26. Free

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Johnny levou os dois rapazes feridos para o hospital, ninguém trocou uma única palavra durante a viagem.
Rapidamente foram colocados juntos num quarto, e o americano mais velho decidiu ficar com eles durante algum tempo, mas passados alguns minutos já ninguém conseguia manter aquele silêncio constangedor por muito mais tempo.

– Johnny? - O canadiano chamou, no meio do silêncio. O maior olhou para ele. - O que é que vai acontecer agora?

Houve um momento de silêncio.

– Não sei, Mark. Sinceramente, não sei.

– Vocês têm provas do que quer que seja? - O de cabelos rosa intrometeu-se na conversa.

– Hmm, o Chittaphon tem uma gravação que prova que o professor dele o drogou...Temos a carta que o senhor Lee deixou ao Mark, a mensagem, as fichas individuais de alunos que foram dados como desaparecidos, no caso vocês, e mortos, como o jungwoo, que na verdade não está morto. Mas não faço a menor ideia de como provar que tudo isto está relacionado ao senhor Lee.

– Bem, a nossa palavra conta para alguma coisa, certo?

– Sim, provavelmente, eu não sei! Eu não sei nada sobre como o mundo funciona, nenhum de nós sabe! - Levou as mãos aos cabelos, num estado de desespero.

Voltaram ao silêncio inicial.

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Os restantes voltaram ao apartamento do Lucas, onde Jungwoo estaria provavelmente a entrar em stress.
Bateram à porta, que rapidamente foi aberta pelo ruivo. Tinha um ar de nervosismo, desilusão e frustração, não proferindo uma única palavra, deixando a porta aberta e indo sentar-se no sofá.

– Jungwoo-- - Donghyuck começou, sendo imediatamente interrompido pela voz alta do mais velho.

– Vocês são loucos?! Vocês têm a mínima noção de quantas vezes eu vos liguei?! Não era o Chenle!

– Eu?! O que tenho eu?! - O chinês referido perguntou com um ar confuso.

– Eu sei! Tem calma! Desculpa!

– "Tem calma"? Donghyuck eu nem quero imaginar o que é que vos podia ter acontecido se tu não te tivesses apercebido, eu-- - Desta vez ele foi o interrompido.

– Eu não me apercebi.

– Quê?!

– Eu não me apercebi. Correu mal. Mas... Agora estamos todos bem, dentro do possível.

– Donghyuck eu juro por Deus, - Parou para confirmar quantas pessoas estavam ali. - Onde estão o Mark, o Jaemin e o Johnny?

– Hospital.

– E o Renjun?

Todos se calaram e desviaram o olhar.

– Gente... O Renjun?

– Esquece o Renjun.

– Meu Deus... Sinceramente nem quero pensar nisso agora. Bem, vocês vão ficar todos aqui a dormir no chão ou...

– Não, não... Eu vou para o hospital.

– Sim eu também vou. - O irmão respondeu.

– E eu. - Chittaphon alinhou.

Os três despediram-se e sairam, deixando um ambiente pouco diferente do anterior.

– Chenle, ficas?

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