Um Tempo para Amar (Adaptação RUGGAROL) Concluída ✔

Candelaria

Os dois dias que se seguiram  foram inquietantes para Karol . Ruggero tinha viajado ,a negócios . Quando acordou na segunda feira  havia uma mensagem um tanto fria , para quem fazia que ela não saia  do  seus pensamentos , avisando que ele voltaria só no final de semana . Também avisou que mandaria um segurança, e que deveria  evitar sair sozinha . Na verdade era uma ordem disfarçada.

O segurança acompanharia sempre que precisasse, o que Karol achou estranho e  não gostou muito , mais decidiu relevar .

Aquele sentimento que despertava  cada vez que pensava nele , se tornava mais forte . Os momentos dos dois no iate  e no carro  passeavam pela mente dela , ansiando o momento de rencontra-lo .

Ficou um pouco decepcionada , quando leu a mensagem  sobre a viagem e uma ponta de saudade a dominou naquela quarta-feira,   mais ao mesmo tempo   se recrimenou , pois sabia que ficaria só dois anos  com ele . Estava a dar a ele um lugar  em seu coração  e isso não era bom . Seu medo era ficar prisioneira de seus sentimentos , que ainda se confundiam dentro dela .

Karol  olhou no relógio, enquanto  esperava a sogra em uma casa de chá. Lá fora  , a espera  parado na porta , o segurança a aguardava na saída.

Detestava essa vigilância toda,  quando Ruggero  chegasse , pediria explicação .

Avistou Antonella entrando na porta , logo atrás Candelaria. 

Karol  a observou  , enquanto se dirigia  à  mesa perto da janela  envidraçada.

Os cabelos castanhos escuros   bem escovados e a maquiagem  discreta lhe   conferiam  ainda mais beleza , vestia uma  saia  longa preta transpassada  , com uma blusa  de alças na cor  creme , destacando seus seios firmes e sensualizados  pela seda do vestido  . A elegância do andar demonstrava  segurança . Era  uma  mulher que parava o trânsito . Certamente  não fica imune   aos olhares masculinos ,  o que incluia Ruggero  , que como um bom sedutor, logo a levou para cama, sem se importar  com o grau de parentesco  que tinham .

Morar com ela , na mesma casa, nesses  dois anos , não seria uma convivência tão  tranquila assim ._ refletiu, observando o olhar nada gentil que Candelaria lançava a ela .

Karol chegou a se perguntar , ao se  deparar com tanta sensualidade , se depois , do que tinham vivido  naquele final de semana, Ruggero, não teria terminado  com  Candelaria  o que tinha começado com ela.

Ruggero  não era um adolescente , para viver de amassos dentro de um carro.  Era um homem como tal não ficava na vontade de fazer sexo.  Uma sensação  de perda se apoderou de Karol  .

Uma ponta de ciúmes  cutucou lá no fundo do coração.  O fato de os dois morarem na mesma casa  a deixava  insegura . Conhecia muito pouco de Ruggero e depois da tal conversa com Candelaria   seria bom por os sentidos em alerta.

Não confia na fidelidade masculina , ainda mais quando envolvia  interesses financeiros . A mae tinha levado uma vida a marca com seu pai, que nunca a amou de verdade.

Se aproximaram mais e Antonella sorriu , como sempre sendo simpática comlreimentando Karol , com beijos no rosto   .

Candelaria  imitou o gesto , no entanto não sentiu na prima de Ruggero o mesmo entusiasmo.

_ Karol  me desculpa o atraso. Pegamos um engarrafamento . Um acidente .
_ Imagina Antonella , não há porque a pressa . Ainda teremos  tempos para fazermos um lanche antes de irmos até o local da festa . E aprova do vestido será só na parte da tarde .

Ambas sentaram e Candelaria  sorriu.
_ Sei que não fui convidada , mas qua do minha tia disse  que ela poderia dar algumas opiniões , eu achei ótimo,  fiquei curiosa e afinal  também é  o casamento de meu primo e filho dela . Espero que não fique chateada.  Me convidei!_ disse Candelaria com um sorriso  que mais pareceu para Karol falso.
_ Seja bem vinda,Candelaria ! Não quero ser aquelas noras que são falam mal das sogras . Já que minha está impossibilitada  de me acompanhar , achei  deveria chamar Antonnella  e também como você mesma disse é  uma questão de justiça é  o filho dela  que está casando.