Normal

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Primeiro capítulo

Sentada a beira da janela olhando as pessoas que passavam pelo pátio do prédio, pessoas que levavam uma vida normal que não precisavam ficar igual a mim trancada dentro de casa porque os próprios pais não confiam em sua filha, eles não acreditam que eu tenha me recuperado completamente acham que eu ainda sou dependente química e que ainda sou aquela pessoa agressiva, não posso negar eu sou essa pessoa mas na clinica de recuperação aprendi a controlar meus desejos e a superar isso, mas é preciso apoio da família e isso eu não tenho muito a pessoa que mais me ajuda é minha irmã Ramona ela me conhece muito bem e sabe que me recuperei e também tem meu pai Peter que me da um pouco de força mas ele não tem muita confiança em mim e minha mãe não quer nem saber ela acha que sou uma vadia louca drogada, grande apoio familiar.

O que ainda me salva acima de tudo é meu melhor amigo Jace eu e ele somos amigos desde infância sempre estivemos juntos ele sempre me apoiou, e ele me entende porque teve que se recuperar do alcoolismo então pode se dizer que nós dois somos "ex-viciados" mas nós nos damos super bem e é isso que importa.

Esportes ajudam a curar vícios e o meu esporte foi o Skate sempre fui louca por skates e eu e Jace sempre andávamos juntos nós tínhamos a nossa galera e fazíamos a zona por nossa cidade na Califórnia, mas agora depois dos problemas que tivemos todos se afastaram de nós então agora são só eu e Jace, nossos pais não gostam muito que nos vejamos porque acham que um levou o outro ao vicio, mas agente se encontra escondidos e andamos de skate, tocamos o que é outro hobby nosso Jace toca violão e eu canto e toco guitarra a gente faz um som legal até, enfim a vida esta muito difícil pra mim.

No tédio de um domingo, odeio domingos, resolvi ligar para o Jace e chamar ele para ir a minha casa, mas infelizmente ele não atendeu, sério não sei para que certas pessoas tem celular se nunca o atendem, então resolvi ligar para outra pessoa a Jyl, fazia muito tempo que não falava com ela, desde quando acabaram as aulas em setembro do ano passado já estávamos em março e eu ainda não tinha nem se quer falado com ela, porque não tinha voltado a escola enquanto me recuperava, mas eu iria retornar ao colégio amanha e queria falar com ela afinal ela é minha amiga, ou era não sei.

Peguei meu celular que estava ao meu lado no beiral da janela, o destravei e revirei a agenda telefônica até chegar na letra "J" e achar o nome de Jyl, liguei para ela que não demorou a atender.

- Sam, quanto tempo garota pensei que já estivesse se esquecido de mim, sua mãe contou a minha que você já tinha voltado da clinica e estranhei que você ainda não tinha me ligado, achei que não queria mais ser minha amiga. - ela disse apressadamente com o Jeito Jyl de ser.

- Esquecer de você nunca Jyl, é que as coisas não estavam muito boas para mim, mais em quer vir aqui em casa hoje? - fui logo ao assunto do qual eu havia ligado para ela.

- Claro, vou trocar de roupa e vou pra ai, chego em uns 20 minutos.

- Ok, estou te esperando.

Com isso ela desligou o celular e se bem conheço a Jyl correu para abrir seu guarda roupas e escolher uma roupa para usar o que é tarefa difícil com a quantidade de roupas que elal tem, essa é a vantagem de se ter pais ricos, e ouvi meu celular tocando olhei e vi que era Jace, agora ele vê que eu liguei, que lindo, atendi ao celular já brigando com ele.

- Me responda uma coisa, pra que você tem celular em garoto?

- Me desculpe e não venha brigar comigo, muitas vezes você não atende o celular também, e eu estava ocupado ajudando meu pai a consertar a janela da cozinha. - Ele se explicou ele fica tão meigo quando faz isso.

- Ah até que enfim arrumaram a janela da cozinha em. - disse não contendo a risada.

- Mais você não tinha me ligado pra saber isso não é? - Chato, eu tava gostando de zuar ele.

Você Precisa de Mim?Onde histórias criam vida. Descubra agora