Capítulo 1

2.4K 524 161
                                    

Oiiiii, ovelhinhasss! O nosso diabão está de volta!!! Quem de vocês estava com saudade? rsrs 

❤️❤️❤️

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

No fim do capítulo tem recadinho muito importante

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

No fim do capítulo tem recadinho muito importante. Não deixem de ler!

❤️❤️❤️

Ana Flor


Nas últimas duas semanas o meu mundo mudou completamente. A vinda abrupta para São Paulo mudou algo em mim, e apesar do meu corpo estar na capital, a minha alma e o meu coração permaneceram com o Alessandro em Florença do Sul. Não havia como explicar de outra forma, pois ele era o meu primeiro e o último pensamento todos os dias. Até meus sonhos eram preenchidos com ele e os momentos que passamos juntos. Acordar era o pior momento do dia, pois existia um ínfimo segundo antes de despertar por completo, quando a mente estava no limbo entre o sonho e a realidade, que eu conseguia até mesmo sentir o cheiro do Alessandro ao meu lado, antes de estar completamente acordada. E eu me agarrava com todas as forças nesse segundo, até minha mente estar plenamente consciente e meu coração se despedaçar. De novo. E de novo.

Estávamos morando em um bairro afastado, em uma casa de alvenaria. Em frente funcionava uma pequena igreja, que já tinha alguns fiéis, e aos fundos, uma casa com cinco cômodos: dois quartos, um banheiro, a cozinha e a sala conjugadas. Não eram cômodos grandes, mas a nossa família estava mais do que feliz e agradecida pelo que conseguimos. Afinal de contas, nós tínhamos um teto sob a nossa cabeça e isso era uma benção de Deus. Eu dividia a cama com a Maria Alice e os meus pais ficavam no outro quarto. Todas as noites, após as nossas orações, Maria Alice me perguntava sobre o Alessandro e quando nós voltaríamos para Florença do Sul.

A primeira vez que minha pequena me fez essas perguntas, eu senti um baque físico e cambaleei um pouco para trás. Estava tão perdida na minha dor, que não me dei conta de que a Maria Alice também sofria. Eu me recompus e disse a ela que nossa vida agora era em São Paulo e que era um recomeço para a nossa família. E repetia sempre a mesma coisa, quando Maria Alice me perguntava, sem ter a ideia de como essas palavras eram amargas na minha boca e de como o meu coração despedaçava a cada vez que tínhamos essa conversa.

Flor do éden - redenção e amor - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora