O primeiro passo para curar algo, é admitir que esse algo está errado.
Na manhã seguinte, ninguém queria sair do quarto. Ninguém.
Pois todos sabiam que iriam sofrer uma repetição do que acontecera da última vez.Todos se dirigiram às respetivas salas mais uma vez, preparando-se mentalmente para o que viria ao seu encontro.
|D2|
Tanto Johnny como Mark tinham razões para não se sentir assim tão nervosos... Afinal, tinham-se um ao outro, coisa que os outros dois amigos não tinham naquele momento. Mas por outro lado, tinham razões para se sentir nervosíssimos, pois não faziam ideia do que lhes iria acontecer desta vez.
Já estavam todos sentados nos respetivos lugares, à espera que a figura feminina entrasse pela sala adentro com a sua caixinha de comprimidos. Três dos lugares estavam vazios.
Passaram alguns minutos até a mulher finalmente entrar na sala, com um ar extremamente sério, e sem qualquer caixa em mãos.– Bom dia. - Ninguém respondeu. – Ok, mas escusavam de ser mal educados. Continuando, como já devem ter reparado, três dos vossos colegas... Deixaram-nos. - Houve uma pausa. Mark engoliu em seco. Três? – Mas, contudo, o espetáculo deve continuar. Huang Renjun, segue-me, por aqui. - O rapaz levantou-se com um ar receoso, andando em passos lentos atrás da mulher, que se dirigia a uma porta no canto da sala, que provavelmente dava a um escritório.
Passaram-se 10 minutos até os dois saírem de lá. Ele chorava em silêncio.
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|A1|
Donghyuck entrou na sala mais uma vez, e mais uma vez, não encontrou ninguém assim que entrou. Mas desta vez calou-se e não fez qualquer comentário, apenas se dirigiu à única mesa que se encontrava na sala e sentou-se na cadeira, esperando algo acontecer.
– Afinal consegues ficar calado. - Ouviu uma voz vir de trás de si.
– Como caralhos é que você faz isso? - Arrependeu-se imediatamente depois de ter falado, sentindo a mesma dor da última vez ser deferida desta vez na sua nuca.
– Não digas asneiras. De qualquer forma, o meu segredo é ficar calado. Não fazer um barulho que seja. E é isso que tu estás aqui para aprender.
– E é a agredir-me, e sublinho, ilegalmente, que vai conseguir educar-me?
– Não finjas que sabes alguma coisa sobre o mundo, Lee Donghyuck. Limita-te a entender-te a ti próprio. E acredita, eu sei que isso é algo que tu não és capaz de fazer.
Desta vez não recebeu uma resposta.
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|T4|
Chittaphon não queria entrar na sala, nem que lhe pagassem. Mas eventualmente teria que entrar, então fê-lo antes que mudasse de ideias.
Ao entrar encontrou o mesmo homem, sentado em frente à sua secretária, olhando para uns papéis. Ao ouvir o barulho da porta, o mesmo dirigiu o olhar ao mais novo.– Ah, chegaste. Bom dia Chittaphon.
– Bom dia. - Sorriu minimamente, percebeu que quanto mais medo mostrava, pior era, então tentou ao máximo agir naturalmente.
– Pareces mais calmo. Isso é bom. Bem, vamos começar, eu estava aqui a analisar umas coisas, umas... Ideias, presunções que fiz sobre ti, - O homem começou, levantando-se da sua cadeira e indo até à frente da secretária com os papéis em mãos, encostando-se á mesma. – E eu devo confessar que algo aqui me deixou bastante curioso.

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|•°•°Sick•°•°|
FanfictionTodos são loucos, doentes... Regra n° 1: não acreditar na primeira impressão que se tem de alguém. Regra n° 2: nunca esquecer a regra n° 1. •Markhyuck _Plágio é crime