Capítulo 6

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Oi, ovelhinhas!

Saindo mais um capítulo para vocês!

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Alguns dias depois...


Ana Flor


Naquela manhã eu acordei muito enjoada. Não consegui comer nada e só bebi um iogurte líquido antes de ir para o trabalho. Era a única coisa que parava em meu estômago pela manhã.

Recostei-me na pia, pensando na conversa que ouvi entre meu pai e Elias há dois dias. A palavra "assassino" não saía do pensamento. Não sabia se qual era o motivo de Elias ter ligado para falar com meu pai sobre Alessandro. E nem o porquê o acusara com tanta certeza de ser um criminoso. Não sabia a verdade. Estava no escuro.

Não queria acreditar que aquela acusação fosse verdadeira. Alessandro mentiu para mim sobre ser dono do Ilícito, mas ele não era um criminoso. Meu coração afirmava isso, embora eu desconfiasse que ele escondia algo muito grave sobre seu passado. Quando o conheci eu ouvi muitas coisas sobre ele. De ser um homem frio, mau, sem coração. Mas até então, ninguém o acusara de ser um assassino, de ter tirado a vida de alguém.

Senti uma fisgada no peito. Coloquei a mão sobre a barriga, perdida, apavorada, sem esperanças. Imaginei meu mundo sem ele. Pensei em todo o sofrimento que vivi e que causei em minha família em nome do amor que sentia por Alessandro. Lembrei-me da dor que vi estampada nos olhos de meu pai, da angústia de minha mãe e do medo de Maria Alice, antes de deixarmos Florença do Sul. A vergonha surgiu de novo, assim como a culpa e o amor que duelavam em meu peito. Eu era um paradoxo de sentimentos.

Coloquei o copo sobre a pia e ouvi um barulho. Era Isaías que entrava na cozinha vestindo seu macacão de trabalho.

— Por que acordou tão cedo, minha filha? — ele indagou enquanto colocava água na chaleira e ligava o fogão.

— Eu não dormi direito.

— Você tem feito as suas orações, Ana Flor?

— Sim.

— Então peça ao Senhor Deus que lhe dê um sono tranquilo e Ele o fará. — Ele começou a vasculhar os armários da cozinha. — Não sei onde sua mãe guarda o pó de café.

— Aqui. — Eu abri o armário e entreguei a ele.

— Obrigado — ele agradeceu preparando o café no coador.

Lembrei-me da conversa que ele teve com Elias na noite anterior e não aguentei mais esperar. Eu precisava saber o que realmente estava acontecendo. Foi então que eu perguntei:

— O senhor tem falado com o Elias?

— Às vezes ele me liga para saber como estamos. Por quê?

Flor do éden - redenção e amor - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora