Capítulo 7

1.7K 454 104
                                    

Oi, ovelhinhas. 

Saindo mais um capítulo quentinho para vocês!

❤️❤️❤️

❤️❤️❤️

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

❤️❤️❤️

Alessandro


Durante aquela semana, eu reservei um tempo para fazer uma visita a Betina. Comprei um presente para Gabriel e, depois do expediente de trabalho, rumei para a casa de minha irmã e meu cunhado. Quis fazer uma surpresa e não contei para ninguém. Preparei-me durante alguns dias para ver o pequeno, pois fazia muitos anos que eu não via um neném. Trazia lembranças dolorosas que eu queria esquecer, mas que sabia que tinha que enfrentar. Não podia viver a vida fugindo dos problemas, ou me culpando eternamente pelo que acontecera ao Felipe. A parte da culpa era a mais difícil de resolver, assimilar, perdoar. Como disse Miguel, eu deveria começar perdoando a mim mesmo e fazendo as pazes com Deus. Era nisso que eu estava me concentrando em fazer.

O porteiro do prédio onde Betina e Aramis moravam, liberou o portão de entrada e eu subi. Enquanto estava dentro do elevador que me levava até o andar onde minha irmã morava, eu aproveitei para acessar o celular. Estava ansioso por uma notícia do detetive, para saber se ele tinha uma pista sobre o paradeiro de Ana Flor. a ansiedade era tanta, que de meia em meia hora, eu acessava o telefone. Estava ficando quase paranoico por notícias dela. Nem o sono era o mesmo. Aliás, desde que Ana Flor partira que eu vinha dormindo muito mal. Muitas vezes deitava na cama e o sono não vinha, ou só vinha altas horas da madrugada. Outras, eu dormia e despertava durante a noite em meio a sonhos ruins, agoniado, sufocado e banhado em suor. Vi, muitas vezes, o dia nascer, o sol despontar no horizonte.

— Alê, que surpresa boa! — Aramis exclamou ao me receber na porta.

— Eu vim conhecer o Gabriel. Trouxe um presente para o meu sobrinho — falei entrando com a sacola na mão.

— Betina está no quartinho de bebê dando de mamar ao bezerrinho. — Ele riu descontraído, fechando a porta e se aproximando. — Quer algo para beber?

Eu já ia respondendo que aceitaria um uísque, mas me contive. Tinha que parar de beber tanto. Eu não queria me tornar um alcoólatra.

— Um café forte, se tiver.

— Eu vou passar para gente. Me acompanha? — Ele fez sinal até a cozinha.

Eu deixei a sacola com o presente do Gabriel sobre a poltrona da sala e segui Aramis. Enquanto meu cunhado preparava o café, eu olhei de novo para a tela do celular. Como não tinha nada além de algumas mensagens de trabalho, eu enfiei o aparelho de novo dentro do bolso da calça de linho e me acomodei ao redor da bancada de mármore. Percebendo minha inquietação, Aramis perguntou:

— Alguma notícia da Ana Flor?

— Ainda não, mas estou confiante que em breve eu terei.

— Está falando com tanta certeza... É intuição ou o quê? — perguntou enquanto servia as xícaras com o líquido fumegante.

Flor do éden - redenção e amor - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora