Clamava por sua presença...

53 4 3
                                    

3° Capítulo - Clamava por sua presença...

Pov's Dulce

Liguei para Annie assim que passei pela entrada do saguão de desembarque. Não havia reparado que Pablo estava ao meu lado pegando a sua mala, minha consciência pedia para que me retirasse sem dizer um tchau. Aparentava que o destino continuaria a prolongar este pequeno encontro, podendo ser classificado em profundo descontamento para minha mente. A maior prova disso são os próximos minutos, seus olhos cavados em mim e suas seguintes palavras.

Pablo: Dul, tem como você me passa o seu número?

— Sim, tem algum papel e caneta? (Como resposta receberá a ironia em forma de sorriso).

Não compreenderá seu sorriso irônico ao meu pedido. Dissera algo de errado?

Pablo: Querida, acho melhor anota no meu celular, pode ser?

— Desculpe. Suponho que minhas palavras são ultrapassadas (Envergonhada por meu pequeno deslize, implorava que isso acabasse e que esta sensação de encurralamento chegasse ao fim).

Pablo: Não peça desculpa, eu que preciso ter pedi devido a meu sorriso.

— Ok. Vamos esquecer isso, empresta-me o seu celular por favor.

O peguei e digitei cada número com meu consciente pedindo que errasse qualquer digito. O devolvi e controlei a vontade que invadia meu corpo de ser grossa o dando as costas e segundo meu trajeto.

Pablo: Tchau! Dul, até mais.

Despedimos e seguimos caminhos opostos o que foi um alívio. Parei no local combinado com Annie e a esperava, enquanto permitia ser levadas ao passado, onde meu único problema era escolher uma profissão para um trabalho escolar.

Arrancaram-me de minhas doces lembranças de um período confortante e sem retorno.

XXX: Dulce.

A poucos passos de mim, encarei uma das pessoas capaz de fazer-me senti-me culpada e emocionada por vê-la ao mesmo tempo.

Soltei tudo que prendia minhas mãos de receber seus braços e pode corresponder do mesmo modo. Abraça-la é reviver dias que clamava por sua presença, a dor que sentir nunca poderá se comparada a saudade que me acompanhou nestes setes anos, mas agora não é um clamor é real.

Anahí: Maninha. Quanto tempo, estava morrendo de saudades. Dentro deste corpo não há coração?

XXX: Anahí! Deixa a sua irmã respirar.

A voz masculina atingiu minha audição ecoando por minha mente a imagem de uma pessoa muito conhecida, olhei o homem em nossa frente que mantem os olhos fixos em nós. Alfonso, dono dos olhos verdes e de um charme que arrebatou o coração de minha irmã.

— Oi! Poncho (Afasta-me de Annie e respirei profundamente, tomando o fôlego que necessito para me defende das suas acusações). Estava com saudades também e neste corpo a um coração. Acredite nele você vive.

Anahí: Também vive no meu e tenho a impressão que compartilho o seu coração com mais gente né?

Pensei em responde-la, mas Alfonso interrompeu a minha ação.

Alfonso: Ardilla não vai abraçar o seu cunhado preferido.

— Claro (O abracei fortemente, sentindo a intensa felicidade de esta reencontrando a paz de está em família). Sentir tanta falta desta sensação boa que emanam de vocês.

Anahí: O que passará em sua cabeça, pretendendo viver por tanto tempo, longe de seu lar?

— Quando for o momento certo, você saberá.

Vi seu descontentamento e fingir não o percebe-lo, foram muitos acontecimentos ao decore destes anos e não estou preparada para expor nem um ponto sobre isso.

Alfonso: Deixamos o assunto para depois. A uma surpresa para Dulce, então vamos.

Alfonso perceberá o clima que surgirá e agradeço por sua troca de assunto.

Ajudara-me a levar meus pertences até o veículo e assim que tudo foi organizado partimos para tal surpresa.

O Retorno (Repostando)Onde histórias criam vida. Descubra agora