Capítulo 8 - parte 2

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Oi, ovelhinhas! Segue o ponto de vista do nosso amado Alê.

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Alessandro


Fechei a porta do apartamento e joguei a chave sobre um aparador. Eu estava muito agitado, os sentimentos me tomando com fúria, o pensamento voltado para Ana Flor. Fiquei frustrado e magoado com o que ela me disse, me chamando de mentiroso. Mas eu esperava o que depois de tudo que fiz? Era difícil admitir que eu mentisse para ela, que não falei a verdade sobre ser um dos donos do clube. A culpa era minha. Exclusivamente minha.

Abrindo a camisa, fui até a suíte. Liguei o chuveiro e voltei ao quarto, me despindo. Olhei o celular e não havia mensagem ou chamada perdida de Ana Flor, mas havia algumas ligações de alguns empresários, de meu pai e de Ticiano. Certamente estes últimos queriam saber como eu fui de viagem. Enviei mensagem de volta, dizendo ao meu pai e ao meu amigo que eu cheguei bem e que estava de saída. Tomaria um banho e iria jantar em um restaurante conhecido, que ficava ali perto. Precisava esfriar a cabeça, ordenar as emoções, que estavam à flor da pele.

E foi o que fiz. De banho tomado, vesti uma calça de linho azul escura, camisa branca e casaco e saí. Instantes depois eu me acomodava a uma mesa e era servido por um dos garçons.

Estava concentrado olhando a carta de vinhos, quando uma voz conhecida falou:

— Se eu fosse você, escolheria um vinho da vinícola Assunção. Ouvi dizer que são os melhores.

Ergui o olhar e me deparei com Augusto Fontes, um dos muitos conhecidos meus do mundo dos negócios.

— Augusto, que surpresa boa! Como vai, amigo? — Eu me levantei e trocamos um aperto de mãos.

— Bem e você, Alê?

— Também...

— Está esperando alguém para jantar? Eu não quero atrapalhar.

— Não estou esperando ninguém.

— Então, vou acompanhar você, posso?

— Claro. Senta aí!

— Assim a gente conversa um pouco enquanto janta.

O homem vestido em um terno escuro Armani impecável e sapatos italianos lustrosos, puxou a cadeira e se acomodou diante de mim. Em seguida fez sinal ao maître que prontamente o atendeu. Pediu o melhor vinho da nossa vinícola e escolhemos o melhor prato para o jantar. Augusto disse que a bebida era cortesia dele. Eu não fiz objeção e agradeci.

— Achei que o Ticiano estivesse com você — ele disse se recostando na cadeira.

— Eu vim sozinho.

Flor do éden - redenção e amor - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora