Oi, ovelhinhas!
Saindo mais um capítulo fresquinho para vocês!
❤️❤️❤️
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Ana Flor
Eu não estava preparada para rever o Alessandro. Tudo em mim fervilhou quando nossos olhos se encontraram. Fui tomada pelo amor e paixão, por aquele sentimento que crescia mais e mais dentro de mim, uma parte sua em meu ventre. Na hora não consegui pensar, só sentir as emoções. Ele estava lindo, mas um pouco mais magro, abatido, barba mais densa, olheiras abaixo dos olhos escuros. Mas mesmo assim continuava bonito, atraente, com aquela expressão dura de sempre.
Meu peito apertou e sufoquei o amor tentei lutar contra o que sentia, me fazer de fria, indiferente. Como se isso fosse possível, estando ali diante dele, do homem que eu amava com todas as minhas forças. Mas eu precisava ter alguma arma com que lidar para mostrar a Alessandro que não era mais ingênua em acreditar em suas mentiras, ou respostas vazias.
Quando nos sentamos à mesa daquela pequena lanchonete, eu olhei melhor para ele e foi impossível não pensar em tudo que vivemos. Os momentos foram reprisados como flashes vívidos, marcantes. Lembrei-me de seu beijo, seu toque, suas carícias. Tive saudade de tudo aquilo. De nós! E quando sua mão tocou a minha, meu corpo formigou e latejou, o coração se encheu daquela paixão desenfreada e proibida. Foi muito difícil disfarçar, fingir que não me abalava, que não me importava. Empurrei os sentimentos para o fundo, trancafiando-os dentro de mim, preservando a minha saúde emocional e física, que já não estava nada boa.
Percebi sua ansiedade e nervosismo, o quão ficou mexido comigo ali. Pensei nele, na Maria e em nosso filhinho, que ainda era uma sementinha dentro de mim. Fiquei agoniada, louca para me erguer e fugir para longe, mas por outro lado, louca para ficar e me jogar em seus braços. Confessar meu amor e saudade, esquecer os problemas, mentiras e desilusões. Eu era um emaranhado de sensações, que lutavam em meu peito.
Vi também a amargura que minha ausência causou em sua vida, o estrago que causamos na vida um do outro. Quando Alessandro me questionou sobre os motivos que me levaram a ir ao clube, eu quis morrer de vergonha. Eu o culpava por ter mentido para mim, mas eu mesma escondia as minhas razões por trás de tudo aquilo. Senti-me tão mal, que quase saí correndo da lanchonete. Mas uma coisa ele tinha razão: nós precisávamos conversar, se despir do véu imaginário que criamos para cobrir tudo o que fizemos de errado, sermos nós mesmos com defeitos e pecados, amor e medo.
Mas por outro lado, eu me sentia dividida. Não podia simplesmente apagar os erros com uma borracha, fingir que nada aconteceu. Fiz uma promessa a Deus e a minha família. E eu esperava não desapontá-los. Mas ao mesmo tempo eu ficava dividida entre o amor que sentia por Alessandro e o dever em cumprir minha palavra. Sentia-me sem saída, acuada, ainda mais agora que eu não podia pensar somente em mim. Havia mais uma criança inocente no meio desse furacão que se tornara minha vida.
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Flor do éden - redenção e amor - Parte 2
RomanceOBS: SOMENTE ALGUNS CAPÍTULOS DE DEGUSTAÇÃO. LIVRO COMPLETO NA AMAZON. OBRIGADA! *** Alessandro Ferraro Assunção acreditava que Deus o havia abandonado. Até ele conhecer Ana Flor da Luz e se apaixonar perdidamente por ela. É um homem cercado de segr...