Fada-madrinha...

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33° Capítulo - Fada-madrinha…

Pov's Dulce

Dois meses passaram desde o sábado angustiante que tive, revelar tudo foi a sensação desgosta que já vivi, até hoje sinto o gosto amargo quando relembro os olhares em minha face, após desbuchar o que fiz questão de guardar somente com minha tia e dois amigos por anos. Tenho que suporta as constantes perguntas no decorrer do dia. Como estou? Se poderia contar uma parte da estória novamente, pois não entendera muito bem?! Para alimentar ainda mais meu desânimo neste dois longos meses tenho que aturar este tão de “P” mandando recadinhos praticamente a semana toda.
O último deixara meu consciente trabalhando mais do que o normal, na procura para desvendar este joguinho que venha dando muita dor de cabeça.

Pego novamente o pequeno pedaço de papel e releio o conteúdo, e tenho que admitir o responsável por isto possuí uma caligrafia bem rebuscada.

Boa tarde, querida!

Ontem observei a beleza de uma flor de vanilla (baunilha), julgamos constantemente que a beleza desta delicada flor é somente por sua essência, utilizada na fabricação de várias guloseimas. Pensei que você é a representação ideal para mim desta dádiva, sua essência é marcante e apaixonante, sua transparência traz paz e leveza aos que estão ao seu lado. Deve está se pergunta, o que há comigo hoje?! Responderei que acordei com a doçura emanada da recordação de nosso primeiro encontro, seu sorriso de jovem dedicada a fazer-se feliz marcou todo o momento. Acredito ter dado uma pista mesmo que seja pequena de quem sou, agrade por mais chances de chegasse a mim, neste dia terá uma grande surpresa… Meu encanto de mulher!

Com amor do seu incomparável “P”…


Guarda-o novamente dentro de minha agenda, junto a milhares de outros. Ali a conteúdos sem pé e cabeça, em momentos recebo “elogios” em outros sou trajada de “insignificante”. Não tivera o momento ideal para relatar este incômodo que venho passando com Christopher ou qualquer outra pessoa.

Por que não fez isso ainda?

Porque para minha alegria, estou planejando com uma cerimonial, o grande dia de Anahí. Minha irmã ira se casar e desde o jantar de noivado à algumas semanas, recebera a missão de esta a frente deste marco na vida de minha loirinha com seu amado moreno.

Suspiro com as ideias surgindo em minha mente, a decoração não é de meu agrado já que terá rosa em quase tudo. Sou arrancada de meu momento “quero um segundo para relaxar”, com a chegada da senhora Teixeira, a organizado e minha secretaria.
Devolvo a pequena caderneta a um canto da mesa e agradeço a senhorita Renata pelo café. Retira-se após servirmos.

Dulce: O que devo a honra de sua visita ao meu local de trabalho, julgo ser algo importante, certo?

Brenda Teixeira: Estive conversando com as mães dos noivos e ocorreu um pequeno conflito com as escolhas das flores dos arranjos de mesas.

Dulce: Anahí não deixou anotado a preferência deles?

Vi assentir e busca em sua agenda a lista que minha irmã a deu no primeiro dia que formos vê-la em seu ateliê, por indicação de uma sócia da empresa.

Brenda Teixeira: Es a questão, não gostaram da escolha da noiva. Acreditam ser melhor somente dois tons de flores rosas.

Dulce: Quais seriam os tais tons?

Será a tarde mais longa da minha vida, posso imaginar. Quando recebi está prova ficara radiante por fazer parte de um sonho, mas não passara por minha mente ter que correr contra o tempo, já que a cerimônia acontecera dentro de três meses e como fada-madrinha será meu papel proporcionar aos noivos o melhor dia das vidas deles.

O Retorno (Repostando)Onde histórias criam vida. Descubra agora