Trilogia Irmãos Velmont -Conectados (Livro 1)

Capitulo 5

CHEGUEI!!

Aprovem mais um capítulo.

HENRY

Ainda posso sentir suas mãos pequenas em mim e o gosto dos lábios dela, me arrependi de ter saído da cama assim levantei, mas exatamente por isso o fiz. tinha algo nela e em tudo que senti que não era só um noite, pelo menos não queria que fosse, mas esse sentimento, se é que posso chamar assim, é diferente e não sei lidar com o desejo de tê-la de volta.

Nunca nenhuma mulher conseguiu me deixar assim, todas as sensações que ela me provocou me fizeram parecer um garoto que ainda está descobrindo os prazeres da vida. Respiro fundo, Foco Henry você nem sabe o nome dela e é melhor assim. Sem compromissos, sem responsabilidade.

-Olha só isso. –abro os olhos com Beca entrando, sem ao menos bater na porta, com uma revista em mãos. Já a terceira vez só essa semana , que me pego pensando em quem não deveria.

Afasto a tela do computador da minha frente, até por que eu não ando usado muito ele ultimamente.

-Não me importo com o que eles falam Beca. –a maioria dessas revistas nos transformam em coisas que não somos. Por isso evito a máximo me expor.

-Deixa de ser chato e escuta. "Que os irmão Velmont são os donos de uma enorme fortuna não é segredo, o fato é que os três irmãos estão ainda mais ricos. Henry, o irmão caçula , assinou um contrato milionário por uma de suas invenções. E não para por aí, fontes seguras afirmam que Nicollas está negociando um investimento que também trará fama e fortuna a família. Parece que o sonho américa da família Velmont deu muito certo, e continua dando frutos desde que Valentin Velmont decidiu investir em tecnologia".

-Essa gente não tem mais o que fazer? Como eles conseguem tanta informação?

-Você é famoso, aguente. Falando em ser famoso, chegou isso pra você. – ela me estende um envelope branco com detalhes dourados. – É um convite pra uma festa, só gente importante.

-Você sabe que não vou pra esse tipo de festa. –nem me atrevo a abrir, não me importo muito com a parte social, geralmente o Nic que adora festa e capas de revista. –E como você sabe que é um convite?

-Meu pai recebeu um também. –as vezes eu até esqueço que Beca vem de uma família rica. Donos de um dos maiores hospitais dos Estados Unidos.

-Por que você trabalha comigo mesmo? – ela mexe desconfortável na saia, sempre elegante.

-Por que eu amo você. –sem rodeios e sem anestesia, ela só bateu. Me assusto com a declaração. Mas ela faz uma careta que eu acabo rindo. Péssima brincadeira. – Mentira. Eu também não sei por que. Talvez eu tenha pena, você jamais sobreviveria sem mim.

-Não diga mais essas coisas. Não assim. –Beca pra mim quase uma irmão, não a veria como algo mais. E não suportaria magoá-la. – Faz um favor?

-Sou secretária, meu trabalho é fazer favores.

-Leve o convite para o Nic. –Não tenho jeito pra isso, todas aquelas pessoas e fotógrafos me tiram do eixo.

-Isso eu não posso fazer. O Nic saiu de férias. –logo agora que Valentin vai se afastar pra esperar a filha nascer?

-Quando? Eu vou tentar falar com ele.

-Ontem e você sabe muito bem que quando seu irmão viaja ele só atende uma pessoa, e infelizmente essa pessoa acoberta os passos dele.-Donna a secretaria e braço direito e esquerdo dele.

- Eu preciso da ajuda dele, Valentin vai se afastar. –por que eu ainda me admiro? É o Nic, ele simplesmente não consegue ficar parado.

-Mas não vai morrer você ainda pode pedir ajuda para ele. –suspiro em rendição. Tudo que menos quero é atrapalha-lo enquanto ele cuida da filha.