Capítulo 19

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HENRY

Já espero a uns dez minutos e nada de Caitlen chegar, não sei por que estou tão apreensivo, não é como se fosse a primeira vez que marcamos de nós encontrar em algum lugar. Por algum motivo ela não quis vir no mesmo carro que eu. Escolhi um restaurante francês a algumas quadras da V.TEC. não é um restaurante grande, mas é aconchegante e simples.

Suspiro aliviado quando a vejo passar pela porta, o metre a acompanha ate a mesa onde estou. Me levanto para recebe-la, Caitlen continua com a mesma roupa de mais cedo, mas o rosto está diferente , ela parece mais relaxada só isso faz com que ela parece outra pessoa.

-Demorei? –ela me dá um beijo no rosto e eu fico sem entender. É um grande avanço para a pessoa que só chegava e não se importava tanto com essas etiquetas

-Não.

-Francês? –ela diz com um olhar divertido. Eu sigo seu olhar em volta, parece que eu entrei em um universo paralelo. Nunca tinha visto isso nela. Na verdade nunca fomos próximos o suficiente para que ver muitas coisas relacionado a ela.

-Você sorri? – ela fica seria em frações de segundo. Péssimo comentário Henry. Me apreso para corrigir. –Não foi uma crítica, longe disso, eu só acho que seu sorriso deve ser bonito.

-Eu sei, por que não fico esbanjando ele por ai. –ela pega o cardápio e o abre. -Você escolhe, não conheço culinária francesa.

-Com o dinheiro que sua família tem, você deve ter conhecido todo o mundo.

-Não tinha tempo para isso no internato. –acho que posso ter sido um pouco rude. Não era minha intenção, mas ela é filha daquele cara, ele esbanja dinheiro como se estivesse respirando. –Pode escolher?

-Boa noite, o senhores já querem fazer o pedido?

-Entrada de Quiche Lorraine e vinho tinto para os dois, depois faremos os outros pedidos.

-Sim senhor, com licença.

-O que é?– fico feliz em apresenta-la a comida francesa de verdade, não aqueles petiscos que serviram no coquetel do hotel King.

-Uma torta com recheio de bacon. – o olha de compreensão chega a ser engraçado. – Não é ruim. Fale-me sobre você.

-Como?

-Eu percebi que conheço a Caitlen que me procurou por que temos objetivos em comum, mas eu não conheço a Caitlen de verdade.

-Nem eu conheço de verdade.

-Eu posso começar?– me refiro a falar sobre mim, talvez ela se interesse e se abra um pouco. Pela segunda vez ela sorriu. Ela tem sorriso lindo, poderia mostra-lo mais vezes.

-Não precisa, eu tenho uma pasta com algumas informações suas.

-Bom. –essa não me pegou de surpresa, ela parece ser uma pessoa metódica. –Eu também tenho uma sua. –ela não esperava por isso e visível no seu rosto. Até então eu quem estava sendo usado.

-Por que você teria uma minha? –espero o garçom por os pratos e ficamos em silencio ate que ele se retire.

– Você não era a única que procurava um meio de acabar com o Clarck.

-E você acha que iria conseguir isso através de mim? –ela solta uma gargalhada gostosa. Progresso é o nome disso. Caitlen Hayes é um poço de seriedade e arrogância, e agora dar gargalhadas. –Você teria um efeito maior com seus projetos do que me usando.

-Não tenha tanta certeza. Não depois do ataque que ele deu naquele jantar. –eu não sei se ele estava furioso por que eu estava lá ou por que eu estava lá com a filha dele.

-Aquilo era ego ferido por ter um dos seus maiores concorrente dentro de casa. –eu nem posso opinar, aquele homem não tem qualquer tipo de consciência, tudo que ele faz é em beneficio próprio, mas me custa a entender que alguém queira o mal da própria filha.– Eu tenho motivos para querer o fim da Hayes Company, mas e você, quais o seus motivos?.

-Talvez um dia eu te conto. –eu vou precisar de muito tempo para explicar. A morte dos meu pai, os roubos na empresa e o caso com a minha mãe.

-Isso é realmente bom. –ele termina de engolir um pouco da torta.

-Eu não disse. –levo uma garfada da comida ate a boca. –Isso tá muito bom, mas você tem que experimentar a comida da dona Tine.

-Alguma chef de cozinha? –toda educada limpando a boca antes de falar, imagina quando ela comer com meus irmãos. Fora de casa super educados, dentro a historia é outra.

-Ela cuida da minha casa. É estranho falar emprega, conheço ela desde pequena.

-Uma relação muito parecida com a que eu tenho com a Lucy.

-Posso apostar que não. –a Lucy não vai puxar a orelha dela, me arrepio só de lembrar como eu encontrei quando cheguei em casa.

........................

O jantar foi ótimo, eu finalmente conheci essa garota de verdade. Eu realmente nunca iria conseguir nada contra Clarck através dela, é visível que eles não tem uma boa relação. O cara deve ter sido um grande idiota por não ter o amor nem mesmo da filha.

Eu estava esperando uma garota mimada e cheia de frescuras, e no final ganhei uma garota com quem... que merda ganhei, não, encontrei. Eu tenho que tomar cuidado com o que falo para não afasta-la. Quem sabe depois que esse projeto esteja pronto e Clarck não seja um problema, nós possamos ter alguma coisa.

Coloco uma das mãos na costa da Caitlen ao sair do restaurante.

-Mas fotos. –falo ao ver um fotografo do outro lado da rua no restaurante. Estou saindo mais em mídias nesses últimos dias do que todos uma vida.

-Eles vão amar nos ver saindo em carros separados. Obrigada. –ela agradece ao manobrista pegando as chaves do carro.

-Sem beijo? –pergunto antes que ela me vire as costas para sair.

-Vamos acabar com isso. - ela dá volta e entra no carro, me deixando sem saber o que dizer. 

Trilogia Irmãos Velmont  -Conectados (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora