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Maya queria ir ao baile na Mansão Lockwood. Era queria imenso, mas não tinha par. Rose estava mal disposta. Jeremy recusou-se a acompanhá-la e Elena estaria numa noite de meninas com Bonnie.

Maya mordeu a bolacha num suspiro. Ela estava sedenta por novas memórias. Mas ninguém parecia notar, ou se importar.

—Queres bolacha? — perguntou quando Andrew voltou da casa de banho

Os dois estavam a fazer um trabalho de biologia juntos. Felizmente já se conheceram e não precisaram passar pelo constrangimento de fazerem um trabalho com um completo desconhecido.

—Claro! — aceitou de bom grado tomando a bolacha que a Adams estendia

Maya voltou a olhar para o livro e pegou na caneta. Andrew tinha passado mais cedo na biblioteca local e trouxe alguns livros sobre biologia.

—Vais ao baile hoje? — ele perguntou escrevendo no caderno as anotações importantes da pesquisa

—Eu queria, mas ninguém de casa quer ir comigo. E baile sem amigos não é divertido. — contou fazendo beicinho na última parte

Andrew assentiu em concordância. Realmente, ir a uma festa sem amigos não é a mesma coisa.

—Irias comigo? — perguntou e Maya sorriu — Eu sou teu amigo, certo?

Ela assentiu com um largo sorriso pondo a caneta em cima da mesa.

—Claro que és meu amigo. E claro que adoraria ir ao baile contigo. — sorriu alegre — Vai ser divertido.

—Claro que vai! — concordou entusiasmo — Qualquer coisa, se não gostarmos do ambiente voltamos para casa e vemos um filme numa noite de amigos. — disse descontraído e com certa diversão

—Parece perfeito.

Ela voltou a pegar na caneta e escreveu uma das passagens do livro. A noite seria divertida.































Andrew e Maya estavam no meio do salão a dançar. Quem via de longe, provavelmente pensaria que eram namorados. Mas de casal, nada tinham além da química...

—A minha maior preocupação é o facto de ficar amnésica para sempre. — ela confessou quando o amigo a questionou sobre sua maior preocupação

—Provavelmente era morrer sozinho. Mas agora que somos amigos, não estou tão preocupado assim. — confessou com um sorriso brincalhão

—Ainda bem que um de nós está livre de preocupações. — deu de ombros puxando o amigo para a mesa

Ela pegou um morango e levou a boca.

—Sinto-me mal. Vou até incorporar o meu lado deprimido para andar lado a lado com o teu estado de espírito. — empurrou Maya levemente que riu

—Nem pensar! — ela negou — Mas se quiseres pagar-me o lanche de amanhã para levantar o meu ânimo, não vou negar. — brincou

—Interesseira! — fingiu indignação e Maya mostrou a língua em resposta

—Jamais! — ela negou e os dois riram

Andrew franziu o cenho quando viu Jeremy entrar eufórico. Ele estava ofegante.

—Aquele não é o teu namorado? — apontou descaradamente e Maya olhou na direção indicada e assentiu

—Ele não é meu namorado. — murmurou mais para si do que para o amigo — Nos beijarmos não significa que namoramos.

Maya havia contado sobre os beijos a Andrew que só faltou gritar de excitação. Agora o amigo enfiou na cabeça que os dois são um casal.

—Para mim vocês são namorados, só isso é que importa. — rebateu Andrew dando de ombros enquanto tomava um bolinho

A Adams revirou os olhos enquanto o amigo enfiava o bolinho na boca. Ela estava curiosa sobre a presença de Jeremy no baile. Ele afirmou de pés juntos que não iria ao baile.

—Vai lá ter com ele! — incentivou Andrew com a boca cheia

—Que nojo. — Maya fez uma careta pela ação do amigo — E eu não vou a lado nenhum. Nós moramos na mesma casa. Se ele quiser falar comigo, sabe onde me encontrar!

—Vocês casais de hoje são tão orgulhosos. — lamentou sacudindo a cabeça

—Até parece que és muito mais velho. — ela revirou os olhos e tirou uma mecha do cabelo do rosto

—Eu sou velho! — disse exasperado e Maya riu tomando como uma piada — Tenho um espírito antigo e sábio. — gabou-se brincalhão

—Vamos lá, senhor velhote. Vamos abanar o esqueleto.

No outro cómodo estava Katherine a ser confrontada por Damon e Stefan. Ela tinha um plano para obter a pedra da lua. E por sorte, ou destino, tinha uma bruxa, uma vampira, uma duplicata humana, e dois lobisomens a entregar. E se as coisas saíssem como esperado, também teria a celestina. Então seus problemas estariam resolvidos.































Elena sentou-se no sofá da Mansão Salvatore, ainda em choque pela conversa que teve com Katherine. As palavras da vampira ecoavam em sua mente.

“Eu não tive escolha.”

“Foi muito melhor que ter o sangue derramado numa pedrinha.”

“Pensa pelo lado positivo, podes escolher quem entregar. Maya ou Tyler?”

“Klaus matou toda a minha família. E desde então eu fujo deles a mais de 500 anos.”

“Estou cansada de fugir, é emocionante, mas numa altura fica cansativo.”

—Elena não acredites na Katherine, ela é uma mentirosa. — afirmou Stefan tentando tranquilizar a namorada

—Stefan...— chamou num fio de voz — Ela entregou-nos à morte!

—Elena, ninguém vai encostar em ti, eu prometo. — ele tentou tranquilizar novamente sentando-se ao lado da namorada

—Tu não estás a perceber, eu vi nos olhos dela. Ela entregou-nos à morte! A Caroline é a vampira, eu sou a duplicata, a Bonnie é a bruxa e...— engoliu o nó que se formara na garganta — e o Tyler é possivelmente o lobisomem.

—Como assim, possivelmente? Ela não entregou o Tyler? — perguntou Stefan

“Devias pesquisar mais sobre a árvore genealógica da Maya. Ela tem uma ligação distante com os Lockwood.”

—Ela entregou o Tyler e a Maya como lobisomem para o sacrifício. — disse com lágrimas nos olhos

Stefan ficou pasmo. Ele não queria acreditar, mas ele sabia que era verdade. Katherine condenara Elena e seus amigos à morte.

—O Elijah é a resposta, talvez ele saiba mais sobre o Klaus e a árvore genealógica da Maya! — sugeriu Elena nervosa e Stefan negou de imediato

—Nós vamos arranjar uma solução. O Elijah será o último caso. 

—Nós vamos arranjar uma solução? — ela perguntou e ele já não estava tão certo assim

01 | MemoriesOnde histórias criam vida. Descubra agora