, o que está fazendo aqui outra vez. - mortificada Lili levantou-se para encarar seu pai .
- o que você fez? - as palavras saíram como um sussurro entre as lágrimas da loira.
- do que está falando ? - ele a havia machucado, ele deixou ela assustada a ponto de tentar fugir com os filhos, que tipo de homem Daniel Reinhart era ? O que ele fizera com Amy?
- o que fez com minha mãe? Porque ela queria fugir de você? O QUE DIABOS VOCÊ FAZ?- Ele não respondeu, apenas focou seu olhar nas mãos de Lili.
- onde encontrou isso,Lili? - as perguntas continuavam soltas pelo ar, sem respostas, e na cabeça de Lili todas as peças começavam a se encaixar.
- foi você, era tudo verdade, ela morreu por culpa sua, meu Deus como eu nunca pensei nisso ? Você... você...
- já chega Lili, isso é inadmissível.
- inadmissível é o que você fez com a minha mãe, você é um monstro.- Lili sentiu o ardor em seu rosto, sua pele deveria estar vermelha.
Ele a bateu.
- você não sabe o que está falando, sua mãe queria tirar vocês de mim. Ela estava maluca.- mas isso era mentira, Lili sabia que sua mãe sempre esteve sã, ela lembrava perfeitamente dos momentos que elas tiveram juntas.
- minha mãe não era maluca, você é!
- escute Lili, você vai parar de falar essas coisas ou eu...
- ou você o que? Vai me bater? Eu não me importo, você já fez isso lembra? As marcas nas minhas costas não me deixam mentir.- seu pai negou.
- está bem Lili, eu sinto muito. - e então ele saiu, ele a trancou. Lili estava presa, e agora sentia na pele o que sua mãe houvera de ter passado.
...
- me tira daqui, você não pode me manter presa aqui. - mas ele podia, Lili sabia que se ele alegace que ela não estava com suas faculdades mentais em perfeito estado,seu pai poderia mantê-la presa alí por quanto tempo quisesse.Ninguém a ouviria, ninguém desconfiaria de que ela estivesse alí, ela estava sozinha, era ela ,por ela, sem seus irmãos, sem Cole, apenas ela.
Ela poderia tentar derrubar a porta, o que seria inútil, levando em consideração que seu pai havia posto um barra de madeira que a impossibilitaria de sair.
Poderia tentar retirar as barras que cobriam as janelas, mas do que adiantaria? Ninguém a ouviria gritar.
Depois de horas presa a porta do quarto finalmente foi aberta.
- Selma, oh graças a Deus. - Lili apressou-se em pegar uma das frutas na bandeja, com alegria estampada em seu rosto. Mas a felicidade não era compartilhada, já que a única coisa que o cenho de Selma expressava era tristeza. - Selma? O que há de errado?
Ela desabou em lágrimas.
- me perdoe menina Lili, eu juru que tentei tira-la, daqui,mas ele era irredutível, eu não pude fazer nada. Juro que tentei.- oh Deus, ela achava que Lili a culpava?
- eu sei Selma, eu sei.
- eu te prometo menina Lili, prometo que vou tirar a senhorita daqui, nem q seja a última coisa que eu faça na minha vida, não vou deixar que sofra como sua mãe sofreu.- e de uma forma ou de outra, Lili acreditara naquelas palavras, porque vinham da mulher que lhe era como uma mãe.
Oi...
Tô até com vergonha por ter deixado vocês tanto tempo sem capítulo novo.
Prometo atualizar mais depressa.
Não FLOPEM PLEASE 🙏.
Beijinhos de luz da tia Thay 🥰✨

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𝔘𝔪𝔞 𝔮𝔲𝔞𝔰𝔢 𝔡𝔞𝔪𝔞
Fanfiction"Então eu digo e repito, não me casarei com um homem que não amo e que não conheço." Onde Lili é filha de um grande senhor da comarca, e se vê sendo obrigada a casar com um homem que não ama, e como poderia amar se nunca o viu na vida? Lili era chei...