Ao despertar, senti a suavidade do lençol, o sol tímido invadindo o quarto. Com a expectativa do encontro com minha amiga, decidi dedicar um tempo a me arrumar. O banho, embora rápido, foi revigorante, as gotas d'água proporcionando uma sensação revigorante.
Ao sair do chuveiro, o vapor criava um véu temporário, dissipando-se lentamente. Escolher a roupa tornou-se um ritual, cada peça sendo considerada minuciosamente. O toque suave do tecido, as cores que se harmonizavam, tudo contribuindo para a expressão cuidadosa do meu estilo naquele dia.
Ao finalizar, olhei-me no espelho, observando a imagem refletida. A confiança crescia, alinhada com a expectativa do encontro. Cada detalhe, do penteado à escolha dos acessórios, refletia a intenção de causar uma impressão positiva.
Pronto, saí de casa com a certeza de que cada escolha refletia não apenas meu gosto estético, mas também a empolgação e antecipação pelo encontro que aguardava.
Recebo uma mensagem animadora da minha amiga, indicando que ela está na lanchonete à minha espera. Descendo apressadamente as escadas, direciono-me para a rua, ansiosa para encontrá-la.
Ao chegar à rua da lanchonete, percebo alguns garotos me encarando intensamente. Opto por ignorar, virando o rosto e seguindo meu caminho. Entre eles, um rapaz é alvo de boatos, incluindo alegações de ser um psicopata e outras histórias absurdas, mas escolho não dar atenção a essas especulações, mantendo o foco no encontro com minha amiga.
Ao me aproximar da lanchonete, sinto alguém puxar meu braço. Surpreendentemente, é o rapaz do grupo, que me conduz para o meio deles. Observo os diferentes integrantes, incluindo o alto, o baixinho de cabelos bicolor como açúcar e o mencionado anteriormente.
O silêncio paira enquanto eles me encaram, aguardando uma reação. Em meio a esse olhar intimidador, um deles, com um sorriso sarcástico, dirige-se a mim de forma provocativa.
???: Oi, princesa, você é uma delícia, sabia? - encaro a garota, mantendo-me em silêncio.
S/n: O-obrigada... - respondo, mantendo a cabeça baixa.Ele se aproxima, envolvendo-me pela cintura e tentando me agarrar. Luto para me desvencilhar, mas sua força é superior. Suas mãos exploram meu corpo, apertando minha bunda, e eu, envergonhada, tento resistir à situação constrangedora que se desenrola no meio da rua.
De repente, surge alguém para interromper a cena.
Jm: Qual foi, Hoseok? Tocando na minha irmã, cara! - expresso, revelando o ciúmes com um tom firme.
Jh: Sua irmã é muito linda e gostosa, hmm... - provoca, mantendo a atitude desrespeitosa.
Jm: Respeita minha irmã! seu desgraçado! - eleva o tom, manifestando seu desagrado.
Jh: Você fala direito comigo! Você não sabe com quem está se metendo. - encaro os olhos de Jimin com seriedade.
Jimin, então, silencia e me puxa para fora da roda, acompanhando-me até o local que eu deveria estar. Ele me deixa com minha amiga e se retira, mas antes, pede a ela para cuidar de mim.
Hw: amiga vc está bem? -falo em tom preocupada
S/n: sim eu estou bem, eu acho..- sorrio
Hw: Que muleque escroto, né?
Após desfrutarmos da refeição na lanchonete, Hwasa e eu saímos, encontrando os mesmos meninos ainda no local. Optamos por ignorá-los, caminhando juntas, mas não pude deixar de notar que o olhar penetrante de Hoseok parecia atravessar minha alma, causando um leve desconforto.
Ao chegar em casa, despedi-me de Hwasa, subindo as escadas em direção ao aconchego do meu quarto. A sensação de tranquilidade só foi interrompida ao perceber que Hoseok continuava a me encarar na memória visual de sua presença. Uma vez sozinha, peguei meu celular e ao verificar as mensagens, notei a presença de uma mensagem de um remetente desconhecido, despertando minha curiosidade imediatamente.