Capítulo 5

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Oi, ovelhinhas!

Saindo mais um capítulo agora no ponto de vista de Alê!

PS: O ator Russel Crowe é o avatar do prefeito Raul, pai de Alessandro, Betina, Marla e Ravi.

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Alessandro


No outro dia, depois que deixei a empresa, eu fui até a casa de meu pai. Ele enviou mensagem dizendo que queria conversar comigo. Eu estava evitando a todos desde que Ana Flor partira, mas seria bom conversar com meu pai, desabafar.

Entrei e fui direto ao escritório. Raul me esperava lá, acomodado a sua mesa, atendendo uma ligação. Enquanto ele falava ao celular, eu acenei com a cabeça e fui ao bar. Joguei três pedrinhas de gelo dentro de um copo e despejei uma dose de uísque. Sentei-me na poltrona, bebendo, o pensamento inquieto, assim como o coração.

— O que houve com sua mão, Alê? — meu pai quis saber encerrando a ligação e fixando seus olhos em mim.

— Um arranhão.

— Como assim um arranhão? Você está usando uma tala! O que aconteceu, Alessandro?

Dei outra golada no uísque e me recostei na cadeira. Não gostava de questionamentos sobre minha vida, mas não podia deixar meu pai no escuro. Ainda mais por que eu viera até ali justamente para contar a situação de merda que eu estava enfrentando.

— Soquei a parede e fissurei o segundo e o terceiro metatarsos.

— Por que socou a parede, Alê? Foi a um médico? Está tomando remédio?

— Estou bem, pai. Fui a um médico e estou tomando as porras dos anti-inflamatórios.

— Está tomando remédio e bebendo? Você ficou maluco, meu filho?! — Raul girou na cadeira me fitando estupefato.

— São só algumas doses de uísque, pai. Relaxa!

Virei o restante da bebida na garganta e fui até o bar me servir de outra. O olhar do meu pai em acompanhou. Ele parecia nervoso, pois passou a mão no cabelo grisalho e sacudiu a cabeça.

— Você nunca exagerou na bebida, Alê! O que está acontecendo?

— Eu não estou exagerando na bebida! Você é que está agindo de forma exagerada! — rosnei, dando outra golada, possesso por Raul me chamar a atenção. Eu não era mais a porra de um menininho.

Ele se ergueu, ajeitando o casaco, me olhando atento, semblante preocupado. Parou diante de mim e disse:

— A última vez que eu o vi perdido assim foi há mais de dez anos, depois daquele fatídico dia. — Ele apertou meu ombro e continuou: — Sei que você tem lutado bravamente durante todos esses anos, meu filho. E eu me orgulho de você, da sua bravura. Mas nós não conseguimos nos esconder atrás de uma armadura de ferro para sempre. Sabe que sempre pôde contar comigo, que estou aqui para apoiar no que for preciso. No entanto, eu não posso ajudá-lo se eu não souber o que aconteceu para deixá-lo assim. Você está muito abatido, Alê. Estou preocupado com você.

Flor do éden - redenção e amor - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora