Noite de Chuva

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Eram 17:25 da noite de uma sexta-feira quando começou a chover. Jughead e Betty estavam voltando para casa em seu carro, para dispensarem a babá e ficarem abraçados com seus filhos em frente a lareira em quanto assistiam alguma coisa ou tomavam chocolate quente.

Eles eram donos do Jornal de Riverdale e da Editora River.
Trabalhavam a semana toda e só conseguiam tempo para os filhos quando chegavam em casa, as 17h, ou nos finais de semana, então tentavam aproveitar o máximo.

Quando chegaram em casa, viram seus dois anjinhos terminando a lição de casa na mesa da sala de jantar. Trancaram a porta e se puseram atrás das cadeiras em que as crianças estavam sentadas.

-Olá, meus amores! Estava com tanta saudade.- Betty disse, os abraçando por trás.- Espero que tenho se comportado!

-Olá mãe, nós comportamos como anjos.- Lili disse, virando-se para seus pais e os olhando com cara de sapeca.

-Sei...- resmungou Jughead, olhando desconfiado para sua filha.

-Senhor e senhora Jones, como foi o trabalho?- Consuelo, a babá, perguntou saindo da cozinha.

-Bom e cansativo como sempre, Consuelo, obrigada por perguntar!- Agradeceu Betty, esboçando um sorriso genuíno.

-Espero que esses pestinhas não tenham te deixado de cabelo em pé hoje, Consuelo!- foi a vez de Jughead falar.

-Não, não. Eles são uns anjinhos...!- fez uma pausa e olhou as crianças em quanto sorria com carinho depois voltou a falar- Bom, chegou minha hora de ir. Deixei sopa em cima do fogão para todos vocês. Tchau crianças!

-Tchau, tia Consuelo!- Dylan e Lili se despediram ainda sentados e voltaram ao que estavam fazendo, em quanto Consuelo se dirigia a porta com Betty.

Quando Consuelo abriu a porta, Betty estendeu um cheque a babá antes que ela saísse.

-Aqui Consuelo. Seu pagamento. E obrigada por cuidas dos meus bebês, até segunda!

Consuelo pegou o cheque e sorriu agradecida se despedindo:-Obrigada, senhora Jones. Eu adoro suas crianças. Até segunda, boa noite!

Assim que a babá foi em bora, Betty trancou a porta e foi até a sala de jantar, onde viu seu marido ajudando seus filhos com os deveres. Ela sorriu admirada com a cena e perguntou chamando a atenção dos mesmos:

-O que acham de assistirmos um filme?

-SIIIIM!!- as crianças gritaram animadas e guardaram seus materiais de estudo.

-Ótimo, então levem as mochilas para cima e me ajudam a escolher um filme em quanto a mãe de vocês toma banho.

-Ok. - em quanto Dylan subia, Lili olhou pra me e disse:-Tome banho rápido mamãe, vamos estar te esperando!

-Sim senhora!- Fez posição de sentido e viu sua filha subindo as escadas em direção ao quarto; voltou seu olhar ao marido, se aproximou do mesmo e depositou um selinho em seus lábios.- Quando eu voltar, você vai tomar banho e eu preparo a pipoca, ok?

-Ok.

Elizabeth subiu para seu quarto, foi ao closet e separou seu pijama mais quente, o deixando em cima da cama; foi aí banheiro, se despiu e ligou o chuveiro. Quando entrou de baixo da água quente sentiu os músculos de seu corpo se relaxarem e consequentemente, se sentiu mais leve.

Enquanto Betty estava no banho, Jughead e as crianças estavam em uma discussão na sala apara saber que filme iriam assistir.

-Eu quero assistir Frozen 2!- exclamou Lili, bufando e cruzando os braços, deixando seu corpo se esparramar pelo sofá.

-Mas eu quero ver Operação Big Hero!- Disse Dylan, que assim como Jughead, era mais calado, mas que quando tinha certeza de alguma coisa iria até o fim!

-Nós não vamos ver nada disso. Vamos assistir: Madagascar!

Nessa hora Elizabeth chegou na ponta da escada, que dava de frente pra sala, (com seu pijama comprido e quentinho) e concordou com o marido.

-Adorei. Vai ser Madagascar. Vai tomar banho Jug, vou fazer a pipoca!

Betty foi para a cozinha e Jughead olhou para seus filhos com um sorriso vitorioso no rosto; as criança bufaram, cruzaram os bracinhos e fizeram cara de emburrados. Jughead riu e se levantou, indo tomar seu banho.

•••

Quando Betty chegou com um balde de pipoca na sala, Jug desceu as escadas e se sentou com a família, dando play no filme escolhido.

Em quanto assistiam o filme, a chuva engrossou e a família se cobriu com uma manta que deixavam perto do sofá. Quando o filme estava quase acabando, um trovão ecoou do lado de fora da casa e as luzes se apagaram. A força acabou!

-E agora?! Como vamos terminar o filme?- Dylan perguntou.

-Esta muito escuro.- Lili disse enquanto segurava a mão do pai.- Estou com medo!

-Nós vamos estar aqui do seu lado, vamos aproveitar e dormir.- sugeriu Jughead abraçando a filha.

-Não vamos conseguir dormir assim pai!- Disse Dylan

-Só se formos para o quarto de vocês...- sugeriu Lili.

-Tudo bem, vamos!- Betty disse se levantando pegando a manta.

As crianças comemoraram e subiam com Betty em quanto Jughead levava os copos e o balde pipoca até a cozinha. Quando chegou no quarto, se deitou com sua família em sua enorme cama, se abraçaram e quando os adultos estavam quase caindo de sono, as crianças se soltaram dos braços dos pai e de sentaram na cama os fazendo estranhar a atitude e se sentarem junto as crianças.

-O que aconteceu, amores?- Elizabeth perguntou preocupada.

As crianças se, que estavam entre seus pais, se olharam e responderam juntas:-Não conseguimos dormir!

-E se contarmos uma história para vocês??- Jughead perguntou, despertando sorrisos de quem adorou a ideia no rosto dos filhos.

-Sim!- As crianças confirmaram juntas, como bons admiradores de histórias.

-Qual vocês querem?- Perguntou Betty, com semblante de sono.

-Não sei. E se vocês inventassem?- Sugeriu Dylan

-Não. Tem que ser uma história verdadeira!- exclamou Lili, pensativa.

-Como o que?- Perguntou Jughead, analisando a feição pensativa da filha.

Depois de pensar um pouco, Lili esboça um sorriso com a ideia que teve e perguntou eufórica:

-Como vocês se conheceram?!

•••

Uma História De Amor ᵇᵘᵍʰᵉᵃᵈOnde histórias criam vida. Descubra agora