•Cap1•

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-GAROTA APARECE OU VAI SER PIOR __ corro o mais rápido possível e me escondo atrás do balcão da cozinha.

Estava muito silencioso  e isso era o que me deixava mais preocupada , minha respiração me denunciava eu nervosa e assustada.

- Achei! __ ele diz pegando nos meus cabelos castanhos e puxando , me desespero mais e começo a chorar .

- Por favor ...n-não me machuca , pela a memória da mamãe__ falo chorando muito, por não saber o que esse monstro pode fazer.

- Não pronuncie o nome dela sua vagabunda __ fala me dando um murro. - Agora vamos nós divertir__ me arrasta pra escada e já sei o que vai acontecer.

- NÃO__ acordo gritando , depois de dar conta que  aquilo tudo foi uma lembrança/pesadelo. Me levanto com muito sono e pego meu celular.

6:00

- Droga __ resmungo.

Já é a sétima vez na semana que isso tá acontecendo parece que quanto mais me esfoço , mais lembranças aparecem.

Vou em direção ao banheiro me despindo e ligando o chuveiro deixando as primeiras gotas se chocarem com a minha pele branca e  meus cabelos azuis, tomo meu banho e saio do banheiro me enrolando com a toalha macia e limpa. Vou em direção ao meu guarda-roupa e pego uma blusa preta com uma imagem no meio, uma calça bem solta xadrez com um sapato estilo escolar.

Pego minha bolsa e certifico se meu pai esta em casa , desço as escadas correndo e indo pra cozinha pequena, lá faço o café e como algumas torradas

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Pego minha bolsa e certifico se meu pai esta em casa , desço as escadas correndo e indo pra cozinha pequena, lá faço o café e como algumas torradas. Vou no banheiro escovo os dentes e saio de casa indo pro trabalho que por sinal é muito longe.

No caminho sinto está sendo observada mais não dó a mínima importância, quem vai sequestra uma pessoa igual a mim? Sem nada?. Ando mais depressa , depois de ver no celular que estou super atrasa. Sinto uma dor na nuca e não vejo mais nada.

                                      (...)

Acordo num lugar que creio eu que é um porão,  fico me perguntando como vim para aqui. Me levanto da " cama" que é feita de pedra e um pano fino com um travesseiro empoeirado, saio vendo a região pra ver se tem alguém ou um lugar pra sair daqui.

"Nada"

Bufo de raiva e frustração, mais que porra será que  aconteceu?. Meu momento de raciocínio foi tirando por um som de pessoa andando, a porta do porão se abre e aparece um homem muito bonito mais com o sorriso estranho no rosto.

- Acordo criatura __ fala com desdém.

Fico calada não sei quem é ele e nem o que quer.

- Perdeu a língua? Mais eu ainda não fiz nada, agora RESPONDE __ ele grita a última palavra , e se aproximar cada vez mais.

- Você não tá vendo? Parece que eu tô acordada né? __ falo com todo o sarcasmo e ironia que eu tenho. Sinto um ardo no rosto e um gosto metálico na boca, sim, ele me bateu.

- NÃO ME REDONDA ASSIM , FALA DIREITO COMIGO __ ele grita apertado meu pescoço. Balanço a cabeça concordando e ele solta o mesmo fazendo eu puxar uma grande quantidade de ar.

- Bom eu vou fazer algumas perguntas.__ fala se sentando na cama e batendo no seu lado pra mim sentar. Vou até lá e me sento com uma distância segura.

- P..ode p-perguntar __ falo com a voz falha , por meu pescoço ainda tá doendo.

- Olha pra mim quando eu estiver falando!__ ele puxa meu rosto pra que eu possa ficar cara a cara, e eu não tinha percebido mais ele é lindo. Tem os cabelos loiros longos, seus olhos castanhos claros , lábios finos e aparentemente muito macios e rosto muito bonito, ele é incrivelmente perfeito.

O que eu tô fazendo ele me "sequestrou". Paro de pensar besteira e presto atenção nele.

- Bom vamos nós apresentar , Eu sou o executor e você? __ pergunta me olhando .

Mais que tipo de mãe coloca o nome do filho de Executor? , só pode ser brincadeira . Vejo que tô demorando muito pra responder.

- Luiza , meu nome é Luiza __ falo nervosa.

Ele se levanta da cama me dando um susto e me olhando de um jeito que um frio percorreu minha espinha, ele chegou perto de mim sem quebrar o contato visual e se vira me dando um outro susto.

- Bom criatura , você já deve ter ouvido falar de mim , certo? __ fala ainda de costas pra mim.

- Não __ falo receosa , ele se vira me encarando surpreso com a minha resposta mais logo some e ele me olha como se fosse me devora agora.

- Bom... Interessante, eu sou um piscopata . __ fala do mesmo jeito que tá só com um olha assutado.

' piscopata' uma pessoa que mata por prazer ou pra descarregar sua irá em alguém, poucas pessoas sabem que tem esse " lado" pisicotico ou maníaco.

Lembro do professor de ciências falando sobre o assunto , era bem interessante estudar uma mente pisicotica , estudar o que passa na sua cabeça é quase impossível de saber .

Quando ele fala isso não sinto nenhum respingo de medo, séria bem melhor morrer do que viver sendo violentada sexualmente e verbalmente pelo meu próprio pai a pessoa que devia me proteger.

- Você vai me mata? __ pergunto calmamente mais com lágrimas nós olhos por saber que ninguém daria falta de mim, dói muito saber que não é amada por ninguém.

- Sim__ diz simples.

Me ajeito na cama e tomo coragem pra pedir um  favor a ele.

- Pode me fazer um favor? __ pergunto e ele me olha curioso - Pode ser logo? __ pergunto com lágrimas nós olhos.

Ele me olha surpreso mais ao mesmo tempo com raiva e saí do porão, tento arrumar uma posição boa pra dormir mais Impossível. Me ajeito de um modo " bom" e adormeço com um pensamento.

' Se minha mãe estivesse aqui'

My Piscopata (Ps: Only mine)Onde histórias criam vida. Descubra agora