dezessete.

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SINA D.
A mocreia tenta ir embora mas logo o Sr.Noah chama eles novamente.

-Espere. Tyler da família imobiliária González? Eu conheço seu pai. Sei que ele irá pagar por seu erro. Ou, se quiser, vamos à delegacia?-ele diz friamente.

-Senhor? Pode deixar esta passar?-Tyler pergunta sinicamente.

Rápidamente sinto suas mãos empurrarem minhas costas.

-Peça desculpas.-ele diz.

-O quê?

-Peças desculpas a Sina. E daí poderei comprar o colar pra você.

-Sina, eu não deveria ter traído você. Mas tivemos momentos felizes. Pode me perdoar?- ele pergunta a mim.

-diga algo.-Tyler puxa o braço de sua namorada.

-Desculpe por ter roubado seu namorado...-ela começa- Mas sem nós, você não teria subido na vida.

-Isso, vamos esqueceram tudo!-Tyler completa. -podemos recomeçar.

-Vamos lá.-digo.-Não preciso das desculpas deles.

Ando sem ao menos olhar pra trás. Sinto os olhares sobre mim, mas apenas sigo meu caminho. 

NOAH U.

-Senhor Urrea, fiz tudo que me pediu. Será que podia reconsider..-Tyler me diz, mas rasgo o papel, assustando-o.

-Nunca mais...apareça na frente dela.-Jogo os papéis nos pés deles e saio do local. 

[...]

SINA D.
Estou no meio da rua, em frente a uma grade que contém um belo rio na frente. Não estou muito longe do local da exposição, só sai pra respirar ar puro.

A porta de um carro se fecha atrás de mim. Deduzo que seja o Sr.Noah.

E realmente era ele, o mesmo põe um casaco em meus ombros. Me viro e o olho.

-Obrigada por me defender.gosta de ajudar as pessoas não é?-digo

-Acho que me entendeu errado.

-Mesmo que não queira me dar sua medula, não pode deixar de ser gentil.-digo.

-Ah, esqueci de devolver isso.-digo pegando no colar que ele me emprestou mais cedo.

-Não precisa. Eu o comprei.

-O quê? Não tinha que comprá-lo.-tento sair mas ele me impede.

-Aonde está indo?-ele me segura.

-Pare. Temos que devolve-lo. É caro.

-É pra minha mãe, não pra você.

-Ah, você me assustou.-dou o colar em sua mão.-tome. Não vá perdê-lo. E...quero falar sobre o que você disse antes. Pensei e visitei vários hospitais. Eles não podem me ajudar.

-E? -ele me pergunta, indiferentemente

-Sr.Urrea...você não acredita em casamento.

-Acredito, sim. E por isso não vou fazer isso.

-Parece que você vê o casamento como algo sagrado. Sempre acreditei que duas pessoas devem se amar o bastante pra casar. Então não tenho certeza se deve ser um acordo comercial.

-O amor não é tudo no casamento. Amor não significa um casamento feliz. Na minha opinião, o casamento é mais uma responsabilidade. Eu prometo a você...que mesmo nos casando assim, farei de tudo pra ser um bom marido.-ele diz.

-Não é que eu não confie em você, é que não confio em mim. Você é um homem bom. Tenho medo de me apaixonar.

Ele me olha nervoso.

-estou brincando, relaxe.Não vou me meter na sua pelo amor verdadeiro.-continuo.

-Srta. Sina, acho você uma pessoa muito responsável. E também acho que vamos nos dar bem trabalhando juntos.

[...]

SINA D.
Já estamos no carro, e o celular dele toca.

-Atenda meu celular por favor.-ele pede.-olho pra ele e logo ele diz: estou dirigindo, não dá.

Me rendo e atendo.

~📞~

-Alô?

-Alô? Então eu sou a mãe do Noah. Qual seu nome?

-Eu...bom, meu nome é Sina.-ele está dirigindo por isso não pode atender.

-Ah então é você? Que bom ouvir sua voz Sina! Poderia lhe perguntar em que assento você tá?

-Assento?

-Sim, está no banco de trás ou o da frente?

-no da frente.

-Ótimo! Que maravilha!

-você está bem?

Amor bem intencionadoOnde histórias criam vida. Descubra agora