12. Computer Games

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Enquanto Mark e Donghyuck estavam deitados no sofá a trocar carícias e conversas aleatórias, Johnny foi até ao quarto para estar com o Chittaphon, ou com o computador, aquele que cedesse primeiro.

– Chittaphonieee. - Falou mansinho, para não exaltar a fera.

– Afasta-te, sai, longe de mim, longe! Eu cheguei primeiro, o computador é meu!

– Não, não é. E eu não vim para estar com o computador,  - Sentou-se na ponta da cama atrás do outro. – Vim para estar contigo.

– Sim Johnny, não mintas assim, eu não sou burro.

– Eu sei que não. É uma das coisas que mais admiro em ti.

– Johnny, - Levantou-se da cadeira e virou-se de frente para ele, cruzando os braços. – Tu não sabes mesmo como engatar alguém.

– Não? - Levantou-se também, aproximando-se do menor, deixando-o visivelmente nervoso.

– N-Não. Não sabes. - Desviou ligeiramente o olhar dos seus olhos.

– Então, - Aproximou-se ainda mais. – Porque é que estás tão nervoso? - Levou a mão ao queixo do outro, forçando-o a virar o olhar de volta para ele.
Chittaphon não encontrou resposta, apenas olhou nos olhos do outro, perdendo-se nas suas íris escuras.

– Ten. - Johnny chamou num sussurro firme.

– Johnny. - Chittaphon sussurrou de volta mais como um suspiro desesperado, levando as mãos ao pescoço do maior e iniciando um beijo intenso e necessitado. Johnny não pensou duas vezes antes de corresponder, levando as mãos à cintura do outro e puxando-o mais para si, juntando os seus corpos. Rapidamente o beijo se tornou mais necessitado e cheio de desejo, ambos de mente vazia, apenas a viver o momento. Johnny desceu as suas mãos desde a cintura do Chittaphon até às suas pernas, incentivando-o a entrelaçar as mesmas na sua cintura, e assim ele fez, saltando para o colo do mesmo, que se sentou na cama com o menor em cima de si. Chittaphon começou a fazer movimentos com os seus quadris, provocando o moreno que agora soltava suspiros  em meio ao beijo. Ambos conseguiam sentir os seus membros tocar nos corpos um do outro. Johnny inverteu as posições, colocando Ten deitado na cama, e teve a melhor visão: um Chittaphon vulnerável, todo para si.
Começou por tirar a sua camisola e calças, depois voltando a sua atenção para o menor e começando a despi-lo lentamente também. Quando este estava apenas com a sua peça íntima vestida, Johnny parou para apreciar o corpo dele, tão delicado, tão perfeito.

– Para com isso... - Chittaphon pediu, tentando esconder o seu corpo com as duas mãos.

– Cala-te, és lindo Chittaphon, lindo. - Respondeu e levou os seus lábios ao pescoço do outro, deixando beijos e algumas marcas ali, bem como em outras partes do seu tronco. Desceu uma trilha de beijos até ao elástico dos seus boxers, provocando o mesmo com os seus dentes.

– J-Johnny...

– Diz. Diz o que queres.

– T-Tira logo isso, porra.

Lindo. - Sorriu de lado e retirou a última peça de roupa do mais novo, deixando o seu membro exposto. Logo depois Chittaphon inverteu as posições, retirando os boxers do maior também e sentando-se no seu colo, pressionando a sua entrada contra o membro alheio.

– T-Ten... - Suspirou, levando as duas mãos à cintura fina do de cabelos pretos, pressionando-o para baixo, finalmente penetrando a sua entrada. Ambos gemeram como resposta. Depressa os dois rapazes se habituaram e aumentaram a velocidade dos movimentos, deixando que todos os sons saíssem das suas bocas, sem querer saber se alguém iria ouvir. Quando chegaram aos seus ápices, deitaram-se lado a lado, olhando para o teto, enquanto tentavam regular as suas respirações.

– Ten?

– Hm?

Eu amo-te pra caralho.

– É...foda-se, eu também te amo.

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(minutos antes, no andar de baixo.)

– Mas que-- - Mark interrompeu o silêncio, ouvindo um barulho vindo do andar de cima.

– Eu não acredito nesta merda. - Donghyuck respondeu, sabendo perfeitamente do que se tratava.

– Que barulho é este?

– Mark... pensa um bocado.

– Tu não achas que...

– É.

– Oh meu Deus. - Ergeu o corpo rapidamente, sentando-se no sofá e ouvindo melhor os barulhos.

– E tu a pensar que ele ia para jogar no computador.

– Eu sabia lá!

– Pois Mark. Pois não sabias.

– Eu não acredito nisto! E nós aqui!

– Porquê? Queres fazer o mesmo? - Donghyuck perguntou com um ar sugestivo.

– Lee Donghyuck! - Exclamou assustado, não que fosse uma ideia descabida, mas mesmo assim era repentino.

– Ok ainda não foi desta.

– Inacreditável.


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