Capítulo 4

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Oi, ovelhinhas!

Saindo mais um capítulo quentinho para vocês!

❤️❤️❤️

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❤️❤️❤️

Alessandro


— Você quer vender a sua parte do Ilícito?!

Caio me olhava estupefato acomodado à mesa do escritório no clube. Eu havia ligado para ele e para a Ludmila mais cedo e convocado uma reunião de última hora. Estava decidido a vender a minha parte na sociedade e me desligar de uma vez do Ilícito, e também daquele submundo de luxúria, sexo e imoralidade. Eu queria tomar um novo rumo para a minha vida, mesmo que fosse sem a Ana Flor ao meu lado. Só de pensar nisso, meu coração sangrava.

— Estou decidido.

— Tem certeza?

— Eu entendo muito bem a sua decisão, Alê — Ludmila falou acomodada ao meu lado. — Eu não queria trazer esse assunto à tona agora, mas já que você começou... — Ela suspirou fundo e disse: — Ionna e eu decidimos nos mudar para o Rio. Depois do que aconteceu à minha mãe, eu não posso mais deixá-la sozinha lá.

— Lud, você está querendo dizer que...

— Isso mesmo, Caio. Eu também quero vender a minha parte.

— Caralho! — Ele exclamou passando a mão em sua calvície.

— Calma, parceiro. Nós vamos resolver isso da melhor maneira possível. — Eu tentei tranquilizá-lo e olhei para Ludmila. — Se você está indo embora, quer dizer que vai vender sua parte na cafeteria também?

— Sim, Alê. Como eu disse, eu iria contar isso com mais calma, não era para ser assim. Mas minha mãe precisa de mim por perto, entende?

— Claro, Lud. Entendo perfeitamente.

— Você fica com minha parte da cafeteria? Não precisa responder agora, você pode pensar.

— Fico sim. Tranquilo. — Dei um meio sorriso para ela, sem saber como eu administraria a Doces & Sabores, sozinho.

— Obrigada! — Ela sorriu e eu assenti.

— Caio? — Eu o chamei. Meu amigo me fitou, um pouco perplexo. — Vamos fazer da melhor maneira, ok? Se você não puder adquirir a minha parte, que é maior que a da Lud, tudo bem. Lud tem prioridade, pois a situação dela é mais urgente. Compre a parte dela primeiro. A minha a gente vê depois.

— Poxa! Eu confesso que isso me pegou desprevenido.

— Eu imagino.

— As razões da Lud, eu compreendi, mas e as suas, parceiro? O que o motivou a desfazer com a sociedade? Você e eu fundamos esse clube. Eu achei que gostasse disso.

Flor do éden - redenção e amor - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora