O último de hoje amores, Rosie e eu agradecemos pelo carinho que vcs tem demonstrado com essa história ❤️
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Ragnar tocou as testas de seus filhos e viu que estavam muito quente.
Brincaram muito tempo do lado de fora no frio daria nisso, Vidar e Vagn tossiram
—Freya!!
—Já vai
Freya apareceu com um termômetro e alguns remédios para os pequenos que ainda dormiam
Vidar choramingava sentindo dor de cabeça e se encolhia próximo ao irmão
Ragnar acordou os dois que não estavam totalmente dormidos.
Se sentou no sofá pegando Vagn no colo e pedindo para que Vidar esperasse que já seria o próximo.
Vagn choramingou sentindo a cabeça doer um pouco, ele se agarrou ao pai assim que sentiu o homem lhe segurar
—Calma pequeno, vamos tirar a sua temperatura agora sim?
Vagn olhou para ele com a cabeça um pouco inclinada sem entender direito
—Querido, deite nas minhas pernas ok?
Vagn arregalou os olhos, achando que ia apanhar, se levantando e se afastando rapidamente
—Não!
— Campeão calma, por que está agitado dessa forma??
Vagn negou com a cabeça, não era óbvio??
— Porque você quer me bater!
— O que? Claro que não príncipe, eu só irei medir sua temperatura. – Explica Ragnar vendo que o pequeno havia entendido errado.
— Mas porque eu preciso deitar no seu colo então? – Questiona Vagn desconfiando.
Seus olhos fixos nos olhos do pai enquanto tentava buscar alguma explicação.
— Porque é assim que iremos medir sua temperatura filhote.
Vagn fica meio perdido, mas vai para o colo do pai se debruçando ali
Ragnar tirou as calças do filhote com delicadeza e pegou o termômetro
—Ok, eu preciso que fiquei calmo e quietinho, está bem Vagn?
—Sim Papai
Vagn respondeu um pouco nervoso por estar nessa posição
Ele não sentia mais vergonha de Freya, a jovem já havia lhe visto naquela situação tantas vezes que o rapaz já havia se acostumado.
Ele não podia ver muita coisa desde aquela posição, apenas ouviu Ragnar mergulhar a ponta do termômetro em algo pouco antes de usar as mãos para afastar suas nádegas.
Sentiu as bochechas corarem diante daquilo, sentindo-se mais exposto do que nunca.
Choramingou baixo.
— Calma querido... Já já irá acabar.
Murmura Ragnar soltando um suspiro baixo e colocando o termômetro cuidadosamente no lobinho.
Vagn não foi difícil mas viu que estava com febre e o ajeitou e colocou no chão
Agora sim vinha a prova de fogo, Ragnar chamou Vidar e Freya teve que trazer o filhote até Ragnar
O lobo cinzento colocou o filhote em suas pernas e tirou suas caças
Vidar já começou a choramingar antes mesmo de qualquer coisa
Era visível que ele era bem mais manhoso que o irmão.
Talvez pelo fato de ser o caçula, ou talvez pelo fato de ser mais sensível.
— Eu não queroooo!
— É necessário, e o mais importante, é para o seu bem Vi...
Ragnar tenta acalmar o menino, acariciando as costas dele enquanto
Freya vai limpar o termômetro adequadamente.
Vidar choraminga mais alto e nega com a cabeça enquanto bate as pernas agitadamente no ar.
Vidar chorava com tanta força que Ragnar o ele que colocar o termômetro sem avisar
O filhote deu um berro alto e começou a espernear ainda mais
—Vidar pare, ou vai quebrar em você
—Eu não quero, isso machuca!
Ragnar rodeou um pouco os olhos, aquilo não passava de birra
Após os dois minutos necessários - Que por sinal pareceram muito mais - Ragnar finalmente tira o termômetro do caçula.
— Está com febre também.. E não é pouca. – Murmura o rapaz soltando um suspiro baixo e subindo a roupa do lobo.
Acomoda o filhote em seu colo e lhe abraça com intensidade.
— Eu irei preparar um chá para vocês... Uma receita de família que cura qualquer coisa.
Murmura o rapaz olhando os filhos com carinho. O gosto do chá não era muito agradável, porém seu feito era incrível.
—Naaao
Os dois falaram juntos, não eram de chá, gostavam de leite, mas isso não era uma pergunta
Vidar e Vagn decidiram se transformar e se esconder debaixo do sofá
—Meninos, saiam daí
Freya pediu, mas eles se acomodaram ainda mais embaixo do sofá
Eles estavam manhosos e sujos completamente cansados
— Meninos saiam imediatamente daí. Eu irei dar um banho nos dois... Querida você pode preparar o chá?
Pergunta Ragnar se abaixando para pegar ambos os filhotes de uma única vez.
A loira concordou com a cabeça indo para a cozinha, ela conhecia muito bem a receita. Já havia feito algumas vezes para o filhote.
Caminhou em direção ao banheiro e encheu a banheira com água morna.
— Podem assumir a forma humana filhotes. Eu preciso limpar vocês, olha só como estão. – Murmura Ragnar com uma careta engraçada no rosto.
Os filhotes se afastaram de Ragnar, quando Vidar saiu correndo
O filhote pulou a janela para o jardim, sendo acompanhado do irmão de maneira ligeira
Vagn e vidar se esconderam embaixo das raizes de uma árvore, ganindo baixinho
A dor de cabeça e a febre eram altas e os dois estavam ficando cada vez mais fracos
Ragnar bufou baixo e se transformou em um enorme lobo cinzento.
Ele farejou os filhos até a bendita árvore e assim que os encontrou rosnou em sinal de aviso, pegando Vidar pelo cangote e fazendo sinal para que o outro lhe siga.
Vagn não estava em suas melhores condições, sabia que não conseguiria correr para muito longe. Por tento acabou obedecendo.
Seguiram para dentro da casa e em poucos segundos já estavam no banheiro.
Ragnar se transformou e esperou que os filhotes fizessem o mesmo. Em seguida os despiu e os colocou dentro da banheira.
Sob protestos os pequenos acabaram cedendo e se permitiram serem banhados.
—Papai
Vidar chorava de soluçar no banho, se remexendo e tentando sair da banheira
Vagn estava calado, tentando se desviar do pai, ambos filhotes resistiam ao banho
—Sem banho!!
Vidar gritou esperneando e jogando água para todo o lado enquanto o irmão fugia para o outro lado da banheira
—Chega os dois
Ragnar latiu, mas de nada adiantou, eles não paravam, choravam e esperneavam
O rapaz então faz a única coisa que sabia que iria para-los.
Aplicou uma forte palmada em cada um, Vagn arregalou os olhos e Vidar mudou a birra para um choro sentido.
Ragnar sabia que não havia doido tanto, mas serviu para acalmar os lobinhos.
Terminou o banho com cuidado e enrolou os meninos na toalha.
Vidar fez bico e ficou enrolado na toalha o mais longe o possível do pai
Já Vagn estava com um olhar perigoso, que dizia que ele iria começar a rosnar a qualquer segundo
—Papai idiota
Vidar resmungou baixinho, mas Ragnar o ouviu, enquanto ele dizia uma série de palavrões
Os filhotes estavam estressados mas ainda sim não era motivo para dizer tais palavras
Ragnar deu duas palmadas a mais no caçula, sem força alguma. Apenas como aviso.
Vidar choramingou e negou com a cabeça.
— Não diga essas coisas, é muito feio sabia?
— Não importa!
— Vidar!! Chega de gritos menino!
O lobinho negou com a cabeça e jogou água na cara de Ragnar.
Ragnar estava ficando nervoso, ele agarrou o braço do filho e o guio para uma parede
O lobo cinzento terminou de vestir Vagn e pediu com delicadeza
—Vá com Freya enquanto eu converso com seu irmão ok?
Vagn foi meio contra gosto, mas andou para a sala com uma carinha triste
— E você hein Vidar? Que atitude é essa?
Ragnar estava babão e aquilo era visível.
Se dispôs a esvaziar a banheira e em seguida secar o banheiro que estava uma verdadeira bagunça.
Tudo culpa de seu caçula. Rodou os olhos ao pensar nisso.
Assim que terminou cruzou os braços e com a voz suave chamou:
— Vem Vidar, vamos conversar sobre essa atitude moço.
—Não
Vidar falou batendo o pé ainda no canto da parede, Ragnar viu que ia ser difícil
—Papai idiota, está sendo mau
Vidar continuava a teimar e resmungar no canto.
O lobinho estava manhoso e não queria conversar com ninguém quando Ragnar tentou chegar perto Vidar rosnou baixinho
Ragnar arregalou os olhos para o filho, realmente tinha um hábito muito ruim
Porém ele não queria castiga-lo naquele momento, não com o lobinho estando doente.
Com cuidado pegou o filhote no colo e o levou para o quarto.
— É muito feio rosnar para os outros mocinho, acha que irá conseguir o que com isso?
Pergunta Ragnar enquanto o seca bem e lhe veste com uma roupa confortável para ficar em casa.
Vidar não facilitou em momento algum, ele estava irritado e fez questão de mostrar isso.
Ragnar estava ficando cansado e seu filho não estava facilitando nada
—Querido pare quietinho
—Não, me solta
Ele se remexia descontente com tudo que estava acontecendo
Ragnar respirou fundo agradecendo mentalmente quando terminou de vesti-lo.
Pegou o filho no colo e com rapidez caminhou em direção a cozinha, ignorando os protestos dos demais.
— Tudo bem por aqui?
— Não estou conseguindo fazer Vagn tomar o chá.
Reclama Freya tentando pegar o filhote no colo enquanto corria atrás dele com uma caneca.
Ragnar vê Freya escorregar e voar pela sala caindo no chão com tudo
A loira conseguiu salvar a caneca a erguendo para cima quando caiu, Vagn se transformou
O lobinho saiu em disparada e se escondeu debaixo do sofá novamente
Vidar se remexeu nos braços de Ragnar até o pai o soltar e se transformou e saiu correndo para perto do irmão
Os dois lobinhos agora estavam embaixo do sofá, ganindo baixinho
Ragnar se apressou em ir ajudar Freya a se levantar.
— Céus querida! Você está bem??
O tom de preocupação era bem evidente na voz do rapaz que analisou a namorada com o olhar para comprovar que ela de fato estaria bem.
— Eu estou bem... Acho que estou virando expert nisso.
Freya ri baixo tentando quitar a importância no assunto.
Ragnar beija a cabeça dela em sinal de carinho.
— Lobinhos venham aqui imediatamente!
Os filhotes soltaram um choramingo embaixo do sofár
Ragnar pode ver que eles estavam assustados e não queriam sair
“não vamos sair daqui”
A voz de Vidar ecoou em sua mente
“não enquanto essa coisa nojenta estiver aí”
Agora era a voz de Vagn se referindo ao chá
Era hoje que esses filhotes tiraram para incomodar
— Vocês irão beber tudo.
A voz de Ragnar se faz ouvir, alta e clara.
Os meninos conheciam muito bem aquele tom de voz, sabiam que o pai não estava para brincadeiras.
Porém nenhum dos dois queria sair e enfrentar o terrível gosto que aquele chá remetia.
Isso porque o cheiro do líquido já dava uma clara ideia de como seria o gosto.
"Não vamos sair e nada do que você disser irá nos impedir!"
Ouve-se a voz de Ragnar em sua cabeça, o lobo bufa baixo e levanta o sofá com facilidade.
— Saiam daí. Agora.
“Como quiser”
Pensaram os lobinhos e saíram correndo para fora da casa o mais rápido que conseguiam
“Nunca nos pegará vivos”
Foi a última coisa que Ragnar ouviu em sua mente, antes de seus filhotes sumirem na escuridão
—Freya!!!
—Eu vi, vamos
Os dois adultos saíram correndo atrás dos dois fujões
Ragnar estava irritado, ele iria passar a trancar tudo, pois fugir já estava se tornando um costume muito feio por parte dos filhotes.
Não demorou mais de vinte minutos para que finalmente conseguissem pegar os filhotes.
Ragnar deu um tapa forte no bumbum de cada um antes de pegá-los no colo e levá-los para dentro de casa.
— Chega! Freya querida, você pode trancar as portas e as janelas por gentileza? Se esses lobinhos não sabem se comportar irão aprender.
Indaga Ragnar e vê sua namorada concordar com a cabeça antes de fazer o que o namorado pediu.
Ragnar observa os meninos esperando eles se transformarem sentadinhos no sofá.
Freya se aproxima dos filhotes com a caneca em mãos e tenta dar para Vagn
Mas Vagn tenta morder Freya, que tira a mão rapidamente e Vidar o segue
Os dois esperneavam e gritavam afirmando que não tomariam aquele chá
Vagn esperneou tanto, que acabou por acertar dois chutes fortes em Freya
Um na mão que segurava a caneca a fazendo voar longe, e outro na perna esquerda quase a derrubando
Toda a paciência que Ragnar tinha acabou ali. Ao ver aquela cena.
Arregalou os olhos e sentou-se no sofá sem um pingo de bom humor.
Puxou Vagn e o debruçou sob suas pernas, puxando a calça de moletom do garoto e a deixando na altura dos joelhos.
— Não acredito que você chutou a Freya! Aonde está com a cabeça hein rapaz?!
Questiona Ragnar irritado enquanto levanta a mão no ar e começa com as palmadas.
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Ragnar descia sem dó a mão contra o traseiro do filho que nas primeiras já estava chorando
Ele estava realmente aplicando as palmadas com força dessa vez, fazendo o filhote chorar
—Nunca mais chute alguém Vagn, principalmente Freya
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Vagn esperneava e chorava com força enquanto Ragnar fez uma pausa entre as palmadas
—Se desculpe com Freya e se desculpe direito
—Desculpe por ter te chutado titia Freya
O filhote falou entre soluços enquNto sentia as palmadas recomeçarem
Ragnar utilizava força moderada, ele estava muito bravo e isso era visível.
— Tudo bem querido... Tudo bem. – Diz Freya soltando um suspiro baixo – Ragnar ele já entendeu....
— Ah mas ele irá entender mesmo
Ragnar diz isso e volta a acertar as palmadas no bumbum já rosado do lobinho.
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Finalmente Ragnar parou, sabia que já havia sido o suficiente.
—Va para o canto Vagn e só saia de lá quando eu mandar
Ele falou duro e o filhote saiu soluçando e procurando uma parede próxima para ficar
—Vidar, venha aqui.
Ragnar ordenou duro e Vidar se encolheu no sofá completamente assustado
—Nao, papai desculpa
—Vidar, não vou mandar duas vezes!
O menino se aproximou devagar e ia com um bico nos lábios.
— Eu já havia avisado você, e o que o mocinho fez?
A pergunta saiu séria e um tanto mais brava do que Ragnar pretendia.
Sem esperar resposta ele colocou o caçula deitado sob suas pernas, pronto para lhe ensinar uma boa lição.
Embora os filhotes estivessem doentes, aquilo não justificava tais atitudes.
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Vidar gritava e chorava pedindo para que o pai parasse com aquilo
—Nunca mais façam isso, não fujam, não rosnem, nunca mais
Ragnar falou duro enquanto reiniciava as palmadas no traseiro de Vidar
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—Papai! Para por favor
Vidar era escandaloso e chorava antes mesmo da surra começar durante Entao…
Ragnar continuou por mais alguns minutos, até finalmente parar.
— Nariz na parede mocinho. Agora.
Ordena e vê o caçula correr em direção a uma das paredes enquanto chora baixinho.
Respirou fundo e se levantou do sofá indo até Freya.
— Eles te machucaram? – Pergunta o jovem realmente preocupado com toda aquela situação.
— Não.. Foi apenas um susto. Só isso... – Murmura a loira sorrindo levemente.
Vidar e. Vagn estavam em cantos opostos chorando bastante e com os traseiros doendo muito
—Filhotes, agora bebam o chá
Ragnar mandou ainda sem dar um conforto a eles, pois ainda não havia acabado
Freya vai primeiro em Vagn que toma tudo de uma vez sem respirar e depois volta a soluçar na parede
Vidar foi mais manhoso, a cada gole fazia caretas e chorava fazendo drama, mas acabou por tomar e depois voltar para sua parede
Ragnar lança um olhar de agradecimento em direção a loira que apenas sorri como forma de resposta.
Ele definitivamente estaria perdido sem a ajuda da namorada, Freya era como um pilar e em sua vida.
Como uma estrela guia... Que sempre esteve ali para ele.
Respirou fundo e esperou alguns minutos antes de voltar a se sentar no sofá e com a voz muito mais suave se dispôs a chamar os meninos.
— Vagn e Vidar, venham aqui.
Os dois filhotes foram ainda chorando em direção ao pai ficando em uma distância segura
Vagn e Vidar esfregavam o traseiro juntos enquanto faziam um bico nos lábios, era uma cena fofa
—Entao? Aprenderam a lição?
Ragnar perguntou ainda um pouco duro com seus dois filhotes
— Sim papai...
A resposta veio em uníssono, e Ragnar se surpreendeu com isso.
Era como se eles tivessem combinado, embora o mais velho sabia que isso não havia acontecido.
— Muito bem, espero use isso não volte a se repetir. Os dois agiram muito mal hoje, muito mal mesmo.
Continuou com a bronca, sabendo que os lobinhos precisam entender exatamente o que estava acontecendo e o quão inconsequentes haviam sido.
Vidar fica com os olhos cheio d’água enquanto Ragnar falava com eles dois
Vagn só estava com um bico nos lábios e se mordendo para parar de chorar
Ragnar olhou para os dois filhotes ali parados e abriu os braços
—Venham, tudo está acabado, papai perdoa vocês
Os filhotes não hesitam, com rapidez se jogam nos braços do pai.
Os três se unem em um abraço forte e sincero, como se naquele momento nada mais importasse. E realmente, nada importava.
Ragnar os colocou sentados em seu colo, os protegendo com um abraço sincero.
— Eu amo vocês mais bebês. Amo muito.
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O uivo do lobo
FantasyEm um mundo aonde animais que podem se transformar em humanos são reais, Ragnar vive uma vida solitária, fazendo jus ao lobo que era. Criado em uma aldeia repleta de costumes e tradições, o jovem havia decidido viver uma vida tranquila e longe de co...