Capítulo 6

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Olha eu de volta !

Desculpa gente, e obrigado por avisarem, eu tinha postado errado, falta de atenção. 

Bom, novamente. Estou muito feliz de está de volta nessa estoria. Por favor compartilhem com os amigos e com quem vocês acham que vai gostar da historia

Não se esqueçam de comentar e votar, isso é muito importante^^

HENRY

-Por que você está falando assim da nossa mãe? – ela sempre nos apoiou, amava nossa família. Não entendo essa reação, ainda mais sendo uma reação coletiva dos meus irmãos.

-Eu acho que você precisa saber algumas coisas. –seja o que for não o dá o direito de falar assim. É a nossa mãe. –Vamos conversar lá fora.

Eu os sigo ate o corredor e Valentin pede à um dos funcionários um lugar reservado que possamos conversar. O homem nos leva até uma sala, que parece uma sala de descanso dos funcionários. Nic se senta em uma cadeira na mesa redonda e eu fico de pé esperando alguma explicação.

-Nossa mãe não morreu. –Nic decide acaba como o silêncio.

-Como assim? Onde ela está? –não pode ser, eu vi eles enterrarem o caixão ao lado do nosso pai. Eu vi meus irmãos trabalharem dia e noite pra conseguir realizar o desejo deles de serem enterrado na terra natal. Eu não sei nem o que pensar.

-Não sabemos. Um dia eu cheguei mais cedo em casa e encontrei entrando em um carro. – Valentin fala encostado na parede perto da porta.

Sabe aqueles momentos em que parece que o seu mundo está desabando? O meu está agora. Ela não morreu? Simplesmente nos abandonou?

-Ela foi embora? –ela não pode ter feito isso. Ela nos amava, eu lembro muito bem dela, de chegar em casa e abraça-la.

-Fugiu com um amante isso sim. –Nic tem raiva, nunca vi isso nos olhos dele, ele é sempre feliz. Isso mostra o quanto machucou eles e eu nunca soube disso. –Nossa mãe tinha um caso com Clarck Hayes.

-Clarck Hayes, da Hayes Comapany? –ela não pode ter feito isso, não pode, o cara é um crápula, trapaceiro. -Vocês me fizeram acreditar que ela tinha morrido. Eu deveria a odiar.

-Nós não queríamos que você esquece dos bons momentos. Esse sentimento ruim, nao queriamos ele na sua vida. Eu sou seu irmão mais velho, era meu trabalho proteger você. –Valentin fala. –Eu amo vocês dois, se eu pudesse teria escondido do Nic também.

Foi uma das coisas que mais me marcaram na minha vida. Um dia eu cheguei da escola e lá estavam eles, assim como agora, sentados e perdidos. Me falaram que ela tinha sido atropelada e estava em estado grave no hospital, eu queria vê-la e sempre diziam que ela não podia receber visitas.

-Não sabíamos o que fazer, como falar. Nós tínhamos acabado de perder nosso pai. –o que é pior, ela nos deixou pra trás sozinhos. Só tínhamos uns aos outros. Jovens que mal conheciam o mundo e estavam sozinhos.

- Isso não é motivo! Ela esteve em um pedestal a minha vida inteira, a melhor mãe do mundo, e ela foi embora. Eu nem sei se pode ser chamada de mãe. – não podiam me esconder algo assim. –Vocês acharam, por algum momento, que a dor ia ser menor? Por que não é!

As lagrimas já tinham ganhado força. Fui enganado pelos meus irmão e abandonado pela minha mãe. Tudo que sentia, tudo que fiz pensando em da orgulho a não só meus irmãos, mas a minha mãe que acreditava na gente, que fazia tudo por nós. E todo era só uma farsa?

-Você tinha quatorze anos, chegava todos os dias chateado por que uns garotos te zoavam na escola e era mais apegado a ela que eu ou Nic.

-Vocês não podiam. Por isso que nunca me deixavam  ir no hospital. –como eu fui um idiota.

-Só que quando você foi um menino rebelde e foi no hospital sem nos contar. Nós tínhamos que dizer alguma coisa. –Nic tenta amenizar, mas é impossível. Eu me sinto partido em pedaços. –Nós queríamos te proteger.

-Tem mais alguma coisa? –me sento na mesa, mesmo querendo sair daqui, preciso respirar. Mas antes eu preciso saber de tudo, sem mais mentiras ou segredos.

Valentin se aproxima de mim e põem a mãos sobre o meu ombro. –A morte do nosso pai não foi um acidente de trabalho.

-Nosso pai foi contratado para trabalhar na construção da mansão dos Hayes. Pelo que parece Clack mandou demolirem uma das alas sem necessidade. Quando perceberam que nosso pai estava na ala quando ela foi destruída, já era tarde.

-Isso não é verdade, vocês estão confusos. Não. –parte do que sei sobre minha vida é uma mentira? São coincidências, não pode ser.

-Contratamos um detetive para encontrar nossa mãe. Ela estava com o Hayes, mas depois que ele se casou, não sabemos mais dela.

–Clarck Hayes matou o nosso pai pra ficar com a nossa mãe? O mesmo Clarck Hayes que é nosso maior concorrente e está roubando nossos projetos?

-Parece até uma boa ficção, mas é tudo verdade. –Nic confirma que esse homem destruiu tudo que um dia pensei que minha família era. –Deixa essas coisas no passado e tente nos entender. Fizemos pelo seu bem.

Meu bem? A verdade seria menos destrutiva que se enganado, eu chorei por uma mãe morta, que na verdade me abandonou.

-Eu entendo o que fizeram, mas é difícil.   É tudo o que eu sou, eu me segurei firme na ideia de orgulhar os meu pais mesmo eles não estando aqui. Agora eu nem sei mais quem é minha mãe.

Eu me levanto e saio da sala, em busca de tentar organizar tudo na minha cabeça. Ando pelo vilarejo olhando todo esse lugar, ela me contou a historia dela e do meu pai. Eu não consigo acreditar que ela tenha mentido sobre seus próprios sentimento, que ela tenha enganado dessa maneira.

-Clarck Hayes. –ele é o culpado por tudo isso. Meu pai ainda estaria vivo e minha família ainda estaria junta.

Se eles queriam tanto ficar juntos, por que não o fizeram da maneira certa ? Matar um homem por um sentimento vazio, por que se realmente fosse amor Charlotte ainda estaria com o Hayes. Mas ele está casado com outra, e agora quer acabar com o que restou de nós.

Empurro o portão de madeira baixo, passo pelo grama bem aparada, um castelo comparado a casa em que vivíamos. Se Charlotte não se importava, nosso pai sim, era seu sonho voltar a sua terra e viver em paz.

-Henry querido, então, a bebezinha nasceu? –Clarie me tira do devaneio.

-Sim, é muito bonita. –comento meio apático, era pra ser um dia feliz, mas parece um pesadelo.

-Qual o nome? -ela nem se importa, parece tão animada.

-Desculpa, eu nem perguntei. – eu ando até a escada. –Eu preciso deitar um pouco. Por que você é Appolon não vão visita-la? Valentin vai adorar.

-Quer um leite ? –sorrio com a preocupação da Clarie.

-Não, obrigada.

Subo as escadas até o meu quarto. Se Clarck pretende nos destruir como fez com nosso pai ele está completamente enganado. Eu vou faze-lo pagar pela morte do meu pai, e vou acabar com tudo que ele construiu, assim como ele quer acabar com tudo que meus irmãos construiram com muito esforço. 

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Isso é eita atras de eita 

Vejo vocês no proximo 

bjs

Trilogia Irmãos Velmont  -Conectados (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora