16. Love Talk

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– O- O quê? - Perguntou surpreendentemente baixo, como se estivesse nalgum transe.

– Fica aqui, - Colocou as mãos na cintura do outro, levantando-o e puxando-o mais para si. – Comigo. - Olhou diretamente nos olhos dele, com um ar sugestivo mas não maldoso, era como se fosse...um sugestivo amoroso.

– Eu...fico. - Respondeu já sentindo o desejo e o desespero por ser tocado crescerem em si e não hesitou em iniciar um beijo, levando a sua mão direita à nuca do moreno e a mão esquerda ao seu ombro.
Donghyuck aproveitou para puxar ainda mais o quadril alheio contra si, incentivando-o a começar com movimentos lentos e discretos, chocando as duas ereções já bem visíveis.
O de cabelos negros começou a puxar a camisola do outro enquando este tentava o seu melhor para conseguir tirar-lhe o cinto e desabotoar-lhe as calças. Assim que conseguiu, concentrou a sua atenção na sua camisola, tirando-a também e começando a deixar marcas por toda a pele ligeiramente morena do canadiano, que deixava a sua cabeça inclinar para o lado, facilitando o acesso à pele sensível do seu pescoço.
Rapidamente o coreano sentiu o desejo em si tornar-se cada vez mais insuportável, então inverteu as posições, ficando por cima do mais velho, completamente vulnerável a si, e isso excitava-o ainda mais.
Retirou o resto das roupas de ambos e iniciou outro beijo intenso e cheio de desejo mas também de carinho. Deixou a sua mão esquerda na cintura fina alheia e levou a mão direita à sua coxa, apertando ligeiramente a zona, fazendo o americano soltar um suspiro baixo e contorcer o seu corpo. Donghyuck sorriu de lado vendo a reação.
Foi uma questão de segundos até Mark entrelaçar as suas pernas na cintura do moreno e este começar os movimentos de vai vem. Começou com movimentos lentos, para que o maior se acostumasse, recebendo gemidos de dor e prazer como resposta. Donghyuck fazia questão de beijar os lábios massacrados pelos dentes do outro, tentando desviar a sua atenção da dor que sentia. Logo grande parte da dor desapareceu, e percebendo isso o coreano acelerou os movimentos, não contendo nenhum dos sons dentro da sua boca, e nem Mark continha. Tudo o que era audível naquele quarto era o som dos seus corpos a chocar um contra o outro e os gemidos dos dois rapazes, entre beijos deixados nos lábios um do outro. Donghyuck não perdia a oportunidade para tocar todos os cantos do corpo do Lee mais velho, explorando a sua pele, e Mark não tentava impedi-lo um segundo que fosse, dando-lhe total permissão para lhe tocar. Enquanto sentia as mãos do menor tocar a sua pele delicada da cintura, agarrava os cabelos acastanhados de Donghyuck e passeava as suas unhas pela pele das suas costas.
Minutos depois ambos chegaram ao seu ápice, deixando-se cair um ao lado do outro, recuperando o ritmo normal das suas respirações.

– Mark, puta que pariu.

– O que foi? - Dirigiu o olhar para ele, ainda ofegante.

– Tu foste para lá de incrível.

– Digo o mesmo de ti. Caramba.

Os dois rapazes riram, de felicidade e alívio.

– Uhm...e agora?

– Como assim agora?

– Nós somos o quê?

– Somos aquilo que quiseres, Mark.

Sorriram um para o outro.

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