Oiiii, ovelhinhas!!! Chegou o tão esperado dia!!! Eba!
❤️❤️❤️
❤️❤️❤️
Alessandro
Assim que cheguei em São Paulo, eu me fui direto para o apartamento que nós tínhamos e que era da empresa. Devido aos negócios, minha família achou melhor adquirir um imóvel na capital. Era um prédio moderno e novo, que ficava perto da Avenida.
Deixei minhas coisas no apartamento e peguei o SUV que estava na garagem, o qual também era usado por mim, ou por Ticiano, quando ficávamos na cidade. De lá, eu fui direto até o bairro que Agnaldo me dera o endereço. O lugar era um pouco afastado do centro e levei mais de uma hora para chegar, pois o tráfego não ajudava.
Parei o carro perto da farmácia que Ana Flor estava trabalhando e esperei pelo momento que ela saísse. Eu estava nervoso e olhava todo momento para o relógio, verificando a hora. Abri os dois primeiros botões da camisa, embora estivesse um pouco frio, mas eu me sentia agitado, ansioso. Estava difícil até de respirar.
Através do retrovisor interno, eu olhei para o pacote que estava sobre o banco traseiro. Antes de vir, passei em uma loja e comprei um celular para Ana Flor. Eu precisava ter contato com ela e desconfiava que o infeliz do pastor a proibira de falar comigo. Talvez ele tivesse tirado o aparelho dela, escondido. Eu não sabia, mas vim preparado para tudo. Menos para ver Ana Flor com outro homem. Isso realmente era algo que eu havia pensado, uma ideia absurda, pois eu sabia que ela me amava. Tinha certeza dos seus sentimentos a meu respeito.
E essa era uma das dúvidas que me corroía e esmagava meu peito. Só em imaginar outro homem tocando a minha ovelhinha, beijando ou tendo algo mais íntimo com ela, eu ficava desatinado, quase doente. Era como morrer aos poucos, na mingua. Ana Flor era minha, porra! Era minha mulher! E nenhum safado filho da mãe a tiraria de mim!
Passei a mão no rosto, dissipando as ideias fodidas para longe e mirei a porta de entrada da farmácia. Quase não acreditei no que vi. Ana Flor saía acenando para uma garota, ajeitando uma bolsinha no ombro. Ela usava casaco escuro, cachecol e calça jeans. Estava com o cabelo preso em um rabo de cavalo no alto da cabeça. Vê-la depois de exatos vinte e sete dias, mexeu comigo, com minhas emoções. Meu coração acelerou e os sentimentos paradoxais me atingiram. Amor, raiva, ódio, ciúme. Tudo me sacudiu com força, me balançou tanto que achei que pudesse ter um treco.
Assim que ela ganhou a calçada, ergueu a cabeça e olhou para o céu, sorrindo. Parecia admirar o dia lá fora, as nuvens coloridas. Enquanto Ana Flor mirava distraída, para o alto, eu a observava de dentro do carro, sem desviar meus olhos dela. Vi que ela virou um quarteirão e então decidi ligar o carro e segui-la. Precisava falar com ela, saber o porquê fugiu de mim, me deixando jogado em meio ao caos e à solidão.
Ela estava se aproximando de uma parada de ônibus, quando eu parei o carro e saltei para fora. Coração disparado, emoções me tomando. Ela estava de costas, olhando para frente. Cheguei perto e a chamei:
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Flor do éden - redenção e amor - Parte 2
RomanceOBS: SOMENTE ALGUNS CAPÍTULOS DE DEGUSTAÇÃO. LIVRO COMPLETO NA AMAZON. OBRIGADA! *** Alessandro Ferraro Assunção acreditava que Deus o havia abandonado. Até ele conhecer Ana Flor da Luz e se apaixonar perdidamente por ela. É um homem cercado de segr...