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– Atira! À tua frente! Caramba Donghyuck!

– Mark..Tem calma, ok? É só um jogo. - O de cabelos dourados falava num tom risonho, tentando acalmar o moreno ao seu lado.

– Mas tu estavas tão perto de ganhar! É frustrante!

– Eu acho que, sinceramente, nós trocámos de personalidade. - Brincou, falando num tom calmo.

– Não, não trocámos. Eu não digo asneiras em todas as frases.

– Nem eu.

– Ai é?

– Sim, até agora não disse nenhuma. - Falou no mesmo tom, fazendo o outro remexer-se na enorme cama, saindo do conforto dos braços do mais novo e virando as costas. – Mark. - Não obteve resposta. – Mark! - Falou mais alto. De repente sentiu algo ir contra o seu rosto, e antes que ele pudesse perceber o que tinha acontecido, voltou a ser atacado. Segundos depois percebeu ser uma almofada, direcionada ao seu rosto várias vezes pelo canadense que se ria das suas próprias ações.

– És muito engraçado, não és? - Não perdeu mais um segundo até pegar noutra almofada e retribuir a brincadeira, não demorou muito até ambas as almofadas rebentarem e os dois rapazes cairem juntos na cama um em cima do outro, rindo no meio de toda uma confusão de penas brancas. Mark, que tinha as suas costas deitadas sobre o colchão da cama de casal, levou a sua mão até ao rosto do coreano acima de si, acariciando a sua bochecha com o dedo indicador. Um ato tão simples e carinhoso, que prendeu os olhares dos dois um ao outro. Ninguém falou, tudo era à base do sentimento e intuição naquele momento. Donghyuck foi-se aproximando lentamente do rosto do moreno, juntando hesitantemente os seus lábios, iniciando um beijo doce que foi imediatamente correspondido. A mão direita de Mark continuava no rosto do menor, enquanto a outra mão agarrava a mão do outro, apertando-a enquanto tentava resmungar algo a meio do beijo.

– O que foi? - Não falou muito alto, não querendo destruir totalmente o ambiente criado entre os dois.

– Hyuck... - Falou com a voz mais manhosa que encontrou no momento.

– Sim? - Já sabia perfeitamente o que o outro queria pedir, mas queria ouvi-lo sair dos lábios dele, mesmo que a vergonha o consumisse por dentro.

– Eu quero... - Hesitou por instantes, era demasiado constragedor dizer aquilo.

– Queres o quê?

– Tu.. Eu quero-te, agora. - Respondeu rapidamente sem pensar muito no quão difícil era, olhando diretamente para os olhos do moreno assim que falou.
O coreano sorriu ao ouvir a resposta.

– Os seus desejos para mim são ordens. - Disse sorrindo e beijou a boca do mais velho outra vez, agora com uma maior intensidade, invadindo a boca do mesmo de uma forma totalmente diferente do que alguma vez tinha feito, Mark sentiu todo o seu corpo arrepiar. Os seus lábios e línguas eram maltratados por aquele beijo necessitado, e logo o coreano deixou a boca do mais velho para deixar vários beijos e mordidas pelo pescoço pálido do mesmo, fazendo este soltar breves suspiros, sentido-se cada vez mais sensível ao toque. Era algo que o canadiano não conseguia evitar, quanto mais Donghyuck lhe tocava da forma que tocava, mais ele se sentia sensível e vulnerável. O moreno traçou um caminho de mordidas leves e beijos desde o pescoço até ao abdómen do maior, enquanto a sua mão esquerda apertava a coxa dele, que ficaria com a marca se não tivesse ainda as calças desportivas vestidas. Rapidamente a boca do mais novo chegou à barra dos boxers do americano, que logo se contorceu ao sentir a mão direita alheia ir de encontro ao seu membro ainda coberto pela roupa.

– Hyuck... - Resmungou num gemido puxado. E eram esses gemidos juntamente com o apelido carinhoso que incentivavam o coreano. Os seus olhos brilharam ao ouvir a voz rouca e tremida do outro, que já estava extremamente sensível, pronto para ser vítima de qualquer coisa que o menor quisesse fazer com ele naquele momento.
Não hesitou mais e puxou as calças pretas das pernas do maior depois de tirar as suas roupas também, deixando ambos apenas com as suas roupas íntimas.

– Senta-te, Mark. - Falou num tom não de ordem, mas de pedido insistente, levando o mais velho a chegar-se para trás, encostando as costas nuas á cabeceira almofadada da cama.
O moreno não demorou nem mais um segundo a sentar-se no colo do mesmo, pressionando ambas as intimidades uma contra a outra iniciando um beijo, fazendo o de cabelos negros fechar os olhos e inclinar a cabeça para trás, deixando o seu pescoço mais uma vez exposto à boca do menor. Donghyuck sorriu ao ver a cena, e aproximou-se do ouvido do mesmo enquanto simulava movimentos no seu colo.

– Sem barulho, Markie. - Falou com a voz rouca que ele sabia que enlouquecia o mais velho, e este gemeu baixo em resposta, levando uma mordida relativamente forte no seu lábio inferior, sentindo uma pequena dor no local. – Eu disse sem barulho. - Não ouviu nada em resposta então logo se afastou um pouco da intimidade do outro, apenas para levar a sua mão até lá, retirando os boxers azuis escuros do corpo alheio, começando em seguida a estimular o membro já bastante excitado com a sua mão. Mark segurava-se ao máximo para não fazer qualquer barulho, mordendo os seus lábios com força, o que não foi o suficiente para o fazer calar quando sentiu a boca do coreano envolver o seu membro, soltando um gemido alto involuntário no mesmo segundo. Sentiu o outro parar, como castigo.

– C-Continua. - Pediu de olhos fechados, tentando controlar os seus sentidos. Sentiu o outro voltar aos movimentos, e pôde jurar que este tinha sorrido de lado ao ver o estado vulnerável do mesmo.
Não demorou muito até os movimentos se tornarem mais rápidos, e o canadense não conseguiu evitar levar a sua mão direita aos cabelos acastanhados do menor enquanto mordia a sua mão esquerda, controlando-se para não fazer um barulho que fosse.
Ao sentir que o mais velho estava perto do seu ápice, o moreno levou a sua mão ao seu próprio membro, estimulando-o rapidamente enquanto o outro fazia os movimentos de vaivém na sua boca enquanto segurava os seus cabelos. Passado pouco tempo ambos chegaram ao seu ápice. O americano soltou a sua mão direita dos cabelos do outro e a esquerda da sua boca, recuperando a sua respiração, e ao ver o mais novo limpar o líquido esbranquiçado do canto da sua boca, jurou que poderia fazer tudo de novo só para ver aquela cena outra vez.
Deitaram-se lado a lado, ambos sorrindo de satisfação.

– Donghyuck, proibir-me de fazer barulho foi-- - Foi interrompido.

– A coisa mais excitante que poderia ter acontecido? Tens razão.

O americano riu levemente. – Sim Hyuck, sim foi.

Ambos sorriram um para o outro, juntando os seus lábios num beijo calmo e longo. Não saíram daquela cama durante o resto da tarde, apenas ficando ali deitados trocando carícias, amando-se como sempre amaram e nunca poderiam negar.


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