Oi, ovelhinhas.
Saindo mais um capítulo quentinho para vocês!
❤️❤️❤️
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Alessandro
Durante aquela semana, eu reservei um tempo para fazer uma visita a Betina. Comprei um presente para Gabriel e, depois do expediente de trabalho, rumei para a casa de minha irmã e meu cunhado. Quis fazer uma surpresa e não contei para ninguém. Preparei-me durante alguns dias para ver o pequeno, pois fazia muitos anos que eu não via um neném. Trazia lembranças dolorosas que eu queria esquecer, mas que sabia que tinha que enfrentar. Não podia viver a vida fugindo dos problemas, ou me culpando eternamente pelo que acontecera ao Felipe. A parte da culpa era a mais difícil de resolver, assimilar, perdoar. Como disse Miguel, eu deveria começar perdoando a mim mesmo e fazendo as pazes com Deus. Era nisso que eu estava me concentrando em fazer.
O porteiro do prédio onde Betina e Aramis moravam, liberou o portão de entrada e eu subi. Enquanto estava dentro do elevador que me levava até o andar onde minha irmã morava, eu aproveitei para acessar o celular. Estava ansioso por uma notícia do detetive, para saber se ele tinha uma pista sobre o paradeiro de Ana Flor. a ansiedade era tanta, que de meia em meia hora, eu acessava o telefone. Estava ficando quase paranoico por notícias dela. Nem o sono era o mesmo. Aliás, desde que Ana Flor partira que eu vinha dormindo muito mal. Muitas vezes deitava na cama e o sono não vinha, ou só vinha altas horas da madrugada. Outras, eu dormia e despertava durante a noite em meio a sonhos ruins, agoniado, sufocado e banhado em suor. Vi, muitas vezes, o dia nascer, o sol despontar no horizonte.
— Alê, que surpresa boa! — Aramis exclamou ao me receber na porta.
— Eu vim conhecer o Gabriel. Trouxe um presente para o meu sobrinho — falei entrando com a sacola na mão.
— Betina está no quartinho de bebê dando de mamar ao bezerrinho. — Ele riu descontraído, fechando a porta e se aproximando. — Quer algo para beber?
Eu já ia respondendo que aceitaria um uísque, mas me contive. Tinha que parar de beber tanto. Eu não queria me tornar um alcoólatra.
— Um café forte, se tiver.
— Eu vou passar para gente. Me acompanha? — Ele fez sinal até a cozinha.
Eu deixei a sacola com o presente do Gabriel sobre a poltrona da sala e segui Aramis. Enquanto meu cunhado preparava o café, eu olhei de novo para a tela do celular. Como não tinha nada além de algumas mensagens de trabalho, eu enfiei o aparelho de novo dentro do bolso da calça de linho e me acomodei ao redor da bancada de mármore. Percebendo minha inquietação, Aramis perguntou:
— Alguma notícia da Ana Flor?
— Ainda não, mas estou confiante que em breve eu terei.
— Está falando com tanta certeza... É intuição ou o quê? — perguntou enquanto servia as xícaras com o líquido fumegante.
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Flor do éden - redenção e amor - Parte 2
RomanceOBS: SOMENTE ALGUNS CAPÍTULOS DE DEGUSTAÇÃO. LIVRO COMPLETO NA AMAZON. OBRIGADA! *** Alessandro Ferraro Assunção acreditava que Deus o havia abandonado. Até ele conhecer Ana Flor da Luz e se apaixonar perdidamente por ela. É um homem cercado de segr...