cap 8

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A realidade cruel do quarto trancado e da camisa de força limita drasticamente seus movimentos, deixando você em um estado de completa impotência. Com lágrimas escorrendo pelo rosto, você permanece deitada, presa em seus próprios pensamentos dolorosos.

A noite se desenrola, marcada pelo silêncio perturbador do quarto. A dor física e emocional persiste enquanto você chora até que, eventualmente, a exaustão toma conta, levando você a um sono repleto de pesadelos.

Dia seguinte...

Ao acordar, você se depara com Jhope no quarto, observando você enquanto dorme. Seus olhos talvez transmitam um misto de curiosidade, satisfação ou mesmo um toque de sadismo. A presença dele, mais uma vez, introduz um elemento de inquietude e ansiedade ao seu ambiente já traumático.

Jh- comenta de forma desdenhosa- A bonequinha acordou...- Sua expressão permanece fria e indiferente, contribuindo para a atmosfera desconfortável do ambiente.

S/n: hum, oi.. - fico olhando o mesmo

Jh- Vou trazer o seu café.

A promessa de Jhope em trazer café cria uma breve expectativa, mas a tensão persiste enquanto você aguarda. Ele retorna com uma bandeja contendo pães e um copo de Toddynho, elementos simples que, sob as circunstâncias, adquirem um significado peculiar.

Ao colocar a bandeja na cama, ele retira a camisa de força, deixando você apenas de calcinha. O olhar indiscreto para seus seios revela a natureza invasiva e desrespeitosa de Jhope. Essa exposição forçada, combinada com o controle que ele exerce ao trancar a porta novamente, aumenta a sensação de vulnerabilidade.

A tensão no quarto persiste enquanto você devora a refeição, a ansiedade e a falta de controle refletindo-se em cada movimento desesperado. Terminado o rápido banquete, você coloca a bandeja no criado-mudo e decide buscar conforto no chuveiro, ansiando pela água quente para aliviar não apenas seu corpo, mas também a angústia que a envolve.

No banheiro, a invasão da privacidade atinge um novo nível quando Jhope, vestindo apenas cueca, entra no chuveiro sem aviso. Ele se aproxima e a prensa contra a parede, um ato que apenas intensifica a sensação de vulnerabilidade.

Enquanto a água escorre, Jhope encara você, emitindo um sorriso safado que arrepia sua espinha. Paralisada pelo medo, você se encontra incapaz de agir ou reagir, presa em uma situação perturbadora e desconcertante.

Jh- Quero sentir você de novo, putinha.

𝐏𝐬𝐢𝐜𝐨𝐬𝐞 | 𝐇𝐨𝐬𝐞𝐨𝐤Onde histórias criam vida. Descubra agora