CHAPTER 14: Missy

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A garotinha não entendia o que estava acontecendo, era sempre isso... Ninguém queria ser amigo dela, ninguém. Nem mesmo as crianças do colégio.. Ou os filhos dos amigos do avô dela.

Seus olhos azuis se tornam marejados assim que ela vê os quase amigos se afastando mais dentro do bosque.

Ela lançou um olhar em direção ao pai, passou as mãos nos olhos tentando não chorar, porém as lágrimas teimosas insistiam em cair por sua face.

Stefan respirou fundo vendo a cena com um aperto no peito. Ver sua filha chorando por causa daqueles garotos era terrível....

—Nao se preocupe pequena, isso vai passar, eles apenas não te conhecem.

Stefan tentou acalmar a criança enquanto a pegava no colo e a levava para casa, Missy desceu do colo do pai e correu para abraçar o avô.

—Vovô, porque todo mundo odeia o papai? Porque todo mundo me odeia?

O velho acariciava os cabelos longos da neta sem saber o que dizer, era o preço que se pagava pelas maldades que seu filho fez.

— Ah minha querida, tenha paciência...

Missy soluçava no colo do avô tentando se acalmar ou entender o que se passava.

Porém ela não entendia.

Stefan observou a cena de longe, ele se sentia mal pelo que estava acontecendo, pela forma como sua garotinha estava se sentindo.

Respirou fundo e decidiu tomar uma decisão, coisa que jamais faria em outra circunstância.

Seguiu para a casa de Ragnar, engoliu todo o orgulho que possuia e caminhou rapidamente até lá. Ele faria qualquer coisa para ver a filha feliz...

Vidar e Ragn corriam pela casa em forma de lobo, Austin dormia no colo da mãe quando ouviram a campainha.

Ragnar se levantou e empurrou seus filhotes com o pé para que eles não saíssem quando ele abriu a porta.

Ao ver que Stefan estava parado em seu jardim, tentou fechar a porta na cara do homem, mas Stefan segurou a porta.

— Espere, espere eu só vim conversar... Por favor me ouçam.  – Ele pediu quase que desesperado, e Ragnar com um suspiro o deixou entrar.

Os filhotes se esconderam de baixo do sofá e dali rosnavam para ele como se fossem atacá-lo realmente.

— Meninos! Comportem-se. – Pediu Ragnar, mas os filhotes continuaram rosnando, estavam assustados e ele sabia


— Podemos conversar em particular? Acredito que os meninos não irão se acalmar enquanto eu estiver aqui. – Diz soltando um suspiro baixo e olhando em direção ao piso.

Ragnar respira fundo e o chama para conversar na cozinha enquanto pede para a Freya ficar de olho nos filhotes

— Muito bem... O que quer?

— A Missy... Ela está desolada... Ela é uma boa menina Ragnar, tem um coração incrível... E ela gostaria muito de ser amiga dos seus filhos...

Explica o homem tentando soar o mais sincero possível.

Ragnar levanta uma sobrancelha e depois olha para o carrasco sinalizando para ele continuar:

— Não é justo um filho sofrer pelos pecados do pai, por isso… eu… eu peço desculpas por tudo que eu fiz...

Ragnar ficou surpreso e logo ouviu na porta do escritório de Freya os rosnados dos filhos ele se vira e vê duas cabecinhas rosnando para o carrasco.

Logo ele vê Freya entrar correndo em cena, chegando a escorregar e cair sentada, mas logo agarrando os dois filhotes pelo cangote e os levando para a sala.

— Olha Stefan… eu…

—Eu sinto muito mesmo, mas não quero mais que minha menina sofra… sei que tem filhotes então tente me entender.

Ragnar suspira e olha para o carrasco compadecido.

— Eu não posso obrigar meus filhos a serem amigos da Missy, mas posso conversar com eles e explicar a situação. Afinal elas se apegaram muito ao ancião, talvez deem uma chance se dissermos que ela é neta dele...

Indaga Ragnar tentando encontrar alguma forma de convencer seus pequenos a darem uma chance a menina.

Afinal ela não tinha culpa nenhuma das coisas que Stefan havia feito durante tanto tempo.

Stefan agradece com o olhar e se retira da casa em silêncio, agradecendo a Freya com a cabeça também.

Quando o carrasco sai, Freya solta os filhotes que correm para o pai, se esfregando nele com carinho.

Freya se aproxima também perguntando o que ele queria com o olhar.

Ragnar suspira alto e pede para que todos se sentem, isso ia ser complicado, Vagn e Vidar eram cabeças duras.

— Meninos... Sei que odeiam o carrasco. Eu também não gosto nem um pouco dele. – Começa Ragnar respirando fundo e sentando-se na poltrona diante do sofá.

— Ele é um idiota... – Murmura Austin baixinho ganhando um olhar de aviso por parte de Freya.

— Mas a filha dele não é... Missy foi legal com vocês não é? Ela é neta do ancião, eu sei que todos vocês gostam dele.

Diz Ragnar tentando fazê-los entender seu ponto de gosta.

—Mas ela é filha dele, ele é uma pessoa muito ruim. Bateu muito no Vagn...

Vidar soltou e recebeu um cutucão do irmão, foi aí que Ragnar percebeu que seu filhote não tinha contado tudo a ele.

Com um suspiro ele se abaixou na altura deles e tentou novamente

—Bom, mas ela é muito legal, e é neta do ancião, ele é legal não é?

Ele olhou para Vagn de maneira que ia perguntar mais tarde sobre tudo, mas seus filhotes ainda não pareciam convencidos.

— Não papai, Missy ruim.

— Ela ficou muito triste com tudo o que aconteceu. – Explica Ragnar soltando um suspiro – Por que ela é ruim filhote? Ela por acaso fez algo de ruim para algum de vocês?

Ragnar pergunta isso mesmo já sabendo a resposta, ele sabia que não.

Sabia que Missy havia sido gentil desde o primeiro momento, provavelmente havia herdado isso do avô.

— Filho de peixe peixinho é...  – Vidar deu uma resposta infantil, mas ainda sim fez um pouco de sentido para Ragnar.

— Bom, acho que deveriam dar uma chance a ela sabe… ela tem muitos brinquedos e doces...

Ele falou tentando persuadir seus filhotes, Vidar já olhava interessado agora Vagn estava cada vez mais calado.

— Filhotes… Se uma pessoa é ruim ou fez alguma coisa ruim, vocês sempre devem perdoar e dar a outra face...

— Até parece.... – Murmura Austin cruzando os braços.

Ragnar respira fundo, ele havia tentado porém não podia obrigá-los a gostar de alguém tão próximo de uma pessoa ruim que havia lhes feito algum mal.

— Okay crianças.. Então vão tomar um banho e depois cama.

Vagn ficou para trás um tanto quanto emburrado, sabia que o pai iria perguntar sobre o que tinha acontecido.

— Venha Vagn, banho.

Ragnar chamou de maneira carinhosa e viu seu filhote se arrastar até ele de maneira cansada.

Vagn entrou na banheira e ficou em silêncio, Vidar pulava de um lado para o outro brincando enquanto ele ficou em silêncio.

Ragnar ficou um tanto quanto preocupado, geralmente Vagn adorava brincar na água, era uma luta pra tirá-lo dos banhos.

—Querido, quer conversar com o papai? – Ragnar pergunta se ajoelhando na altura dele e acariciando seus cabelos.

Vagn ficou em silêncio e se afundou um pouco mais na água, se afastando do pai com lágrimas nos olhos.

Ragnar respirou fundo e terminou o banho dele em silêncio. Em seguida o ajudou a se secar e lhe vestiu com um conjunto de moletom.

Em seguida se sentou na cama diante do filho e o olhou nos olhos

— Vagn eu estou preocupado e não irei sair daqui até você me contar exatamente o que aconteceu filhote.

Pede suavemente olhando o filho com preocupação estampada no olhar. Se tinha algo que Ragnar não consiga disfarçar era isso.

Vagn desviou o olhar, se debatendo internamente sobre falar ou não.. Finalmente pareceu se decidir.

— Tudo bem.. Eu falo..

— Muito bem, estou ouvindo filhote.

O lobinho estava muito assustado e olhava para o pai e depois para o chão de maneira cansada.

— Promete que não vai ficar zangado?

Vagn pergunta baixinho e o pai afirma já sentindo o sangue ferver.

— Quando estavamos com os anciões, o carrasco ficou encarregado de nós dois...

Ragnar se acomodou um pouco mais na cama mas de ouvidos abertos.

— Ele não gostava de crianças, eu tive acidentes e ele me batia com um pedaço de pau. Uma vez ele bateu tanto que quebrou minha perna...

Os olhos de Ragnar se arregalaram e ele ficou furioso, mas não demonstrou para não assustar o filho.

—Eu sempre protegia o Vidar, eu acabava apanhando no lugar dele, aí fugimos de lá...

— Oh meu filho... Esse idiota jamais tocará em você novamente. Isso eu lhe garanto.

Indaga o rapaz respirando fundo.

— Promete?

— Prometo campeão... Além do mais eu duvido que ele machuque alguém novamente. Não depois de hoje...

Diz, ele duvidava muito que o carrasco fizesse algo depois da surra que havia levado. Até porque ele queria que a filha tivesse amigos...

Vagn começou a chorar baixinho, ele tinha passado por tanta coisa e ainda tinha cicatrizes de tudo que ele passou.

Encostando a cabeça no peito de Ragnar, ele deixou tudo ir, chorou até ficar sem voz e quase não conseguir respirar.

O pobre lobo só queria uma família, mas a vida não tinha sido gentil com ele até encontrar Ragnar.

—Papai, eu sinto muito papai...

Ele ainda achava que a culpa era dele. Que merecia tudo que aconteceu.

— Você não precisa se desculpar por isso meu bem.. Nada do que houve foi culpa sua.

Murmura Ragnar olhando o filho com um senso de proteção enorme.

Ele sabia que ainda iria demorar para que o pequeno lobo notasse isso, afinal ele ainda era apenas um filhote.

Porém uma hora iria perceber, iria perceber que nada daquilo era culpa dele. Que ele não mereceu tudo de ruim que aconteceu.

— Papai...

Vagn pediu levantando os bracinhos querendo colo de Ragnar que o pegou e o abraçou.

— Não é sua culpa, entendeu meu filhote? Não é sua culpa, você foi muito corajoso.

Vagn chorava agarrado ao pai, não estava com sono, estava agitado e muito magoado.

— Eu... Promete que nunca vai me abandonar?

Vagn não gostava nem mesmo de pensar nessa possibilidade, desde que passara a viver com Ragnar sua vida havia mudado completamente, ele finalmente havia conseguido conhecer o significado da palavra "Felicidade".

Ragnar o abraçou mais forte após ouvir a pergunta.

— Eu prometo, eu sempre estarei aqui com vocês, sempre irei cuidar de vocês e jamais irei abandoná-los. Isso não é nem uma opção.

Responde com sinceridade e delicadeza ao mesmo tempo.

Ragnar depositou um beijo na cabeça do filho e ficou lhe balançando durante um bom tempo, de uma coisa ele tinha certeza, ninguém jamais faria algum mal para aqueles filhotes novamente.

Vagn acordou nos braços de Ragnar se espreguiçando o filhote foi para sala.

Não demorou muito para Vidar acordar também, muito mais animado querendo fazer farra.

Vagn ficou quietinho enquanto o irmão saracoteava pela casa brincando e correndo, eles estavam com fome e Ragnar não havia acordado.

— Papaii!

Os filhotes chamavam querendo comida, querendo brincar, querendo sair

Ragnar estava preparando o café da manhã.

— Meninos se acalmem e venham tomar o café da manhã. Daqui a pouco iremos ao colégio, precisamos matricular vocês.

— Tente colocá-los na minha sala tio Ragnar! –Pede Austin animado enquanto entra na cozinha com a mãe.

Freya caminha até Ragnar e lhe dá um selinho suave.

— Escola não! – Ouve-se o grito de Vidar desde a sala.

Ragnar respirou fundo, aquilo definitivamente não seria fácil.

Ragnar tentava explicar para Vidar que escola era importante mas seu filhote não queria ouvir.

Desistindo de tentar convencê-lo, Ragnar apenas os leva para o centro e caminha até a escola.

Vagn estava em silêncio, olhando atravessado para aquele lugar, ele ficava assim com coisas novas ou diferentes.

Ragnar começou a conversar com a diretora da escola, enquanto Vagn e Vidar ficavam mais para trás emburrados.

Conheceram o colégio todo que por sinal estava em horário de funcionamento.

Haviam muitas crianças ali, estavam no intervalo então os meninos puderam notar como funcionava tudo aquilo.

— Meninos, não se afastem. – Avisa Ragnar olhando os filhos de relance enquanto caminhava pelo local juntamente com a diretora.

Vagn rodou os olhos e segurou a mão de Vidar de forma que pudesse mantê-lo por perto.

Vidar era extremamente curioso e basicamente arrastava Vagn pela escola enquanto olhavam tudo com curiosidade mal contida.

Ragnar ia ouvindo a diretora e olhando seus filhotes ao mesmo tempo, vendo Vagn ter o imenso trabalho de conter o irmão.

— Seus filhotes são curiosos, isso é bom.

Elogiou a diretora sorrindo para Ragnar que sorriu de volta para ela agradecendo gentilmente.

— Obrigado, são curiosos mesmo… mas são bons meninos.

Ele falou olhando Vagn e Vidar serem parados por outras crianças que os circulavam fazendo perguntas e querendo brincar.

Sorriu levemente ao ver que todos estavam sendo bem receptivos.

— Acredito que eles irão se dar muito bem por aqui.

Sorri a mulher notando como as crianças rapidamente pareciam se enturmar com os demais.

Ragnar sorriu e concordou com a cabeça. Se distraiu vendo uma garotinha bem conhecida balançando no balanço, ela estava sozinha.

— É a Missy... – Murmura em tom baixo. A diretora ouve e concorda com a cabeça.

— É ela sim..

— Ela fica sozinha o dia todo? – Pergunta Ragnar com pena.

— Basicamente... As crianças não entendem muito bem... – Diz sincera a mulher de cabelos escuros.

Ragnar concordou com a cabeça.

— Então.. Meus meninos podem começar quando?

— Que tal na segunda?

— Perfeito! – Sorri Ragnar e logo olha os pequenos, os chamando para irem embora.

Ragnar sentiu muita pena de Missy ao vê-la ali sozinha, e chamando os seus filhotes seguiu caminho.

O lobo cinzento respirou profundamente, e indo contra seu orgulho, foi a casa do ancião.

Seus filhos resistiam puxavam a mão do pai para irem embora, mas ele não deixou, bateu na porta e esperou até ver o Carrasco abrir a porta.

— Sim? – Pergunta um tanto surpreso.

— Olá Stefan, queria convidar Missy para passar lá em casa mais tarde, para brincar um pouco com meus filhotes…

Ragnar fala em um tom sério e seus filhotes pareciam agitados com aquele convite, mas não se atreveram a interromper o pai

Os olhos de Stefan brilharam de alegria e ele agradeceu sinceramente para Ragnar.

— Papai...? – Vidar chamou já em tom de queixa.

— Sejam legais com ela… – Murmura Ragnarem um tom sério olhando os meninos em sinal de aviso.

Vagn cruzou os braços se transformando em um pequeno lobo. Vidar que o imitava em praticamente tudo fez o mesmo.

— Quando ela pode ir? – Questiona Stefan sem conseguir conter o sorriso nos lábios.

— Que tal hoje depois do colégio? Podem levá-la para passar a tarde lá.

Propõem Ragnar soando gentil, embora ele não gostasse de Stefan ele se dava muito bem com o ancião.

E ver aquela garotinha sozinha lhe deu muita pena... Ela era uma criança e precisava de amigos.

Os dois filhotes deitaram no meio da praça esperando o pai parar de conversar

— Obrigado!

Stefan falou agradecido e apertou a mão de Ragnar com força.

Ragnar suspirou cansado, mas sabia que tinha feito a coisa certa, ela não merecia sofrer pelos erros do pai.

— Vamos filhotes.

Ragnar chama e vê seus lobinhos vindo atrás dele em silêncio, eles teriam uma conversa séria quando chegassem em casa

Assim que chegaram em casa Ragnar pediu para que eles se sentassem no sofá.

Conversou sobre a escola e os meninos realmente estavam animados para começar.

Era incrível a mudança que haviam mostrado depois de fazerem novas amizades. Sorriu realmente orgulhoso por isso.

— Bom, agora iremos conversar sobre Missy. Ela virá aqui hoje brincar com vocês, eu não quero brigas e nem ofensas me ouviram? – Pergunta o homem olhando ambos os filhotes com certo carinho e firmeza ao mesmo tempo.

— Não gostamos dela... Você não pode nos obrigar a brincar com aquela chata!

Vagn não ia discutir, mas Vidar parecia que queria uma boa briga e Ragnar decidiu que era hora de seu filhote aprender.

Se abaixando no mesmo nível de Vidar ele olhou em seus olhos e falou com seriedade:

— Lembra quando era somente você e seu irmão? Você gostava de ficar sozinho daquela maneira?

Vidar negou com a cabeça rapidamente e apertou a mão do irmão com força.

— Lembra quando as pessoas te desprezavam, batiam e huminhavam? Quando não se importavam com você?

Os olhinhos de Vidar se encheram de lágrimas, mas Ragnar seguiu firme.

— Então, é assim que ela está agora! Sozinha, triste e confusa! O pai dela errou, não ela, ela não merece isso.

O lobinho olhou para o pai com lágrimas escorrendo de seus olhos. Não queria ser como aquelas pessoas

—Nao faça com os outros o que você não gostaria que fizessem com você Vidar

Vagn se colocou diante do irmão notando como o pequeno estava prestes a cair em lágrimas com aquele discurso.

— Não seja duro com ele... Vidar já entendeu. – Murmura praticante rosnando para o pai.

Vagn era muito protetor com aqueles que amava, principalmente com o irmão.

— Vagn eu estou falando com seu irmão...

— E ele já entendeu!

— Não grite comigo Vagn... Eu não estou gritando com você estou?

Vagn respira fundo e nega levemente com a cabeça.

— Então não grite filhote, eu preciso ser duro porque senão vocês dois não entenderão.

Ragnar fala acariciando seu filhote com carinho e logo se vira para Vidar.

— Entende por que tem que ser bom pequeno?

Vidar acena com a cabeça e corre para os braços do pai ganhando um abraço.

— Por favor sejam legais com ela, pois Missy está sofrendo muito... – Fala Ragnar com ternura abraçando seus filhotes de maneira carinhosa.

— Vagn, nariz na parede, cinco minutinhos por ter gritado comigo.

Vagn bufa baixo e cruza os braço não gostando nem um pouco da ordem.

Porém ele não queria ganhar mais do que isso, por conta disso decidiu obedecer.

Caminhou até uma das paredes e parou diante diante dela.

Ragnar respirou fundo e balançou Vidar no colo, ao que parecia tudo iria ocorrer bem. Ou era isso que ele esperava.

O uivo do loboOnde histórias criam vida. Descubra agora